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Mostrando postagens de agosto 7, 2012

A Nebulosa Tulipa na constelação do Cisne

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Créditos e Direitos Autorais: Michael Joner, David Laney ( West Mountain Observatory , BYU); Processing - Robert Gendler Essa imagem da NASA mostra a constelação de Cygnus, o Cisne, uma região do universo rica em nebulosas. Por exemplo, lá fica a bonita nebulosa Tulipa, a cerca de 8.000 anos-luz de nós, uma nuvem brilhante de gás e poeira interestelar também conhecida como Sh2-101, pois foi catalogada pela primeira vez pelo astrônomo Stewart Sharpless em 1959. A imagem da Tulipa é um composto que mapeia as emissões de átomos de enxofre ionizado, hidrogênio e oxigênio nas cores vermelha, verde e azul. A radiação ultravioleta da estrela jovem e enérgica HDE 227018 (perto do arco azul no centro da imagem) é o que ioniza os átomos da nebulosa Tulipa. Essa não a única nebulosa no espaço com formato de flor. A mais famosa, inclusive, é a nebulosa Roseta, cujas “pétalas” são verdadeiros berçários estelares. Ela fica em Monoceros, a aproximadamente 5.000 anos-luz de distância de nós. A

Cem anos de mistério

Neste mês, físicos celebram o centenário da descoberta dos raios cósmicos, esses chuveiros de partículas vindas do espaço. Apesar de hoje conhecermos bem sua natureza e composição, muitas perguntas permanecem em aberto, especialmente com relação aos raios cósmicos ultraenergéticos. Que processo natural é capaz de acelerar partículas a energias milhões de vezes maiores do que as atingidas no colisor de partículas do Cern, onde foi descoberto o bóson de Higgs? Apesar do nome, raios cósmicos têm uma importância prática, já que produzem 13% da radioatividade natural a que somos expostos. Tripulações de aviões recebem o dobro dessa radiação, e astronautas mais ainda. Aliás, raios cósmicos são um dos fatores que complicam viagens espaciais mais longas, como a ida de humanos a Marte. Também interferem no funcionamento de computadores, causando erros de armazenamento de dados. Em agosto de 1912, o físico austríaco Victor Hess subiu num balão até 5,3 km medindo o fluxo de partículas vind

Novas sondas a explorar Marte podem ser do tamanho de um grão de areia

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Nanorobos do tamanho de um grão de areia em Marte do tamanho de robôs que viajam no vento. Murray Robertson / Nanovisions / John Baker A nave Curiosity (“curiosidade”, em português) da NASA, conhecida oficialmente por Laboratório Científico de Marte, chegou ao planeta no último domingo, 5, no qual vai passar dois anos procurando sinais que indiquem que Marte já abrigou um dia ingredientes para a existência da vida. O projeto custou US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 5 bilhões), e exigiu um sistema muito complicado de pouso no planeta (os “sete minutos de terror”) por conta de seu tamanho e peso – Curiosity é mais de duas vezes maior e cinco vezes mais pesado que outras naves da NASA, como Spirit e Opportunity. Pesando 899 kg e carregando mais 80 kg de instrumentos científicos, a sonda precisava ser do tamanho de um carro SUV. Esse tamanho todo, além de causar tensão no pouso (no qual um errinho qualquer pode comprometer toda a missão), também exige muito combustível, o que torna a

Uma rosa espacial a 5,2 mil anos-luz de distância

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Créditos e Direitos Autorais:Image: Brian Davis Em músicas e poesias, é comum um apaixonado declamar que poderia dar até uma estrela para sua amada como forma de demonstrar seu amor. Mas se você é nerd e gosta de universo, surpreenda a pessoa que você ama dizendo seus sentimentos são tão profundos que você poderia ir em busca da nebulosa Roseta por ela. Depois, explique que a nebulosa tem o formato de uma linda rosa, no meio do espaço. Melhor do que uma estrela, não é?  A nebulosa Roseta é uma gigantesca nuvem cósmica de gás e poeira a 5,2 mil anos-luz de distância da Terra. A flor tem o diâmetro de 130 anos-luz e estima-se que tenha a massa de 10 mil sóis – ok, não vai ser fácil dar essa rosa para a pessoa que você ama. No centro da nebulosa, você verá um buraco. Essa lacuna foi gerada quando estrelas recém-formadas no núcleo da nebulosa se inflamaram e afastaram o gás circundante. A nebulosa está perto de uma extremidade de uma nuvem molecular gigante na região da constelação

Uma Roda em Marte

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Crédito: NASA / JPL-Caltech/Mars Science Laboratory Uma roda presa ao robô Curiosity da NASA aparece na imagem acima firmemente presa ao solo marciano nessa que foi uma das primeiras imagens enviadas pela missão Mars Science Laboratory, e registrada após o pouso realizado com sucesso no dia 6 de Agosto de 2012 às 2:32 da manhã, hora de Brasília. Observada na parte inferior direita da imagem obtida com a câmera olho de peixe e de grande angular Hazard Avoidance, a roda traseira esquerda do robô tem 50 centímetros de diâmetro. Parte de um dos cabos da câmera é visível coberto de poeira no canto direito, enquanto que na parte superior esquerda da imagem é possível ver a fonte de energia RTG do robô. Observando as rochas de Marte na direção do Sol, as distantes colinas observadas na parte direita fazem parte do anel da Cratera Gale, e estão a aproximadamente 20 km de distância do local de pouso do veículo robô Curiosity. Imagens de mais alta resolução e coloridas são esperadas no

A Primeira Imagem Colorida feita pelo Robô Curiosity da paisagem marciana

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Crédito da imagem : NASA / JPL- Caltech / Malin Space Science Systems Essa imagem mostra a paisagem ao norte do veículo robô Curiosity da NASA e foi adquirida pela Mars Hand Lens Imager (MAHLI) na tarde do primeiro dia de estadia do veículo em seu local de pouso. A equipe chama esse dia de Sol 1, que é o primeiro dia de operações em solo marciano. O Sol 1 para o Curiosity foi ontem, dia 6 de Agosto de 2012. À distância, a imagem mostra a parede norte e o anel da Cratera Gale. A imagem tem essa aparência barrenta, pois a cobertura removível de poeira da MAHLI está aparentemente coberta com poeira soprada na câmera durante a parte final da descida do veículo. Imagens feitas sem a cobertura de poeira são esperadas de serem adquiridas durante a checagem do braço robótico nas próximas semanas. A MAHLI está localizada numa torre no final do braço robótico do Curiosity. No momento em que a imagem do Sol 1 da MAHLI foi adquirida, o braço robótico estava na sua posição recolhida.

Estrela sugada por buraco negro a 3,9 bilhões de anos-luz emite sinais pouco antes de desaparecer do universo

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Buraco negro tem de 0,5 a 5 milhões de vezes a massa do Sol, sinais de raio-X emitidos da borda do buraco negro foram captados recentemente pela Nasa Concepção artística de como seria o momento em que a estrela se desfaz e é sugada pelo buraco negro (NASA's Goddard Space Flight Center/Conceptual Image Lab ) Uma estrela sugada por um buraco negro a 3,9 bilhões de anos-luz emitiu sinais pouco antes de desaparecer do universo, de acordo com os astrônomos da Nasa (agência espacial americana). Parte destes sinais de raios-X atingiu a Terra no ano passado. Agora, cientistas conseguiram decifrar do que se tratavam. A descoberta está descrita em um artigo online publicado hoje na revista Science, e foi divulgada pela Nasa. Os sinais mostravam pulsos de raios-X que subiam e desciam de intensidade a cada 200 segundos. O que eles pensaram ser inicialmente a emissão de raios gama de uma fonte desconhecida acabou se mostrando um fenômeno inédito para os cientistas: era o primeiro