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Mostrando postagens de novembro 9, 2012

A Via Láctea só estabilizou na época que o sol e a Terra estavam em formação

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A formação das estruturas das galáxias sempre foi um dos problemas da astrofísica moderna, e os modelos atuais partiam da suposição que as galáxias, como a nossa Via Láctea, tivessem estabilizado sua forma a cerca de 8 bilhões de anos atrás. Para confirmar esta hipótese, a astrônoma Susan Kassin, do Centro de Voo Espacial Goddard, da Nasa, fez um censo de centenas de galáxias usando os telescópios Keck, no Havaí (EUA), e Hubble (HST). Ela contou as galáxias que estavam estabilizadas, e as separou por idade e por massa, chegando a uma conclusão interessante: as galáxias não se estabilizaram 8 bilhões de anos atrás, mas continuaram em processo de estabilização até bem pouco tempo atrás. Atualmente, as galáxias que ainda têm processos de formação de estrelas têm formas estáveis de disco, como a galáxia de Andrômeda, ou a Via Láctea, onde a rotação em torno do centro domina os outros movimentos. Mas com as galáxias azuis mais distantes, a situação é outra: suas partes apresentam

Como a morte de uma partícula pode desencadear o fim do universo

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Até hoje, ninguém conseguiu observar um próton decaindo, o que pode ser um desapontamento profissional para os físicos, mas uma boa notícia para o universo. Por que, se o decaimento de prótons for possível, quando isso acontecer, será o fim de tudo. Mas como é que um próton pode decair? Um próton não é uma partícula elementar; ele é feito de quarks. Os quarks são, junto com os léptons, as partículas mais básicas que conhecemos. Os quarks estão sujeitos à força nuclear forte, que mantém seu núcleo unido. Cada quark tem um número bariônico de 1/3. Os bárions mais famosos são os prótons e os nêutrons, que tem três quarks cada um, resultando em um número bariônico total igual a 1 (antiprótons tem um número bariônico negativo). Como as cargas dos quarks dos prótons e dos nêutrons é um pouco diferente, as partículas têm carga diferente, e têm também massa diferente. O nêutron tem um pouco mais de massa, o que significa que ele pode estar envolvido em outra parte fundamental da matér

Não, o Cosmo não vai parar de crescer

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Uma das grandes questões da Cosmologia é saber se o Universo vai se expandir para sempre (como vem se expandindo desde o Big Bang, há cerca de 15 bilhões de anos-luz) ou se um dia vai se encolher de novo até virar um ponto ínfimo. A resposta depende fundamentalmente da concentração de matéria que existe no Cosmo. Só com uma alta concentração a atração da gravidade puxaria os corpos de volta. Dois times de astrônomos americanos, da Universidade da Califórnia e do Instituto Harvard-Smithsonian, acham que a primeira hipótese vai prevalecer. Eles analisaram o brilho de supernovas (estrelas explodindo, no fim da vida) muito longe da Terra. A mais distante (e antiga) delas está a 7,5 bilhões de anos-luz, a meio caminho entre o Big Bang e os dias atuais. E verificaram que o ritmo de expansão do Universo não mudou praticamente nada de lá para cá. Ou seja, tudo indica que o Cosmo vai se inflar ainda mais. Fonte: Super Interessante

A maior busca da astronomia moderna

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Não é o planeta do filme "Avatar", mas ele gira em torno de Alpha Centauri, a nossa estrela vizinha. Esta terra queimada é a nova atração dos mundos distantes, cuja busca se tornou uma questão importante na astrofísica. Os suíços são pioneiros no assunto. Visão artística de Alpha Centauri B e seu planeta. (Reuters) Segundo o Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, “a ciência dos exoplanetas, atualmente, é o campo da astronomia que cresce mais rápido”. A universidade onde Isaac Newton ensinou acaba de engajar o astrônomo suíço Didier Quéloz, que há 17 anos foi um dos descobridores de 51 Peg b, o primeiro planeta identificado girando em torno de uma estrela que não o nosso sol. Em outubro de 1995, enquanto trabalhava em seu doutorado em astrofísica na Universidade de Genebra, Quéloz anunciava, junto com seu então professor Michel Mayor, o que poderia ser a descoberta mais importante desde a revolução copernicana. Agora, nós sabemos que o céu está cheio não

Fim do mundo: Seria possível desviar um asteroide catastrófico usando tinta?

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Como você desvia um asteroide destruidor de civilizações em rota de colisão com a Terra? Atire nele com uma arma de paintball. Pode parecer um exercício de futilidade, mas se os cálculos de Sung Wook Paek estiverem corretos, então o esporte de correr pelas florestas atirando manchas de tinta nas pessoas aos fins de semana pode ganhar muito mais respeito. Sung, um estudante universitário do Departamento de Aeronáutica e Astronáutica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, foi campeão do Concurso de Estudos Técnicos “Mova um Asteróide” de 2012, patrocinado pelo Conselho Consultivo de Geração do Espaço da ONU. O objetivo da competição era encontrar ideias para desviar um asteroide ou outros objetos próximos a Terra e o projeto de Sung entra para a crescente lista de soluções antiasteroides que vão de ogivas nucleares a tratores gravitacionais. Desviar asteroides antes que eles atinjam a Terra é mais do que um enredo para filmes de ficção. É uma ameaça bastante real que po