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Mostrando postagens de maio 15, 2012

Preparando o VLT Para Imagens Ainda Mais Nítidas

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Esta fotografia mostra um dos telescópios que compõem o Very Large Telescope (VLT), o telescópio 4 (UT4, sigla do inglês), enquanto esteve recentemente nas mãos dos engenheiros do ESO. O telescópio foi rodeado por uma série de andaimes temporários, que faziam parte das preparações para a instalação da nova Infraestrutura de Óptica Adaptativa (AOF, sigla do inglês). Este processo vai converter o UT4 num telescópio completamente adaptativo. A AOF corrigirá os efeitos de imagens difusas e indefinidas devido à atmosfera terrestre e permitirá a obtenção de imagens muito mais nítidas por parte dos instrumentos HAWK-I e MUSE. Estão a ser acrescentados ao UT4 muitos componentes novos que fazem parte da AOF. Entre eles encontra-se o espelho secundário deformável (DSM, sigla do inglês): um espelho muito fino, com 1,1 metros de diâmetro mas apenas 2 milímetros de espessura. O espelho é suficientemente fino para se deformar facilmente sob a ação de mais de mil atuadores, mais de mil vezes por

Superfície de Plutão talvez tenha moléculas orgânicas

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O telescópio Hubble encontrou evidências de moléculas orgânicas complexas – os blocos de carbono que formam a vida como conhecemos – na superfície rígida de Plutão. As observações revelaram que algumas substâncias na superfície de Plutão estão absorvendo mais luz ultravioleta do que o imaginado. De acordo com os pesquisadores, esses componentes podem ser complexos de hidrogênio e carbono ou moléculas com nitrogênio. O planeta anão é conhecido por ter gelo de metano, monóxido de carbono e nitrogênio na superfície. Os químicos que absorvem a luz talvez sejam produzidos quando a luz solar ou partículas subatômicas muito rápidas (chamadas de raios cósmicos) interagem com esses compostos. “É uma descoberta excitante porque os hidrocarbonetos complexos e outras moléculas de Plutão talvez sejam responsáveis pela cor avermelhada do planeta, entre outras coisas”, comenta o líder do estudo, Alan Stern. Plutão circunda o sol em um anel distante de corpos gelados, conhecido como Cinturão de Ku

Planetas solitários são abundantes na Via Láctea

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Estudo publicado nesta quinta-feira mostra que os planetas solitários compõem parte da massa invisível e ajudam a transportar vida em nossa galáxia Cientistas acreditam que para cada estrela da Via Láctea existam alguns milhares de planetas solitários que abrigam vida microbiana (Divulgação)   Um grupo internacional de cientistas acredita que existam muito mais planetas solitários na Via Láctea do que se pensava anteriormente. Em artigo publicado nesta quinta-feira na revista Astrophysics and Space Science, os pesquisadores sustentam essa teoria indicando que esses planetas são parte da matéria invisível da nossa galáxia e que existam centenas de trilhões deles. Estudos anteriores falavam em centenas de bilhões de planetas solitários na Via Láctea. O artigo, liderado pelo professor Chandra Wickramasinghe, da Universidade de Buckingham (Reino Unido), diz que esses planetas são primordiais, ou seja, foram originados pouco tempo após o surgimento do universo. Os autores expli

Anéis de poeira podem não significar planetas

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Concepção de artista da estrela Fomalhaut e do planeta tipo-Júpiter que o Hubble observou. Um anel de detritos parecem rodear a estrela. O planeta, chamado Fomalhaut b, orbita a estrela com 200 milhões de anos aproximadamente a cada 800 anos.Crédito: ESA, NASA, e L. Calcada (ESO para o STScI) Pode haver fumo sem fogo. Os anéis penetrantes de poeira em torno das estrelas não são sempre escavados por planetas mas podem formar-se sozinhos - más notícias para aqueles que usam as estruturas para os guiarem em busca de estrelas que possam conter planetas. A descoberta também tem implicações para a existência de um controverso candidato a planeta. Os discos de poeira e os detritos gasosos que rodeiam as estrelas por vezes produzem anéis alongados bem definidos. Assumiu-se que estes eram cartões-de-visita de planetas ocultos, esculpidos pelos corpos à medida que viajam pelo disco. "Eu chamo-o de argumento de matéria escura," afirma Wladimir Lyra do JPL da NASA em Pasadena,

Burago negro ativo sufoca formação de estrelas

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Crédito de imagem : NASA / JPL -Caltech Novos dados obtidos pelo Observatório Espacial Herschel mostra que as galáxias com os buracos negros supermassivos mais poderosos e ativos em seus núcleos produzem menos estrelas do que aquelas com menores buracos negros. Acredita-se que buracos negros supermassivos residam nos corações de todas as grandes galáxias. Quando o gás cai nesses monstros, os materiais são acelerados e aquecidos ao redor do buraco negro, lançando uma grande corrente de energia. No processo, os buracos negros ativos geralmente geram jatos colossais que explodem em forma de jatos gêmeos de matéria aquecida. O influxo de gás dentro da galáxia também energiza a formação de novas estrelas. Em um estudo de galáxias distantes, o Herschel ajudou a mostrar que a formação de estrelas e a atividade dos buracos negros crescem de forma conjunta, mas somente até um determinado ponto. Os astrônomos acham que se um buraco negro ativo aquece muito, ele começa a emitir radiação qu

Enceladus brilhantemente e Refletiva lua de Saturno

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Crédito da imagem : NASA / JPL -Caltech / Space Science Institute Um brilhante e refletivo Encélado aparece antes dos anéis de Saturno, enquanto que a grande lua do planeta Titã flutua à distância. Jatos de gelo de água e vapor emanam do polo sul de Encélado, o que dá pistas da presença de um mar rico em material orgânico em sua subsuperfície, e depósitos de hidrocarbonetos líquidos na superfície de Titã faz dessas duas as mais fascinantes luas do sistema saturniano. Encélado com seus 504 quilômetros de diâmetro está no centro da imagem. Titã com seus 55150 quilômetros de diâmetro flutua de forma mais apagada no segundo plano na imagem além dos anéis de Saturno. Essa imagem foi feita olhando para a direção oposta de Saturno de Encélado e o lado voltado para Saturno de Titã. O lado norte e iluminado dos anéis é visto um pouco acima de seu plano na imagem acima. Essa imagem foi feita com a luz visível verde com a câmera de ângulo restrito da sonda Cassini no dia 12 de Março de 20

Toda a Água do Planeta Terra

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Ilustração de Crédito e Direitos Autorais : Jack Cook , Woods Hole Oceanographic Institution , Howard Perlman, USGS Quanto do planeta Terra é feito de água? Na realidade, muito pouco. Embora os oceanos de água cubram cerca de 70 por cento da superfície da Terra, esses oceanos são rasos se comparados com o raio da Terra. A ilustração acima mostra o que aconteceria se toda a água da Terra fosse agrupada em uma esfera. O raio dessa esfera seria de somente 700 quilômetros, menos da metade do raio da nossa Lua, mais levemente maior do que o raio do satélite Réia de Saturno, o qual como muitas outras luas do Sistema Solar é formado basicamente de gelo de água. Como essa água se formou na Terra e qual a quantidade de água que permanece presa na subsuperfície do nosso planeta ainda são tópicos de muita pesquisa. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120515.html

Satélite russo faz imagem de mais alta resolução da Terra

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Com 121 megapixels, ela é a maior e mais detalhada fotografia do nosso planeta Imagem do satélite metereológico russo Electro-L mostra todo o disco terrestre em alta resolução, com cada pixel correspondendo a uma área de cerca de 1 km quadrado Divulgação/Roscosmos A Agência Espacial da Rússia (Roscosmos) divulgou o que afirma ser a imagem de mais alta resolução já feita da Terra. Com 121 megapixels, a foto foi captada pelo satélite metereológico Electro-L, com cada ponto dela (pixel) correspondendo a uma área de aproximadamente um quilômetro quadrado. Lançado em janeiro do ano passado, o satélite russo captura imagens em alta resolução do planeta a cada 30 minutos em quatro diferentes comprimentos de onda, três visíveis e uma no infravermelho. Por isso, as áreas de vegetação, normalmente verdes, aparecem em vermelho. Diferentemente de imagens semelhantes já divulgadas pela Nasa, na verdade mosaicos de várias fotos menores unidas digitalmente, o Electro-L é capaz de capturar tod