Postagens

Mostrando postagens de fevereiro 7, 2020

E se pudéssemos ouvir o Sol? O que escutaríamos daqui da Terra?

Imagem
A uma distância de 149.600.000 km da Terra, o Sol arde a uma temperatura superficial de 5.500 °C, aproximadamente. Para nós, ele é apenas um círculo amarelo no céu que ilumina o dia, silenciosamente. No entanto, a estrela seria incrivelmente barulhenta para nós se pudéssemos ouvi-la em ação. Como o som não se propaga no vácuo do espaço, é impossível ouvir qualquer ruído vindo do Sol. Mas isso não significa que o astro do Sistema Solar seja silencioso: se pudéssemos alterar as leis da física por um instante e fazer com que os sons do Sol chegassem até nós, ficaríamos surpresos. Nessa realidade alternativa, o Sol seria uma máquina perpétua de ruído branco, estridente e com alta intensidade. "O Sol é extraordinariamente alto", diz o especialista em heliofísica Craig DeForest. Em um tópico do Reddit, ele respondeu como seria se pudéssemos ouvir a estrela e, com base em alguns cálculos rápidos, a resposta pode ser resumida em: o Sol é ensurdecedor; afinal, trata-se

Esta estrela está literalmente arrastando o espaço-tempo atrás de si

Imagem
O efeito foi previsto por Einstein e detectado de forma muito pequena na Terra, mas um sistema muito distante arrasta consigo o espaço-tempo de forma muito mais evidente. A tecnologia e as características de um sistema binário permitem que astrônomos façam o registro do que Einstein havia previsto. Mas, talvez, nem ele soubesse que um dia o arrasto de referenciais seria observado. O arrasto de referenciais é uma das previsões da teoria geral da relatividade de Einstein. De acordo com ela, qualquer corpo em rotação arrasta consigo o tecido do espaço-tempo próximo a si. O efeito do arrasto de referenciais é tão pequeno que, normalmente, não é percebido. Para se ter uma ideia, esse efeito gravitomagnético provocado pela rotação da Terra, precisa de um satélite como o Gravity Probe B para ser observado. Além disso, a detecção de alteração de graus é de 40 milissegundos de arco por ano, o equivalente a, aproximadamente, um grau a cada 100 mil anos. Um exemplo mais evidente

Encontrados "ecos" no espaço que contrariam a teoria da relatividade de Einstein

Imagem
 Stephen Hawking elaborou em 1974 argumentos teóricos sobre buracos negros que contrariam a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Essas ideias sugerem a existência de algo chamado “radiação Hawking”, até hoje controversa, já que as propostas de Einstein se provaram estar corretas em muitas ocasiões a partir de observações espaciais. Mas isso pode estar prestes a mudar graças a uma nova detecção de ondas gravitacionais. Quando duas estrelas de nêutrons colidiram e criaram um poderoso tremor no universo, suas ondas gravitacionais viajaram pelo espaço até que cientistas puderam detectá-las na Terra, em 2017. Isso aparentemente validava a teoria da relatividade geral. Mas, agora, examinando as gravações dessas ondas, uma dupla de físicos acredita que encontrou evidências de que surgiu ali um buraco negro que, na verdade, violaria o modelo de Einstein. Einsten x Hawking Na relatividade geral, os buracos negros são singularidades infinitamente compactadas, cercada

Quantas estrelas eventualmente colidem como buracos negros? O Universo dá uma estimativa

Imagem
Impressão de artista que mostra as colisões de dois buracos negros, parecidas àquelas detetadas pelos detetores de ondas gravitacionais LIGO e Virgo. Crédito: LIGO/Caltech/MIT/Universidade Estatal de Sonoma (Aurore Simonnet) Desde o avanço na astronomia de ondas gravitacionais em 2015, que os cientistas foram capazes de detetar mais de uma dúzia de pares de buracos negros - conhecidos como buracos negros binários - graças às suas colisões. No entanto, os cientistas ainda debatem quantos destes buracos negros nascem a partir das estrelas e como são capazes de se aproximar o suficiente para uma colisão durante a vida útil do nosso Universo. Agora, um novo e promissor estudo desenvolvido por um astrofísico da Universidade de Vanderbilt poderá dar-nos um método para encontrar o número de estrelas disponíveis na história do Universo que colidem como buracos negros binários. A investigação, publicada na revista The Astrophysical Journal Letters, vai ajudar futuros cientistas

Buraco negro da Via Láctea tem bolhas de gás que um dia já foram estrelas

Imagem
Bolhas orbitam o buraco negro da galáxia. Descoberta foi publicada em artigo no início da janeiro. No centro da nossa galáxia, a Via Láctea, existe um buraco negro supermassivo com a massa equivalente a 4 milhões de sóis. Esse fato parece ser a regra no universo, todas as galáxias devem abrigar um buraco negro supermassivo no seu centro. Algumas galáxias aparentemente possuem até mais de um buraco negro, sugerindo que no passado tenha havido uma colisão entre duas galáxias. O estranho, no caso da Via Láctea, é que ele não é tão massivo quanto nas outras galáxias. Além de ser um caso de buraco negro supermassivo, nem tão super assim, o buraco negro central de nossa galáxia é bastante pacífico. Diferente da maioria dos outros casos, o "Sgr A*", como o buraco negro no centro da Via Láctea é chamado, permanece adormecido a maior parte do tempo. Isso é um indicativo que não há muito material para ser engolido, pois somente nesses momentos ele pode ser detectado através