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Mostrando postagens de julho 14, 2010

Nasa detecta buraco negro em "cabelo" de Medusa

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O buraco negro fica em uma fonte brilhante no lado esquerdo do "cabelo" (este situado acima do centro da galáxia, sob a cor laranja) Foto: Nasa/Divulgação   As câmeras do Observatório Chandra X-ray e do telescópio espacial Hubble, que funcionam como os "olhos" da Nasa, agência espacial americana, realizaram uma nova descoberta no "cabelo" de uma galáxia conhecida como Medusa- em homenagem à divindade da mitologia grega - informou a agência espacial em seu site nesta quarta-feira. Diferente dos gregos que temiam o ser mitológico capaz de petrificar quem a olhasse, o Chandra X-ray e o Hubble apontaram suas lentes sem medo para a galáxia e detectaram um buraco negro no lado esquerdo do aglomerado estelar. A fotografia divulgada no site da Nasa é o resultado de diversas imagens captadas pelos observatórios - Chandra X-ray (azul) e Hubble (laranja). De acordo com a agência, o buraco negro pode trazer pistas importantes sobre a formação de estrelas em

Christian Huygens

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Christian Huygens nasceu em Haia, na Holanda, em 14 de abril de 1629. Filho de Constantin Huygens, uma das figuras mais importantes do renascimento na Holanda, foi também um grande amigo do filósofo René Descartes.  Naquela época, pouco depois que Galileu usou pela primeira vez uma luneta para observar os astros, ele percebeu que a melhoria na qualidade dos instrumentos ópticos faria grande diferença na Astronomia, e por isso passou a fazer seus próprios telescópios.  Foi assim que por volta de 1655, usando uma dos telescópios mais poderosos de seu tempo, Christian Huygens demonstrou que as estruturas estranhas observadas por Galileu ao redor de Saturno quase cinqüenta anos antes eram, na verdade, anéis! A observação sistemática dos anéis de Saturno conduziu a uma das maiores descobertas desse astrônomo: a lua Titã, uma dos maiores satélites naturais de todo o Sistema Solar. E como Huygens afirmou quando os viu pela primeira vez, os anéis de Saturno realmente não são sólidos, m

Spitzer vê o Cosmos através de seus olhos “quentes” infravermelhos

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Berçário Estelar DR22 na constelação de Cisne. O Telescópio Espacial Spitzer da NASA está iniciando uma segunda fase da sua carreira, tomando suas primeiras imagens do Universo desde começou a esquentar. O telescópio infravermelho esgotou seu líquido refrigerante em 15 de maio de 2009, mais de cinco anos e meio depois de seu lançamento. Desde então o Sptizer já aqueceu até os gélidos 30º Kelvin (-243º C). As novas imagens obtidas com os dois canais do detector infravermelho de Spitzer – os dois que trabalham na nova temperatura mais temperada – demonstram que o observatório segue como uma poderosa ferramenta para estudar o empoeirado Universo. As imagens mostram uma animada região de formação estelar, os restos de uma estrela similar ao Sol e uma galáxia girando repleta de estrelas. “O rendimento dos dois canais de comprimento curto de onda da câmara infravermelha do Spitzer basicamente não se alterou com relação ao desempenho anterior ao esgotamento do hélio líquido [refrigerante] d

Chandra e Spitzer revelam o jovem aglomerado Westerlund 2 no coração do berçário estelar RCW 49

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No centro da imagem temos o aglomerado Westerlund 2, dentro do berçário estelar RCW49. Créditos - raios-X: Y.Nazé, G.Rauw, J.Manfroid (Université de Liège), CXC, NASA / Infravermelho: E.Churchwell (Universidade de Wisconsin), JPL, Caltech, NASA A imagem acima é uma composição de paisagens capturadas em radiação fora do espectro da luz visível. Aqui vemos o berçário estelar RCW 49, repleto de poeira cósmica que cerca o aglomerado estelar jovem Westerlund 2. A visão em infravermelho do Telescópio Espacial Spitzer aparece em preto e branco complementando os dados da imagem em raios-X (em cores falsas) capturada pelo observatório espacial Chandra, que destaca as energéticas e quentes estrelas da zona central do aglomerado estelar. O aglomerado Westerlund 2 e a nebulosa formadora de estrelas RCW 49 no infravermelho pelo Spitzer    Posicionadas na direção da formidável constelação austral do Centauro, as duas visões revelam estrelas e estruturas escondidas dos telescópios ópticos pelo véu d

Enxame da Borboleta

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M 6 é um enxame aberto de estrelas descoberto no séc. XVII, tendo na altura sido identificadas 18 estrelas. Hoje conhecem-se cerca de 300 estrelas associadas a este enxame. Também conhecido por NGC 6405, ou enxame da Borboleta, M 6 tem um diâmetro de 20 anos-luz, com uma densidade estelar estimada de 0,6 estrelas por parsec cúbico. Relembra-se aqui que 1 parsec corresponde a 3,26 anos-luz. Com uma idade estimada entre 50 e 100 milhões de anos, M 6 é o objecto do catálogo de Messier que mais perto se situa do centro da Via Láctea, localizando-se a menos de 20 anos-luz abaixo do plano da Galáxia. Crédito: Nigel Sharp, Mark Hanna, AURA/NOAO/NSF. portaldoastronomo.org

Tempestade Solar deve atingir a Terra hoje - 14/07

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Imagem feita pelo Observatório Solar e Heliosférico SOHO no comprimento de onda de 195 Angstroms (ultravioleta) mostra o buraco coronal e as manchas solares 1087 e 1088, como vistas em 12 de julho de 2010. Acima, imagem animada captada pelo mesmo satélite mostra o desenvolvimento das duas mancha solares, que devem provocar tempestades solares de classe M até quarta-feira, dia 14 de julho. Dois eventos solares em andamento devem causar manifestações na alta atmosfera terrestre nas próximas 72 horas. Imagens captadas pelo satélite SOHO mostram um grande buraco coronal no disco solar, além de duas manchas solares de grande porte rotacionando suas faces em direção à Terra.  Dados computados pelo Space Weather Prediction Center, SWPC, órgão ligado à Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA, indicam que existem até 30% de chances de ocorrências de auroras boreais nas latitudes mais elevadas e até 10% de probabilidades nas latitudes médias do planeta. O motivo seria um grande buraco na c

Sondas espaciais revelam cavernas profundas sob a Lua

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O satélite Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, está enviando para Terra imagens de cavernas lunares com centenas de metros de profundidade, e os cientistas estão ansiosos para explorá-las. "Elas podem ser entradas para um país das maravilhas geológico", disse, em nota, o principal pesquisador ligado à câmera da LRO, Mark Robinson, da Universidade do Arizona. "Acreditamos que esses buracos gigantes são claraboias que se formaram quando o teto de tubos de lava subterrâneos desmoronou". A sonda japonesa Kaguya já havia fotografado cavernas enormes em 2009. Agora, a potente câmera da LRO - que conseguiu, entre outros feitos, localizar os objetos deixados na La pelos astronautas do programa Apollo - produziu imagens de alta resolução das cavernas e arredores. Antes da chegada dos primeiros astronautas à Lua, pesquisadores já teorizavam sobre a existência de cavernas, uma rede de túneis que seria uma relíquia deixada por rios de lava derretida, sob a superfície.

Hubble captura espetacular berçário de estrelas

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A NGC 2467 foi descoberta no século XIX e está situada na constelação Popa (Puppis), que representa a popa do lendário navio Argo de Jasão, da mitologia grega. A região está a cerca de 13.000 anos-luz da Terra.[Imagem: NASA/ESA/Orsola De Marco] Nuvens cósmicas - O telescópio Hubble capturou esta imagem com uma definição impressionante da região conhecida como "berço de estrelas" NGC 2467. Nuvens de poeira interestelar de formatos irregulares são recortadas contra um fundo colorido de gás brilhante. Os astrônomos acreditam que a maioria da radiação responsável pela "iluminação" dessas nuvens, que estão ao fundo das inúmeras estrelas azuis, vem da estrela gigante que está no centro da imagem. Berçário de estrelas - A região de formação de estrelas NGC 2467 é uma enorme nuvem de gás - principalmente hidrogênio - que serve como uma incubadora de novas estrelas. Algumas destas estrelas jovens emergiram de nuvens densas existentes anteriormente, no meio das quais elas

Hubble captura imagem de estrela morrendo

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O telescópio Hubble capturou imagens raras de uma estrela em seus últimos dias. À medida que estrelas parecidas com o Sol envelhecem, elas se transformam em gigantes vermelhas. E quando essa fase chega ao fim, elas começam a lançar sua atmosfera no espaço. Os arredores da estrela acumulam poeira quando ela ainda está relativamente fria. Nessa altura do processo, a nuvem de poeira brilha ao refletir a luz do centro da estrela, e a poeira quente emite radiação infravermelha. © ESA/NASA (nebulosa planetária capturada pelo telescópio Hubble) Foi essa radiação que o satélite Iras detectou em 1983, atraindo a atenção de astrônomos para a nebulosa Iras 19475+3119. A nebulosa, localizada na constelação do Cisne, fica a cerca de 15 mil anos luz da Terra, no mesmo plano da Via Láctea. Os jatos do objeto criam lobos ocos em ângulos diferentes, eventos raros e efêmeros. O prosseguimento do envelhecimento estelar, com mais atmosfera e materiais sendo lançados no espaço, faz com que o núcleo mais q