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Mostrando postagens de julho 14, 2011

O Que Aconteceria Se a Terra Tivesse Mais Luas?

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Seria uma revolução natural. Pelo menos quatro fenômenos sofreriam grandes alterações: o ciclo das marés, a duração dos dias, a iluminação noturna e a quantidade de eclipses lunares. Isso porque nosso satélite exerce grande influência no sobe-e-desce dos oceanos, na velocidade de rotação da Terra (que determina a duração dos dias) e na quantidade de luz refletida do Sol para cá. No infográfico ao lado, a gente explica com detalhes todas essas mudanças, supondo que nosso planeta azul tivesse mais duas luas, do mesmo tamanho que a "original" e em distâncias equivalentes, a 384 mil quilômetros daqui. A gente está viajando nessa suposição, mas a idéia não é tão absurda assim: alguns pesquisadores juram que a Terra já tem mais de uma lua!   Essa tese é superpolêmica, mas uma coisa é certa: nunca chegaremos nem perto do número de luas dos planetas mais distantes do Sol. Astros como Júpiter, Saturno, Netuno, Urano e Plutão estão localizados numa região do sistema solar de bai

Marte para os Astrônomos

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Quando Marte fica mais próximo da Terra (cerca de 59 milhões de quilômetros de distância), pode ser observado até mesmo com os telescópios mais simples. Algumas áreas de interesse dos astrônomos podem ser vistas com facilidade. A Terra vista de Marte. Credito: NASA As calotas polares, no entanto, são as favoritas de muitos observadores destemidos. A calota polar do hemisfério sul pode se estender até 50º de latitude ou ficar bem pequena, dependendo da estação do ano. Áreas claras do planeta vermelho incluem as “Hellas”, que são vales profundos na superfície do planeta. Há também áreas escuras na superfície do planeta, assim como “Sirtis Major” que tem o formato de um grande V. Não se pode esquecer do Lacus Solis, que é muito famoso e conhecido como O Olho de Marte. A maior aproximação de Marte com a Terra ocorreu em 27 de agosto de 2003. O planeta chegou a uma distância de 55.758.008 quilômetros. Algo interessante ao se observar Marte é um termo conhecido como Oposição. A Oposição o

Galáxias distantes revelam segredos da evolução do universo

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compreensão da evolução do universo ao que conhecemos hoje está sendo ampliada cada vez mais. Isso graças à tecnologias que permitem avanços na astronomia e que estão revolucionando a visão humana da história cósmica.  Só na última década, grandes pesquisas astronômicas forneceram amostras de centenas de milhares ou até mesmo milhões de corpos celestes. Isso permitiu análises de interconexões detalhadas entre as galáxias. A nova imagem do SDSS-III de todo o céu, o maior já feito. No canto superior esquerdo é uma visão de uma pequena parte do céu, centrado na galáxia Messier 33 (M33). A imagem superior central é um zoom-in adicional sobre M33. A imagem da direita mão-top é um zoom mais para M33 mostrando o objeto NGC 604. No fundo é um mapa de todo o céu derivada da imagem SDSS-III, dividido em hemisférios norte e sul de nossa galáxia.CRÉDITO: M. Blanton e do SDSS-III Esses estudos são possíveis pela rápida aceleração tecnológica dos computadores, que podem armazenar e analisar uma

NASA realiza missão para conferir se o asteroide Vesta tem uma lua

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Você pode pensar em asteroides como corpos isolados, correndo sozinhos através do espaço, mas é perfeitamente possível que esses “solitários” tenham companheiros. Por exemplo, o debate sobre se o gigante asteroide Vesta tem ou não uma lua poderá ser decidido em breve. A sonda Dawn da NASA vai entrar em órbita em meados de julho para tirar fotografias da rocha, que darão aos cientistas a melhor evidência a favor ou contra a existência de uma lua em torno de Vesta. De fato, asteroides como Ida (31 quilômetros (km) de largura), Pulcova (145 km), Kalliope (166 km) e Eugenia (217 km), cada um tem uma lua. O Sylvia (282 km de extensão) tem duas luas. Medindo 531 km de diâmetro, é bem provável que o Vesta tenha uma lua também. A sonda Dawn sugere uma possível fonte de uma lua em torno de Vesta. Quando um outro corpo colide com um asteroide, os detritos resultantes podem ficar em órbita ao redor do asteroide e colapsar gradualmente para formar uma lua. Outra possibilidade é um jogo de “pinba

Van Gogh Na Lua

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Créditos da Imagem NASA LOLA (Goddard Space Flight Center e MIT ) Que imagem é essa, seria um detalhe do famoso quadro Starry Nigth? Ou talvez uma representação da nossa vizinhança galáctica? A resposta para ambas as perguntas é não. Essa imagem é o último lançamento feito pela equipe do instrumento LOLA da sonda LRO e mostra a inclinação das feições localizadas próximas do polo sul lunar. O Lunar Orbiter Laser Altimeter fez medidas ultra precisas das distâncias entre a sonda LRO até pequenos pontos na superfície da Lua. Com pontos adjacentes distantes somente por 25 metros, a equipe que trabalha com o LOLA gerou esse mapa de inclinações, com as cores vermelho e branco representando as inclinações superiores a 25˚, e a cor azul escuro representando inclinações inferiores a 5˚. O anel interno íngreme das crateras se destaca na imagem e um desses anéis indefinido se destaca ainda mais e pode ser visto na parte superior direita da imagem. A maior parte das crateras são interessantes e re

NGC 346: ESO revela berçário estelar dentro da Pequena Nuvem de Magalhães

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NGC 346: região de formação estelar ativa dentro da galáxia vizinha Pequena Nuvem de Magalhães, capturada pelo telescópio de 2,2 metros em La Silla, Chile. Crédito: ESO O ESO (European Southern Observatory) publicou a imagem do berçário estelar NGC 346 , a região de formação estelar mais brilhante de nossa vizinha galáctica, a Pequena Nuvem de Magalhães , que reside a 210.000 anos-luz, na constelação de Tucano. Neste aglomerado estelar, o gás é aquecido, excitado e dispersado pela radiação, vento e calor emitidos por estrelas de grande massa, formando uma estrutura de nebulosa envolvente em filamentos que lembram uma teia de aranha. Esta imagem foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager (WFI) montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros no Observatório de La Silla, no Chile. A NGC 346 é uma estrutura em mudança permanente, alterando-se com o passar das eras cósmicas. À medida que novas estrelas vão se formando a partir da matéria concentrada na região, o brilho destas novas estrelas

Gum 22: Imagem do WISE Mostra Regiões de Formação de Estrelas por Todo o Lado

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Essa imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer da NASA ou WISE, destaca algumas regiões de formação de estrelas. Existem cinco centros distintos de nascimento de estrelas somente nessa imagem. Nebulosas de formação de estrelas (chamadas de regiões HII pelos astrônomos) são nuvens de gás e poeira que tem sido aquecida por estrelas próximas recentemente formadas na mesma nuvem e que já apareceram em outras imagens do WISE. A nuvem maior e mais brilhante, na parte superior direita é conhecida como Gum 22. Seu nome foi dado em homenagem ao astrônomo australiano Colin Gum que pesquisou o céu do hemisfério sul no começo dos anos de 1950 procurando por regiões de formação de estrelas como essa. Ele catalogou 85 novas regiões, que receberam o nome de Gum 1 até Gum 85, a cratera Gum na Lua também tem esse nome em homenagem ao astrônomo australiano. Caminhando em sentido horário encontra-se a Gum 22, as outras nebulosas catalogadas na imagem são a Gum 23 (parte da mesma nuvem da Gum

Hubble Homenageia Netuno em Sua Primeira Volta ao Redor do Sol Desde a Sua Descoberta

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Netuno gira ao redor do seu eixo uma vez a cada 16 oras. Desse modo, as 4 imagens acima separadas por um intervalo de 4 horas cobrem um dia completa do gigante gasoso mais distante do Sistema Solar. Essas imagens foram registradas pelo Telescópio Espacial Hubble no final do mês de Junho de 2011 e combinam exposições feitas com filtros da luz visível e do infravermelho próximo para mostrar as nuvens de alta altitude compostas de cristais de gelo de metano e que se destacam contra o fundo azulado de Netuno. Pelo fato do eixo de rotação de Netuno ser inclinado em relação ao seu plano orbital de 29 graus, na Terra a inclinação é de 23.5 graus, Netuno possui estações do ano como na Terra. À medida que o verão começa no hemisfério sul de Netuno e o inverno no hemisfério norte as observações feitas com o Hubble mostram as atividades das nuvens derivando para o hemisfério norte. De fato a progressão das estações de Netuno completa um ciclo agora, desde que a sua posição foi prevista pelo mate