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Mostrando postagens de agosto 20, 2018

Sob o arco celeste

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Nesta imagem , obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Petr Horálek, podemos ver o arco brilhante da Via Láctea estendendo-se ao longo do céu por cima do Observatório de La Silla do ESO, no Chile. No solo vemos a cúpula do telescópio óptico de 3,6 metros do ESO (à direita) e a antena prateada do telescópio submilimétrico Sueco-ESO (à esquerda). Apesar de ter sido desativado em 2003 para dar lugar aos instrumentos mais avançados do APEX e do ALMA, o telescópio Sueco-ESO parece ainda olhar para o céu, talvez na esperança de ter outra oportunidade de explorar os mistérios do Universo. A Via Láctea domina esta imagem, mostrando claramente porque é que La Silla é um dos melhores locais de observação astronômica do mundo, famoso pelos seus céus negros e límpidos. No alto do arco encontra-se uma estrutura proeminente chamada Nebulosa de Gum. Assim como outras regiões semelhantes situadas ao longo da faixa da Via Láctea, este objeto é uma nebulosa de emissão, onde o gás resplande

Estrutura Interna de Ceres

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Esse conceito artístico tem o intuito de resumir o nosso entendimento atual sobre como o interior de Ceres pode ser estruturado, com base nos dados da missão Dawn, da NASA.  Usando informações sobre a gravidade e a topografia de Ceres, os cientistas descobriram que Ceres é diferenciado, o que significa que ele tem camadas de composição distintas em diferentes profundidades.  A camada mais interna, o “manto”, é dominado por rochas hidratadas, como argilas.   A camada externa, a crosta com uma espessura de 40 km, é uma mistura de gelo, sais e minerais hidratados.  Entre as duas existe uma camada que pode conter um pouco de líquido rico em sais, uma salmoura. Ela se estende no mínimo por 100 km. As observações da Dawn não podem “ver” abaixo dos 100 km. Então, não possível dizer se o interior profundo de Ceres contém mais líquido ou um núcleo de material mais denso rico em metal.  A missão da Dawn, é gerenciada pelo JPL para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. 

Você não vai acreditar na atmosfera do planeta mais quente já descoberto

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Exoplanetas podem orbitar muito perto de sua estrela hospedeira. Quando, além disso, tal estrela é muito mais quente do que o nosso sol, então temos um caso como o do KELT-9b, o planeta mais quente já descoberto. Identificado ano passado por astrônomos americanos, agora, uma equipe internacional liderada por pesquisadores da Universidade de Genebra e da Universidade de Berna (Suíça) descobriu a presença de vapores de ferro e titânio na atmosfera do exoplaneta. A detecção destes metais pesados foi possível graças à temperatura de superfície do planeta, que atinge mais de 4.000 graus Celsius. O planeta KELT-9 é uma estrela localizada a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Cisne. Com uma temperatura de mais de 10.000 graus Celsius, é quase duas vezes mais quente que o sol. A estrela é orbitada por um gigante de gás, o KELT-9b, que está 30 vezes mais próximo dela do que a distância da Terra ao sol. Devido a essa proximidade, ele a circunda em 36 horas e possui uma superfí

Nada de especial sobre os ingredientes que compõem o nosso Sistema Solar

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A impressão de um artista de uma estrela anã branca compacta cercada por um disco de detritos puxado depois que ele esgotou seu combustível nuclear. Estudar esse material em sistemas próximos mostra a composição da Terra e seus planetas irmãos não é incomum. Imagem: NASA / JPL-Caltech   Uma análise feita de 18 sistema planetários num intervalo de 456 anos-luz de distância da Terra, mostrou que os elementos usados para montar esses sistemas são muito similares àqueles encontrados na vizinhança da Terra, indicando que a composição é bem similar à da Terra, disseram os pesquisadores. “É muito difícil examinar esses objetos remotos diretamente”, disse Siyi Xu do Observatório Gemini no Havaí. “Devido à grande distância envolvida, suas estrelas tendem a drenar qualquer sinal eletromagnético, como luz ou ondas de rádio. Então é necessário usar outros métodos”. A solução foi estudar estrelas do tipo anãs brancas, que representam o final da vida de estrelas parecidas com o Sol

Centenas de galáxias escondidas atrás do brilho de um quasar

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Uma imagem de raio X de um quasar brilhante, à esquerda, e uma visão óptica ampliada mostrando a galáxia central de um aglomerado anteriormente não visto. Imagem: Taweewat Somboonpanyakul Uma nova pesquisa mostra que um quasar, que é 46 bilhões de vezes mais brilhante que o Sol, não é um lobo solitário como os astrônomos pensavam. Pesquisadores do MIT descobriram que o quasar PKS 1353-341, é brilhante assim pois ele drena a luz de centenas de galáxias que estão no aglomerado de galáxias ao seu redor.   Michael McDonald, um professor assistente de física no Kavli Institute of Astrophysics and Space Research do MIT, escreveu no Astrophysical Journal que o aglomerado anteriormente invisível tem uma massa equivalente a 690 trilhões de sóis. Por comparação, a Via Láctea tem cerca de 400 bilhões de vezes a massa do Sol. O buraco negro supermassivo no coração do PKS 1353-341 aparentemente está consumindo uma grande quantidade de material do disco de detritos ao redor, aquecendo-

Encontrado BURACOS NEGROS de massa INTERMÉDIA

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O levantamento COSMOS Legacy mostra dados que forneceram evidências para a existência de buracos negros de massa intermédia. Crédito: raios-X - NASA/CXC/ICE/M. Mezcua et al.; infravermelho - NASA/JPL-Caltech; ilustração - NASA/CXC/A. Hobart A descoberta destes elusivos buracos negros de massa intermédia pode ajudar os astrónomos a melhor compreender as " sementes " dos maiores buracos negros do Universo primitivo. A nova investigação surge de dois estudos separados, cada um usando dados do Observatório de raios - X Chandra da NASA e de outros telescópios. Os buracos negros que contêm entre cem e várias centenas de milhares de vezes a massa do Sol são chamados buracos negros de " massa intermédia " ( IMBHs, singla inglesa para " intermediate mass black holes " ). Uma equipa de cientistas usou uma grande campanha de pesquisa chamada Chandra COSMOS - Legacy para estudar galáxias anãs que contêm menos de 1% das estrelas na nossa Via Láctea ( COSMOS é