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Mostrando postagens de setembro 25, 2013

As chuvas de meteoros que você verá no Brasil em breve

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Outubro é mês de chuva de meteoros. Novembro e dezembro também. Veja como observar esses fenômenos no Brasil   Frequentemente , a atmosfera terrestre é invadida por meteoroides em velocidades altíssimas. Em chamas, estes fragmentos iluminam o céu e dão origem às chuvas de meteoros . Estes fenômenos têm data certa para acontecer e podem ser observados em noites de tempo bom, preferencialmente longe das luzes das grandes cidades. Segundo André da Silva, astrônomo do Observatório Dietrich Schiel, da USP São Carlos, a melhor forma de observar as chuvas é após a meia noite e requer apenas um equipamento: os olhos. “Sente-se em uma cadeira reclinada, olhe para cima e fatalmente irá enxergá-las”, explicou. Quem desejar, pode ainda usar apps como o Stellarium . Disponível em iOS e Android , ele informará a localização da constelação da qual a chuva virá, facilitando saber para onde direcionar o olhar. Confira e anote na agenda quais são as próximas chuvas de meteoros que você poderá ob

Estudo sugere que a origem do universo pode estar em um buraco negro 4D

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Cientistas refutam a teoria do Big Bang e encontram uma nova explicação para o surgimento do universo Questionando uma das teorias científicas mais famosas, cosmologistas da Universidade de Waterloo, no Canadá, acabam de apresentar uma nova explicação para o surgimento do universo. Eles acreditam que o universo teria se formado a partir dos detritos de uma estrela de quatro dimensões que sofreu um colapso e se transformou em um buraco negro – o que explicaria por que o cosmos se apresenta de maneira bastante uniforme em todas as direções. De acordo com a notícia da revista Nature, o Big Bang – que é a teoria mais aceita até o momento – assume que o universo surgiu da explosão de uma matéria densa.   Mas o que ninguém sabe explicar é o que teria dado início a essa explosão – as conhecidas leis da Física não dão conta de nos dizer o que teria acontecido naquele momento. Outro indício sustentado pelos cientistas é que ainda não se encontrou uma maneira de explicar como uma exp

O brilho frio da formação estelar

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Primeira luz de uma nova câmara poderosa do APEX Esta imagem da região de formação estelar NGC 6334 é uma das primeiras imagens científicas do instrumento ArTeMiS montado no APEX. A imagem mostra o brilho detectado no comprimento de onda de 0,35 milímetros, emitido pelas densas nuvens de grãos de poeira interestelar. As novas observações da ArTeMiS estão a laranja e foram sobrepostas a uma imagem da mesma região obtida no infravermelho próximo pelo telescópio VISTA do ESO, instalado no Paranal. Créditos:ESO   Um novo instrumento chamado ArTeMiS acaba de ser instalado com sucesso no APEX - o Atacama Pathfinder Experiment. O APEX é um telescópio de 12 metros de diâmetro instalado a elevada altitude no deserto do Atacama, que opera nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro - entre a radiação infravermelha e as ondas rádio do espectro electromagnético - dando aos astrónomos uma ferramenta valiosa para observar o Universo. A nova câmara forneceu já uma bela i

Há 167 anos, era descoberto o 1º planeta previsto matematicamente

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Netuno foi o primeiro planeta cuja existência não foi prevista por observação   A sonda Voyager 2 registrou essa imagem durante sua passagem por Netuno em 1989 Foto: Nasa / Divulgação   Uma das características da astronomia é que ela consegue prever com precisão o movimento dos principais corpos estudados. Com muitos anos de antecedência, sabemos o dia exato de um eclipse, por exemplo. Contudo, quando o planeta Urano não se movia conforme o previsto, os cientistas dessa área sabiam que havia algo errado. Coube a um matemático, o francês Urbain Joseph Le Verrier, propor a massa e posição de outro corpo que estaria influindo no movimento de Urano. Esse objeto depois ganhou o nome de Netuno, o primeiro planeta cuja existência foi prevista matematicamente, e não por observação.​   A princípio, Le Verrier foi ignorado pelos astrônomos franceses. Ele então mandou seus cálculos para Johann Gottfried Galle, do observatório de Berlim. Este encontrou Netuno logo na primeira noite

A Nuvem Interestelar Local

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Créditos e direitos autorais : NASA , Goddard , Adler , U. Chicago , Wesleyan   As estrelas não estão sozinhas. No disco de nossa galáxia, a Via Láctea , cerca de 10 por cento da matéria visível está na forma de gases, chamados de meio interestelar (interstellar medium ou ISM, em inglês). O ISM não é uniforme , e apresenta remendos até mesmo perto do nosso Sol . Pode ser bastante difícil detectar o ISM local , porque ele bastante tênue e emite muito pouca luz. Entretanto, por ser composto basicamente de gás hidrogênio , ele absorve algumas cores bastante específicas que podem ser detectadas à luz das estrelas mais próximas . Um mapa de operação do ISM local, no espaço de 20 anos-luz, baseado em observações em curso e recentes detecções de partículas do Satélite Explorador da Fronteira Interestelar ( IBEX , na sigla em inglês) em órbita é mostrado acima .   Estas observações mostram que o nosso Sol está se movendo através de uma Nuvem Interestelar Local à medida que