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Mostrando postagens de agosto 17, 2010

Sistema de óptica adaptativa

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Os telescópios no solo são atingidos pelo efeito de espalhamento de uma imagem pontual devido à turbulência atmosférica. Esta turbulência faz com que a estrelas pisquem de um modo que muito delicia os poetas mas que frusta os astrónomos, uma vez que destrói os detalhes mais pormenorizados de uma imagem. No entanto, com as técnicas de óptica adaptativa (OA), esta grande falha pode ser colmatada de maneira a que o telescópio produza imagens tão nítidas quanto teoricamente possível, ou seja, que aproximem as condições de observação conseguidas a partir do espaço. Os sistemas de óptica adaptativa funcionam por meio de um espelho deformável controlado por computador, que neutraliza a distorção da imagem originada pela turbulência atmosférica. Baseia-se em correcções ópticas feitas em tempo real, calculadas a alta velocidade (muitas centenas de vezes por segundo) a partir de imagens obtidas por uma câmara especial que monitoriza a radiação emitida por uma estrela de referência. 

Telescópio terrestre ganha qualidade espacial com espelho deformável

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Terrestre ou espacial? "Se você quer aproveitar ao máximo o potencial de um telescópio, leve-o para o espaço." Esta "verdade", apregoada durante séculos, sustenta-se no fato inegável de que a atmosfera terrestre interfere com a luz das estrelas, borrando as imagens. Mas ela passou a ser uma verdade relativa com o advento da óptica adaptativa, que está permitindo que telescópios terrestres produzam imagens melhores do que as imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble. Agora a vantagem dos telescópios espaciais parece estar caindo por terra de vez, graças ao trabalho do astrônomo holandês Roger Hamelinck, da Universidade de Eindhoven. A solução apresentada por Hamerlinck entusiasmou tanto os astrônomos que seu espelho deformável adaptativo começará a ser comercializado imediatamente.[Imagem: Roger Hamelinck] Espelho deformável A atmosfera contém "bolhas" de ar quente e ar frio, cada uma com seu próprio índice de refração, causando distorção na image

Rho Ophiuchi e o centro da Galáxia

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Na parte de baixo desta imagem podemos ver a banda brilhante da nossa galáxia Via Láctea, surgindo por cima a nuvem Rho Ophiuchi, uma das regiões de formação de estrelas mais conhecidas na nossa galáxia. Esta imagem de infravermelho estende-se por mais de 60 graus no céu. As cores azul, verde e vermelha correspondem às bandas de 12, 60 e 100 micron observadas pelo Infrared Astronomical Satellite (IRAS) durante a década de 80. As zonas mais brilhantes correspondem a nuvens de gás e poeira existentes no disco da nossa galáxia. Rho Ophiuchi situa-se acima deste disco, a cerca de 500 anos-luz de distância de nós. O seu brilho intenso deve-se a numerosas estrelas jovens existentes no seu interior que aquecem o gás e o fazem emitir. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga imagem de estrela em formação

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 Essa imagem em infravermelho foi feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA e mostra uma nuvem de formação de estrelas repleta de gás, poeira e estrelas recém nascidas massivas. O WISE que está vasculhando todo o céu no comprimento de luz infravermelho, é particularmente sensível a poeira quente que permeia as nuvens de formação de estrelas como essa. Dessa maneira as imagens feitas pelo WISE servem de complemento para as observações feitas na luz visível. A missão também complementa o trabalho do Hubble e de outros telescópios mostrando a região de maneira geral que depois é então estudada para observações mais detalhadas. O aglomerado aqui mostrado possui algumas das estrelas mais massivas de que se tem conhecimento. ventos e radiação proveniente das estrelas estão evaporando e desaparecendo com o material da nuvem onde elas se formaram, esquentando assim a poeira fria e o gás que envolve a parte central da nebulosa. O halo esverdeado de material quente da nuve

Novo telescópio deve procurar por planetas habitáveis

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Um telescópio espacial , que pode revelar a origem da misteriosa energia escura e identificar planetas como a Terra, deverá ser a principal prioridade para os astrônomos e astrofísicos durante os próximos 10 anos. O “Wide Field Infrared-Survey Telescope” (WFIRST) deve ser lançado em 2020, com uma nova geração de telescópios que irá procurar planetas habitáveis perto da Terra, testando os limites da física fundamental. O projeto custará quase 2 bilhões de reais.   O WFIRST faz parte de uma série de projetos engajados em missões no espaço, todos com custos relativamente altos. O financiamento do governo dos EUA ainda é uma das maiores incertezas dos projetos, apesar do consenso entre os astrônomos e astrofísicos sobre suas prioridades científicas.   Os pesquisadores disseram que se o orçamento federal continuar a ser muito limitado, os projetos não poderão ser realizados. Ainda assim, eles se mantêm otimistas em relação não só ao progresso da última década, mas também aos inst

Asteroide é encontrado em zona morta gravitacional

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Os cinco pontos de Lagrange, onde há uma estabilidade gravitacional. Os astrônomos acreditam haver mais asteroides troianos em Netuno, só não descobertos até agora porque estão muito distantes para ser visualizados. [Imagem: Scott Sheppard] Asteroide troiano Um grupo de astrônomos descobriu um objeto celeste em uma região da órbita de Netuno considerada uma "zona morta gravitacional" - os chamados pontos de Lagrange - na qual até hoje nenhum corpo astronômico havia sido observado.  O objeto, denominado 2008 LC18, é um asteroide troiano, um tipo de asteroide que divide a órbita de um planeta, posicionando-se à frente ou atrás desse planeta em uma localização estável. O nome deriva da Guerra de Troia, que teria ocorrido entre gregos e troianos por volta de 1.300 a.C. Como os asteroides troianos compartilham a órbita de seus planetas, eles são sensíveis à formação e migração destes. Por conta disso, a descoberta poderá ajudar a compreender melhor questões fundamentais sobre a f

Foto espacial: as montanhas em camadas de Marte

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A imagem que você vê são montanhas marcianas, localizadas no fundo da cratera Arabia Terra, no planeta vermelho. Por que elas têm tantas camadas? Os cientistas ainda estão tentando explicar isso. As áreas escuras na foto não são formadas de água, como pode parecer à primeira vista, mas sim de uma areia muito escura. Astrônomos suspeitam que essa areia pode ter um papel crucial na formação das camadas das montanhas, já que seria possível que elas surgiram graças ao vento marciano e ao desgaste que os grãos de areia provocariam, causando erosão. A maioria dessas camadas é larga o suficiente para que um caminhão passe por elas tranquilamente. A imagem acima mostra uma paisagem com três quilômetros de largura. O fotógrafo dessa paisagem marciana foi a sonda Mars Global Surveyor, agora inativa, que capturou a imagem em outubro de 2003. Fonte:hypescience.com