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Mostrando postagens de junho 29, 2023

Começou uma nova era de descobertas exoplanetárias, graças a imagens de um "irmão mais novo" de Júpiter

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Astrónomos, utilizando o Observatório W. M. Keck em Maunakea, no Hawaii, descobriram um dos planetas de menor massa cujas imagens foram captadas diretamente.  Não só conseguiram medir a sua massa, como também determinaram que a sua órbita é semelhante à dos planetas gigantes do nosso próprio Sistema Solar.   O movimento do exoplaneta AF Lep b (mancha branca mais ou menos na posição das 10 horas do relógio) em torno da sua estrela hospedeira (centro) pode ser visto nestas duas imagens tiradas em dezembro de 2021 e fevereiro de 2023. As imagens foram obtidas usando o telescópio de 10 metros do Observatório W. M. Keck no Hawaii. Crédito: Kyle Franson, Universidade do Texas em Austin/W. M. Keck   O planeta, chamado AF Lep b, é um dos primeiros a ser descoberto através de uma técnica chamada astrometria; este método mede os movimentos subtis de uma estrela hospedeira ao longo de muitos anos para ajudar os astrónomos a determinar se companheiros orbitais difíceis de ver, incluindo planetas

Uma mensagem do Universo Gravitacional

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  Crédito da Ilustração: NANOGrav Physics Frontier Center; Texto: Natalia Lewandowska (SUNY Oswego)   Monitoramento de 68 pulsares com radiotelescópiosmuito grandes, o Observatório Norte-Americano de Ondas Gravitacionais Nanohertz (NANOGrav) descobriu evidências para o fundo da onda gravitacional (GW) medindo cuidadosamente pequenas mudanças nos tempos de chegada dos pulsos. Esses deslocamentos são correlacionados entre diferentes pulsaresde forma a indicar que eles são causados por GWs. Este fundo GW é provavelmente devido a centenas de milhares ou mesmo milhões de binários de buracos negros supermassivos. Equipes da Europa, Ásia e Austrália também divulgaram seus resultados de forma independente hoje. Anteriormente, os detectores LIGO e Virgo detectaram GWs de alta frequência a partir da fusão de pares individuais de objetos em órbita massiva, como buracos negros de massa estelar. A ilustração em destaque destaca esse tremor de espaço-tempo resultado ao descrever dois buracos negro

NASA está se preparando para escavar solo da Lua em 2032

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NASA/JPL A NASA quer extrair recursos da Lua na próxima década — e, talvez, os primeiros passos para isso aconteçam em 2032, ano em que a agência espacial planeja escavar solo lunar. Segundo Gerald Sanders, cientista da NASA, a agência está procurando formas para quantificar os possíveis recursos disponíveis por lá, como uma forma de se preparar para missões tripuladas de longa duração. “Estamos literalmente apenas arranhando a superfície”, observou Sanders. No fim do mês, a NASA deve enviar uma broca de testes à Lua. Depois, na próxima década, a ideia é realizar uma escavação do solo lunar em larga escala, junto de uma usina de processamento do material em 2032. Os primeiros clientes da instalação devem ser empresas comerciais de foguetes, já que os recursos obtidos por lá podem ser usados para a produção de combustível e de oxigênio. Por isso, ele explicou que a NASA está tentando investir na etapa de exploração lunar como uma forma de entender os recursos disponíveis. No momento, a

Estrelas ricas em metais são menos adequadas para encontrar vida alienígena em outros planetas?

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Uma nova pesquisa sugere que a quantidade de metal que uma estrela contém pode ser um fator crucial na busca por vida alienígena em outros planetas – e que estrelas pobres em metais podem estar mais protegidas da radiação UV nociva. Crédito: Goddard Space Flight Center da NASA   Apesar da aparente vastidão infinita do cosmos, a Terra é o único lugar conhecido por abrigar vida. Como tal, os humanos há muito se perguntam se nosso mundo é o único lugar onde a vida surgiu – um processo conhecido como abiogênese. Um novo estudo pode oferecer algumas pistas tentadoras. Cientistas planetários do Instituto Max Planck de Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha, mostraram que a metalicidade das estrelas, ou a quantidade de metal que uma estrela contém, é um fator importante em nossa busca contínua por vida complexa em outros lugares do universo, de acordo com um artigo publicado recentemente na Nature. Além disso, os cientistas sugerem que os planetas ao redor de estrelas pobres em metais d

Este pode ser o 1º planeta que sobreviveu à morte da sua estrela

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  W. M. Keck Observatory/Adam Makarenko Um exoplaneta improvável foi encontrado. Chamado Halla, ele orbita a estrela gigante vermelha Baekdu a metade da distância entre a Terra e o Sol, ou seja, está tão próximo que deveria ter sido destruído por ela. A sobrevivência dele sugere que, talvez, alguns mundos possam resistir ao fim de suas estrelas. Em 5 bilhões de anos, o Sol deve esgotar as reservas de combustível para as reações que sustentam sua estrutura. Quando isso acontecer, ele vai se transformar em uma estrela gigante vermelha, cujas camada mais externas vão se expandir. A má notícia é que os planetas rochosos, incluindo a Terra, devem acabar devorados. Já o planeta recém-encontrado parece ter resistido a este processo. As oscilações da estrela Baekdu mostraram que ela está queimando hélio em seu núcleo, o que mostra que já havia se expandido em uma gigante vermelha. A estrela pode ter se expandido a até 1,5 vez a distância orbital do planeta e, depois, teria voltado ao taman