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Mostrando postagens de julho 31, 2018

Sondando o Passado Distante

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Obtida para um programa de pesquisa sobre formação de estrelas em galáxias distantes e velhas, essa imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, com a sua Wide Field Camera 3 (WFC3), demonstra o imenso efeito da gravidade, mas especificamente, ela mostra os efeitos da lente gravitacional, causada por um objeto chamado de SDSS J1152+3313. As lentes gravitacionais, como esse aglomerado de galáxias   SDSS J1152+3313, possui uma imensa massa que distorce as suas redondezas e curva a luz de objetos distantes em anéis, arcos, listras, borrões, e outras formas estranhas. Essa lente, contudo, não somente distorce a aparência de uma galáxia distante, ela também amplifica a sua luz, fazendo com que ela pareça mais brilhante do apareceria sem a lente. Combinada com a grande qualidade de imagem obtida com o Hubble, isso fornece pistas valiosas como as estrelas se formaram no início do universo. A formação de estrelas é um processo fundamental na astronomia. Tudo que   emite   luz

Mares tempestuosos em Carina

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Esta Foto da Semana mostra um casulo de gás e poeira em forma de crescente: a nebulosa NGC 3199, situada a 12000 anos-luz de distância da Terra. A nebulosa parece atravessar um céu repleto de estrelas, tal como um navio atravessa mares tempestuosos. Esta analogia torna-se bastante apropriada quando pensamos que NGC 3199 se situa em Carina — a constelação austral que representa a quilha do navio Argos! NGC 3199 foi descoberta pelo astrônomo britânico John Herschel em 1834, quando este compilava o seu famoso catálogo de objetos interessantes do céu noturno. Desde a sua descoberta, a nebulosa tem sido observada por diversas vezes, incluindo com os telescópios do ESO, o Very Large Telescope de 8,2 metros (eso0310, eso1117) e o VLT Survey Telescope de 2,6 metros (VST). Foi este último que obteve a imagem que aqui apresentamos. Sabe-se agora que o crescente brilhante desta nebulosa faz parte de uma bolha muito maior mas mais tênue de gás e poeira. A nebulosa NGC 3199 contém uma

Resto de estrela revela origem de moléculas radioativas

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Observações ALMA descobrem isótopo radioativo de alumínio-26 nos restos de CK Vulpeculae Com o auxílio do ALMA e do NOEMA, astrônomos fizeram a primeira detecção confiável de uma molécula radioativa no espaço interestelar. O componente radioativo da molécula é um isótopo de alumínio. As observações revelam que o isótopo se dispersou no espaço após a colisão de duas estrelas, a qual deu origem a um resto estelar conhecido por CK Vulpeculae. Trata-se da primeira vez que foi feita uma observação direta deste elemento numa fonte conhecida. Identificações anteriores deste isótopo tiveram origem na detecção de raios gama, no entanto a sua origem precisa era desconhecida. Uma equipe, liderada por Tomasz Kamiński (Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Cambridge, EUA), usou o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e o NOrthern Extended Millimeter Array (NOEMA) para detectar uma fonte do isótopo radioativo de alumínio-26. A fonte, conhecida por CK Vulpeculae, fo

HD 26965b: Super-Terra localizada a apenas 16 anos-luz de distância

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Astrônomos descobriram um exoplaneta com algumas vezes a massa da Terra orbitando uma estrela próxima. Um artigo reportando a descoberta foi publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Designado de HD 2695b, o exoplaneta recém-descoberto tem uma massa equivalente a 8.47 vezes a massa da Terra e está localizado a 16 anos-luz de distância. Esse planeta orbita uma estrela anã brilhante da Classe-K, chamada de HD 26965 a cada 42.4 dias. A estrela tem aproximadamente 6.9 bilhões de anos de vida e tem uma massa equivalente a 78% da massa do Sol, e um raio 87% maior que o Sol. “A HD 29695 é a estrela primária de um sistema triplo de estrelas bem separado. As outras duas companheiras são uma anã branca e uma anã da Classe-M4”, disse o astrônomo Bo Ma um dos coautores do trabalho da Universidade da Flórida.   Essa estrela é uma estrela pobre em metal e muito brilhante com uma magnitude absoluta de V=4.4. Isso faz dela a segunda estrela mais brilhante no

NOVOS retratos de família de SATURNO e MARTE pelo HUBBLE

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Esta imagem mostra as observações recentes dos planetas Saturno e Marte pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA. As primeiras observações de Marte, pelo Hubble, remontam a 1991 e a primeira observação de Saturno, pelo telescópio espacial, foi levada a cabo em 1990 - o ano do lançamento.Crédito: Saturno - NASA, ESA, A. Simon (GSFC) e Equipa OPAL e J. DePasquale (STScI); Marte - NASA, ESA e STScI Recentemente , os planetas Saturno e Marte estiveram, um após o outro, em oposição à Terra. Durante este tipo de evento os planetas estão relativamente próximos da Terra, permitindo com que os astrónomos os possam observar em maior detalhe. O Hubble aproveitou esta configuração e fotografou ambos os planetas, continuando a sua observação de longa data dos planetas do Sistema Solar. Desde que o Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA foi lançado, que o seu objetivo tem sido sempre o de estudar não apenas objetos astronómicos distantes, mas também os planetas do nosso Sistema Solar