Postagens

Mostrando postagens de janeiro 27, 2021

Mistério resolvido? A estranha estrela rodeada de “megaestrutura alienígena” não está sozinha

Imagem
  Uma nova pista que acaba de ser encontrada pode ajudar a resolver o mistério da estranha estrela Tabby. KIC 8462852 parece ter um companheiro binário que pode estar a contribuir para as suas quedas irregulares de brilho.   Os astrónomos observaram a estrela Tabby, também conhecida como KIC 8462852, pela primeira vez na década de 1890. Mas em 2015, Tabetha Boyajian, astrofísica da Louisiana State University, descobriu algo incomum – o brilho da estrela diminuía irregularmente durante um período de dias ou semanas.   As observações de Boyajian mostraram que, às vezes, o brilho da estrela reduzia apenas um pouco, mas noutros momentos, caía até 22%.   Investigações subsequentes de outra equipa de cientistas mostraram que o brilho geral da estrela – que está localizada a mais de mil anos-luz da Terra na constelação de Cygnus – também estava a diminuir com o tempo.   Agora, de acordo com o ScienceAlert, foi descoberta a presença de uma estrela companheira numa órbita ampla que pode

“Jato azul” partindo da Terra em direção ao espaço? Astrônomo explica fenômeno

Imagem
  A revista científica Nature publicou um artigo com astrônomos da Estação Espacial Internacional (ISS) descrevendo a observação de um “jato azul” partindo da Terra em direção ao espaço. O fenômeno foi avistado pelo Monitor Europeu de Interações Atmosféricas Espaciais (ASIM) perto da ilha de Naru, no Oceano Pacífico.   “Um blue jet é um tipo raro de evento luminoso transiente, também chamado de TLE. Eles ocorrem acima das nuvens de tempestade e seus estudos eram basicamente limitados a especulações acerca de alguns relatos até o final do século XX. Esse fenômeno ocorre a partir de uma intensa descarga elétrica que parte do topo das nuvens de tempestade e vai até o limite da mesosfera, cerca de 95 quilômetros de altitude”, explica Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia, membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira – e diretor técnico da Bramon – Rede Brasileira de Observação de Meteoros.   O astrônomo conta que antigamente o “jato azul” era considerado

Astrónomos descobrem primeiro planeta sem nuvens semelhante a Júpiter

Imagem
Impressão de artista de WASP-62b, o primeiro exoplaneta semelhante a Júpiter sem nuvens ou neblina na sua atmosfera observável. A ilustração é desenhada a partir da perspetiva de um observador perto do planeta. Crédito: M. Weiss/Centro para Astrofísica | Harvard & Smithsonian   Os astrónomos do Centro para Astrofísica | Harvard & Smithsonian detetaram o primeiro planeta semelhante a Júpiter sem nuvens ou neblina na sua atmosfera observável. As descobertas foram publicadas este mês na revista The Astrophysical Journal Letters.   Batizado de WASP-62b, o gigante gasoso foi detetado pela primeira vez em 2012 pelo levantamento WASP (Wide Angle Search for Planets). A sua atmosfera, no entanto, nunca havia sido estudada detalhadamente até agora.   "Para a minha tese, estive a trabalhar na caracterização do exoplaneta," diz Munazza Alam, estudante do Centro para Astrofísica que liderou o estudo. "Pego em planetas descobertos e acompanho-os a fim de caracterizar as suas a

Inclinação de Saturno provocada pelas suas Luas

Imagem
Dois cientistas do CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique) e da Universidade Sorbonne que trabalham no Instituto de Mecânica Celeste e de Cálculo de Efemérides (Observatório de Paris/CNRS) acabam de mostrar que a influência dos satélites de Saturno pode explicar a inclinação do eixo de rotação do gigante gasoso. O seu trabalho, publicado dia 18 de janeiro de 2021 na revista Nature Astronomy, também prevê que a inclinação vai aumentar ainda mais nos próximos milhares de milhões de anos. Mais ou menos como Davi contra Golias, parece que a inclinação de Saturno pode na verdade ser provocada pelas suas luas. Esta é a conclusão de um trabalho recente realizado por cientistas do CNRS, da Universidade Sorbonne e da Universidade de Pisa, que mostra que a atual inclinação do eixo de rotação de Saturno é provocada pela migração dos seus satélites e, principalmente, da sua maior lua, Titã.   Observações recentes mostraram que Titã e as outras luas estão a afastar-se gradualmente d

A matéria não é feita de partículas ou ondas. "Ficamos atônitos", disseram os cientistas

Imagem
  Matéria é o que compõe o universo, mas o que é matéria? Essa pergunta é complicada para aqueles que pensam nisso, especialmente para os físicos. Refletindo tendências recentes na física, meu colega Jeffrey Eischen e eu descrevemos uma maneira atualizada de pensar sobre o assunto. Propomos que a matéria não é feita de partículas ou ondas, como se pensava há muito tempo, mas – mais fundamentalmente – que a matéria é feita de fragmentos de energia.   De cinco para um Os gregos antigos conceberam cinco blocos de construção de matéria: terra, água, ar, fogo e éter. Éter foi a matéria que encheu os céus e explicou a rotação das estrelas, como observado a partir do ponto de vista da Terra. Estes foram os primeiros elementos mais básicos dos quais se poderia construir um mundo. Suas concepções dos elementos físicos não mudaram dramaticamente por quase dois mil anos.   Então, cerca de 300 anos atrás, Sir Isaac Newton introduziu a ideia de que toda a matéria é feita partículas. 150 anos