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Mostrando postagens de junho 19, 2018

Buracos de minhoca podem já ter sido detectados, propõem físicos

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Túneis no espaço-tempo Ainda é uma ideia especulativa - uma hipótese -, mas uma daquelas que pode revolucionar a astrofísica e trazer um novo nível de interesse para a ciência e para as viagens espaciais.  Pablo Bueno e seus colegas da Universidade de Leuven, na Bélgica, afirmam que a humanidade já pode ter detectado buracos de minhoca.  Os buracos de minhoca - ou Pontes de Einstein-Rosen - são, teoricamente, túneis no espaço-tempo. Atravessando-os seria possível "saltar" de um ponto no espaço para outro, muito distante, sem precisar percorrer as longas distâncias que os separam. Esses túneis espaço-temporais ganharam popularidade por meio dos filmes de ficção científica, mas têm sido foco de atenção dos físicos há décadas. Albert Einstein e Nathan Rosen publicaram seu trabalho sobre eles em 1935 e levaram a fama, mas o físico austríaco Ludwig Flamm havia publicado um trabalho sobre túneis no espaço-tempo em 1916. Agora, uma dupla de físicos espanhóis e seus

Nenhum planeta nove? Pilha de pequeno corpo poderia explicar órbitas ímpares

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Novas pesquisas mostram que as interações entre pequenos objetos além da órbita de Netuno - e não um hipotético Planeta Nove - poderiam ser a razão pela qual alguns objetos distantes do sistema solar “se destacam” de suas órbitas originais. Uma renderização artística de Sedna, que parece avermelhada nas imagens do telescópio. NASA / JPL-Caltech Os astrônomos têm lutado para explicar as órbitas de 30 ou mais corpos nas bordas externas do sistema solar, chamadas de "objetos destacados". Esses mundos são menores que Plutão e viajam em trajetórias elípticas ao redor do Sol.    Sedna é um dos objetos destacados mais conhecidos: um mundo avermelhado encontrado em 2003, é um terço do tamanho da Lua e tem um período orbital de 11.400 anos - o mais longo de qualquer objeto conhecido no sistema solar.  Na aproximação mais próxima, ela passa 76 vezes mais longe que a distância entre o Sol e a Terra.  No seu ponto mais distante, ela ultrapassa 900 vezes essa distância.

Um ou dois BURACOS NEGROS? Nuvens de poeira podem explicar características Intrigantes dos NÚCLEOS GALÁCTICOS ATIVOS

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Impressão de artista do aspeto de um núcleo galáctico ativo. O disco de acreção produz a luz brilhante no centro. A região de linha ampla está logo acima do disco de acreção e perde-se no brilho. As nuvens de poeira são direcionadas para cima devido à intensa radiação. Crédito: Peter Z. Harrington Investigadores da UCSC (Universidade da Califórnia em Santa Cruz) pensam que nuvens de poeira, em vez de buracos negros gémeos, podem explicar as características encontradas em NGAs (núcleos galácticos ativos). A equipa publicou os seus resultados na edição de 14 de junho da revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Muitas galáxias grandes têm um NGA, uma pequena região central brilhante alimentada por matéria que espirala na direção de um buraco negro supermassivo. Quando estes buracos negros engolem vigorosamente a matéria, são cercados por gás quente e veloz que a que se dá o nome "região de linha ampla" (porque as linhas espectrais dessa