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Mostrando postagens de maio 3, 2022

Registro raro mostra cauda do planeta Mercúrio

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  Captura feita pelo astrofotógrafo Sebastian Voltmer, a partir de La Palma, ilha da Espanha. Imagem: Sebastian Voltmer Quem olha para a imagem a seguir, deduz que se trata do registro de um cometa. No entanto, logo abaixo do aglomerado estelar de Plêiades está, na verdade, um planeta: Mercúrio. Longas exposições do mundo mais próximo do nosso Sol podem mostrar algo de conhecimento dos cientistas, mas que poucas pessoas sabem: ele tem uma cauda. Segundo a NASA, a fina atmosfera de Mercúrio é composta principalmente de oxigênio (O2), hidrogênio (H2), hélio (He), potássio (K) e pequenas partículas de sódio (Na), que brilham quando excitadas pela luz do Sol. A luz solar também libera e separa esses átomos provenientes da superfície do planeta. O menor planeta do sistema solar e sua cauda de sódio são visíveis em nessa imagem do céu profundo tirada na semana passada de La Palma, na Espanha, utilizando um filtro que destaca a luz amarela intensa emitida pelo sódio.   Prevista na décad

Supernova revela seus segredos para equipe de astrônomos

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  A supernova conhecida como SN 2014C teve lugar há oito anos - mas os cientistas ainda estão a observar e a aprender com as suas consequências. A explosão, muito pouco visível, é mostrada no círculo vermelho. Crédito: SDSS (Sloan Digital Sky Survey) Uma equipe internacional de astrónomos liderada por Benjamin Thomas da Universidade do Texas em Austin utilizou observações do HET (Hobby-Eberly Telescope) no Observatório McDonald da mesma universidade para desvendar um mistério intrigante sobre uma explosão estelar descoberta há vários anos e que ainda está a evoluir. Os resultados, publicados na revista The Astrophysical Journal, vão ajudar os astrónomos a compreender melhor o processo de como as estrelas massivas vivem e morrem.   Quando uma explosão estelar é detetada pela primeira vez, os astrónomos de todo o mundo começam a segui-la com telescópios à medida que a luz que emite muda rapidamente ao longo do tempo. Eles veem a luz de uma supernova ficar mais brilhante, eventualmente

Misteriosas auroras sinuosas são descobertas em Marte

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  As misteriosas auroras sinuosas (canto superior direito), em comparação com as auroras já conhecidas de Marte. [Imagem: EMM/Divulgação] Aurora discreta sinuosa   Cientistas da missão Hope (Esperança), uma sonda espacial dos Emirados Árabes Unidos que está orbitando Marte, descobriram um enigmático tipo de aurora que não se acreditava ser possível no planeta vermelho. Batizada de "aurora discreta sinuosa" pela equipe, o fenômeno em formato de cobra estende-se por metade do planeta.   A própria Hope, além de outras sondas espaciais, já observaram diversos tipos de auroras, mas quase sempre de pequena magnitude. O problema é que as auroras parecem depender do campo magnético do planeta, mas o campo magnético de Marte é irregular demais para suportar um fenômeno da dimensão e com a variabilidade vistas agora.   A aurora discreta e sinuosa consiste em longas faixas semelhantes a cobras se movendo, aparentemente formadas pelas emissões de elétrons energizados na atmosfera s

A instabilidade no início do Sistema Solar

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Todas as estrelas, incluindo o nosso Sol, nasceram a partir de uma nuvem de gás e poeira. Esta nuvem também pode "semear" planetas que vão orbitar a estrela.  Crédito: NASA/JPL-Caltech   Seth Jacobson, da Universidade Estatal do Michigan, e colegas na China e na França revelaram uma nova teoria que pode ajudar a resolver um mistério galáctico de como o nosso Sistema Solar evoluiu. Especificamente, como é que os gigantes gasosos - Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno - acabaram onde estão, nas suas órbitas em torno do Sol.   A investigação também tem implicações no modo como planetas terrestres como a Terra se formaram e na possibilidade de um quinto gigante gasoso escondido a mais de 80 mil milhões de quilómetros de distância.   "O nosso Sistema Solar nem sempre teve o aspeto que tem hoje. Ao longo da sua história, as órbitas dos planetas mudaram radicalmente," disse Jacobson, professor assistente no Departamento de Ciências da Terra e do Ambiente da Faculdade de Ciênc