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Mostrando postagens de setembro 23, 2019

Antes do Big Bang

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Para mim, o Big Bang não existiu”, disse o físico paulista Juliano César Silva Neves, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Muito embora a teoria do Big Bang seja, nas últimas cinco décadas, o conjunto de ideias mais conhecido – e mais aceito – para explicar o início e a evolução do Universo, ainda assim não é exatamente consenso entre os cientistas, segundo Neves, que faz parte de um grupo de pesquisadores que ousa imaginar uma origem diferente. Físico propõe eliminar necessidade de singularidade cosmológica no espaço-tempo e aponta que fase de expansão atual foi precedida por uma de contração. Artigo foi publicado na General Relativity and Gravitation. Imagem: NASA/CXC/M.Weiss Em trabalho publicado na revista General Relativity and Gravitation, Neves sugere a eliminação de um aspecto fundamental do modelo padrão cosmológico: a necessidade da existência de uma singularidade cosmológica no início d

Dentro de meses, 6 tranquilas galáxias se tornaram intensos quasares

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Comparado com as nossas brevíssimas vidas humanas com os eventos em escalas astronômicas tendem a parecer extremamente lentos. Mas nem sempre é assim.  De uma maneira fenomenal, seis galáxias se transformaram de maneira impressionante em poucos meses. De galáxias relativamente tranquilas elas se transformaram a quasares ativos – os tipos mais brilhantes de galáxias, emitindo enormes quantidades de radiação. Isso não é apenas incrivelmente legal – esses eventos podem ajudar a resolver um debate de longa data sobre o que produz a luz em um tipo específico de galáxia. De fato, eles podem indicar um tipo anteriormente desconhecido de atividade do núcleo galáctico. Todas elas eram galáxias de região linear de baixa ionização nuclear (LINER, na sigla em inglês). Em termos de brilho elas são como os “filhos do meio” galácticos. Galáxias LINER compõe um terço das galáxias conhecidas. Brilham mais mais do que as galáxias que possuem os gigantescos buracos negros supermassivos

O que parecem ser buracos negros podem ser objetos de energia escura

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Astrônomos tipicamente consideram que buracos negros são formados por grande estrelas que morrem, mas em 1966 o jovem físico russo Erast Gliner propôs uma hipótese diferente: estrelas muito grandes poderiam entrar em colapso e formar Objetos Genéricos de Energia Escura (GEODEs, na sigla em inglês). Esses objetos podem parecer buracos negros quando são vistos de fora, mas contêm energia escura ao invés de singularidade. A energia escura é um tipo hipotético de energia que estaria em todo o espaço e que tenderia a acelerar a expansão dele. No final do último mês de agosto, Kevin Croker e Joel Weiner, da Universidade do Havaí (EUA), publicaram na revista The Astrophysical Journal um estudo que traz novidades importantes para a compreensão da expansão do universo e sobre o que acontece com estrelas no fim da vida delas. O trabalho é baseado na hipótese de Gliner e na descoberta feita de 1998 de que a expansão do universo está acelerando. O trabalho de 1998 não reconheceu, po