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Mostrando postagens de março 14, 2017

Essa é a luz mais antiga do universo

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A imagem acima combina dois conjuntos de dados para mostrar o efeito Sunyaev-Zel’dovich dentro de um aglomerado denso de galáxias.  O efeito Sunyaev-Zel’dovich (ESZ) é uma das mais promissoras técnicas de investigação cosmológica, envolvendo aglomerados de galáxias e a radiação cósmica de fundo (RCF). Ele é uma modificação no espectro planckiano da RCF devido à interação dos fótons com os elétrons energéticos que permeiam um aglomerado.  Assim, o ESZ permite que vejamos o que resta da luz mais antiga do universo, agora uma fraca radiação de micro-ondas. Essa RCF enche o cosmos com fótons que recebem um pequeno impulso de energia quando viajam através de elétrons de alta energia.  FONTE: HYPESCIENCE.COM [ Wired ,  USP ]

Descoberta estrela que completa, por hora, duas voltas em torno de um provável buraco negro

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  Ilustração de artista de uma estrela descoberta na órbita mais íntima, conhecida, em redor de um buraco negro no enxame globular 47 Tucanae.  Crédito: raios-X - NASA/CXC/Universidade de Alberta/A. Bahramian et al.; ilustração: NASA/CXC/M. Weiss A strónomos encontraram evidências de uma estrela que completa duas voltas em torno de um buraco negro aproximadamente a cada hora. Esta poderá ser a dança orbital mais íntima já testemunhada para um provável buraco negro e uma estrela companheira.  Esta descoberta foi feita usando o Observatório de raios-X Chandra, bem como o NuSTAR e o ATCA (Australia Telescope Compact Array) da CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation). O par estelar - conhecido como binário - está localizado no enxame globular 47 Tucanae, um denso aglomerado de estrelas da nossa Galáxia a cerca de 14.800 anos-luz da Terra.  Embora os astrónomos já observem este binário há muitos anos, foi só em 2015 que observações no rádio, com o ATC

Astrônomos tentam desvendar mistério de objeto isolado

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Uma equipe internacional de astrônomos investigou recentemente um misterioso objeto designado CFBDSIR J214947.2-040308.9, a fim de tentar revelar sua natureza.  Infelizmente, ainda não sabemos do que se trata, mas supõe-se que ele seja uma massa planetária jovem e errante, ou uma anã marrom de baixa massa e alta metalicidade.  Os resultados de novas observações podem ajudar os cientistas a distinguir entre essas duas classes. Dúvida O objeto foi detectado pela primeira vez em 2012 por Philippe Delorme, da Universidade de Grenoble Alpes, na França, e seus colegas.  Na época, a equipe pensou que ele poderia ser um membro do grupo movente AB Doradus.  Após sua descoberta, foi classificado como um candidato a massa planetária isolada. No entanto, devido à falta de evidências convincentes para suportar a hipótese de que o CFBDSIR 2149-0403 se formou como planeta e posteriormente foi ejetado, não se pode excluir a possibilidade de que seja uma estrela anã marrom de baixa massa.  C

Radiação de galáxias vizinhas ajudou a formar os primeiros buracos negros supermassivos

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O buraco negro supermassivo visto aqui à esquerda é capaz de crescer rapidamente à medida que a radiação intensa de uma galáxia vizinha desliga a formação estelar na sua galáxia-mãe. Crédito: John Wise, Georgia Tech O aparecimento de buracos negros supermassivos no alvorecer do Universo tem intrigado os astrónomos desde a sua descoberta há mais de uma década atrás. Pensa-se que um buraco negro supermassivo se forme ao longo de milhares de milhões de anos, mas foram avistados mais de duas dúzias destes gigantes 800 milhões de anos após o Big Bang, que ocorreu há 13,8 mil milhões de anos atrás.  Num novo estudo publicado na revista Nature Astronomy, uma equipa de investigadores da Universidade da Cidade de Dublin, de Georgia Tech, da Universidade de Columbia e da Universidade de Helsínquia acrescenta evidências a uma teoria de como estes buracos negros antigos, aproximadamente mil milhões de vezes mais massivos que o nosso Sol, podem ter-se formado e ganho massa rapidamente.