Postagens

Mostrando postagens de maio 2, 2018

NGC 289: Redemoinho no Céu do Hemisfério Sul

Imagem
A cerca de 70 milhões de anos-luz de distância, a maravilhosa galáxia espiral NGC 289 é maior do que a nossa própria Via Láctea. Vista quase de frente, o seu brilhante núcleo e disco central colorido dão lugar a braços espirais notavelmente fracos e azulados. Os extensos braços varrem bem mais do que 100 mil anos-luz a partir do centro da galáxia. Para a direita e um pouco para baixo deste retrato telescópico e nítido da galáxia, o braço espiral principal parece encontrar uma galáxia companheira elíptica, pequena e difusa, interagindo a enorme NGC 289. Claro, as estrelas pontiagudas estão no plano da frente da cena. Essas pertencem à Via Láctea, situadas na direção da constelação do hemisfério sul de Escultor. Crédito: Adam Block, ChileScope

Galáxias distantes estão se movendo mais rápido que a luz

Imagem
Uma das primeiras coisas que aprendemos nas aulas de ciência é que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Essa é uma regra fundamental proposta por Albert Einstein em sua Teoria da Relatividade. Mas os físicos acreditam agora que pelo menos uma coisa pode quebrar esta regra, ou pelo menos parece quebrar – o próprio universo. Os astrônomos acreditam que há galáxias se afastando da nossa a uma velocidade maior que a velocidade da luz. Como resultado, provavelmente nunca conseguiremos vê-las. Há 13,78 bilhões de anos, nosso universo, que se concentrava em um ponto muito pequeno e denso, explodiu em um evento que chamamos de Big Bang. Após a explosão, o universo expandiu a uma taxa de 10¹⁶ em uma fração de segundo, durante um período de inflação que ocorreu a uma velocidade maior que a da luz. Depois disso, seria de se imaginar que o universo se expandiria a uma taxa constante ou mesmo diminuiria sua velocidade. Se a velocidade diminuísse, poderíamos ver até o li

Hubble detecta hélio na atmosfera de um exoplaneta pela primeira vez

Imagem
Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA detectaram hélio na atmosfera do exoplaneta WASP-107b.  Esta é a primeira vez que este elemento foi detectado na atmosfera de um planeta fora do sistema solar.  A descoberta demonstra a capacidade de usar espectros de infravermelho para estudar atmosferas estendidas de exoplanetas. A equipe internacional de astrônomos, liderada por Jessica Spake, estudante de doutorado na Universidade de Exeter, no Reino Unido, usou a Wide Field Camera 3 do Hubble para descobrir o hélio na atmosfera do exoplaneta WASP-107b.  Esta é a primeira detecção desse tipo. Spake explicou a importância da descoberta: "O hélio é o segundo elemento mais comum no universo após o hidrogênio. É também um dos principais constituintes dos planetas Júpiter e Saturno em nosso sistema solar. No entanto, até agora o hélio não foi detectado em exoplanetas - apesar das buscas por ele. " A equipe fez a detecção analisando o espectro infravermelho da a

Saiba tudo sobre a sonda InSight – que decola para Marte no sábado

Imagem
A nave da Nasa não está atrás de vida ou água: vai investigar os terremotos do planeta vermelho – e aprender mais sobre sua história de 4,5 bilhões de anos A  Nasa  está de malas prontas de novo. Será lançada da Califórnia na manhã do próximo sábado (5) a sonda InSight, projetada para detectar e analisar os terremotos de Marte. Os dados sismográficos servirão para investigar a crosta, o manto e o núcleo do planeta vermelho – e descobrir no que seu recheio é ou não parecido com o da Terra. Se tudo der certo, a  InSight decolará às 8h15 da manhã  (horário de Brasília) a bordo de um foguete Atlas V-401 da base aérea de Vandenberg, no meio do caminho entre São Francisco e Los Angeles, e levará seis meses para chegar a Marte. Será o primeiro lançamento interplanetário na costa oeste dos EUA – boa parte das missões não-tripuladas da Nasa saíram de Cabo Canaveral, na Flórida. O nome InSight é um trocadilho com a palavra inglesa  insight , que não tem uma tradução ideal em português

ESA e NASA em averiguações para trazer solo MARCIANO para a TERRA

Imagem
O nosso planeta vizinho, Marte, em 2016. Algumas características proeminentes do planeta são claramente visíveis: o antigo e inativo vulcão Syrtis Major; a brilhante e oval bacia Hellas Planitia; a região Arabia Terra no centro; as características escuras de Sinus Sabaeous e Sinus Meridiani ao longo do equador; e a pequena calote polar sul. Crédito: NASA, ESA e Equipa de Legado do Hubble (STScI/AURA), J. Bell (ASU) e M. Wolf (SSI) A ESA e a NASA assinaram no passado dia 27 de abril uma declaração de intenções para explorar conceitos para missões, de modo a trazer amostras de solo marciano para a Terra.   As naves espaciais em órbita e na superfície de Marte fizeram muitas descobertas emocionantes, transformando a nossa compreensão do planeta e revelando pistas para a formação do nosso Sistema Solar, bem como nos ajudam a compreender o nosso planeta natal. O próximo passo é trazer amostras para a Terra para análises detalhadas em laboratórios sofisticados, onde os resultados po