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Mostrando postagens de agosto 20, 2012

Detalhes do Platô Aristarchus na Lua

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LRO mosaico WAC processado por Maurice Collins, Nova Zelândia Os mosaicos normais com resolução de 100 metros feitos pela Câmera de Grande Angular (WAC) da sonda LRO são maravilhosas, mas o mosaico acima que mostra a região do Platô Aristarchus gerado com imagens WAC de arquivos com o Sol baixo é realmente fenomenal. Essa imagem de resolução completa é simplesmente maravilhosa e mostra essa única paisagem de uma nova maneira poderosa. Uma imagem como essa serviria tranquilamente como ponto de partida para, por exemplo, uma tese de doutorado, para quem quisesse estudar a origem e a estrutura do Platô, tendo essa imagem como fonte e como inspiração. Aqui, algumas observações sobre essa bela imagem. Em primeiro lugar, o Vale de Schröter começa em uma cavidade, aqui na sombra, chamada de Cabeça da Cobra. É menos conhecido que a cavidade está no lado de uma substancial montanha, aqui dramaticamente indicada por uma grande sombra de 50 km de comprimento. Medidas de altimetria vindas d

Como é calculada a distância de uma galáxia até a Terra?

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Pelas cefeidas , estrelas cuja luminosidade varia regularmente - ou seja, elas pulsam em períodos constantes e conhecidos. Essas estrelas possuem uma característica especial: quanto mais brilhantes, mais rápido pulsam. Assim, basta medir o tempo dessa pulsação, que dura algumas semanas, para saber quanta luz a estrela emite. Quanto mais distante a estrela, menor será a quantidade de luz que chega à Terra - e maior será a diferença entre a luz emitida e a luz observada. Por isso, basta comparar o brilho real da estrela com seu brilho aparente e, assim, calcular o intervalo espacial que nos separa. "Para medir a distância em que se encontra uma galáxia, é só encontrar uma cefeida dentro dela. Mas o método só funciona para galáxias relativamente próximas, a algumas dezenas de milhões de anos-luz", afirma Roberto Campos, astrônomo da USP. Em galáxias mais distantes não é possível visualizar as cefeidas, mas o mesmo princípio de cálculo pode ser usado a partir de estruturas m

Uma jovem cratera marciana

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Por uma combinação fortuita, os planetas são todos velhos e os impactos são raros, o que tem um lado bom: a gente não precisa ficar se escondendo de asteroides. Por outro lado, os astrônomos e astrofísicos não tem uma cratera de impacto realmente recente para estudar. Por exemplo, a cratera mais recente da Terra tem dezenas de milhares de anos, e nesse meio tempo, sofreu erosão e desgaste pelos elementos. Mas há pouco tempo tivemos uma boa surpresa: foi encontrada uma cratera novinha em Marte. Um dos motivos pelo qual sabemos que a cratera é nova é por que o material expulso dela continua bem visível ao seu redor. Alguns anos a mais e os ventos marcianos espalhariam esses “restos” e os cobriria com areias marcianas. Mas este não é o único motivo que indica que a cratera é nova. A mesma região foi fotografada em 2009, e a cratera certamente não estava lá. Mais tarde, em 2011, ela “surgiu”. Quer dizer, sabemos que a cratera definitivamente não tem mais de 3 anos. E este é um acontec

Qual é a fonte de energia do Sol?

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a fusão nuclear de átomos de hidrogênio, a mesma fonte de energia de muitas bombas atômicas. Essa fusão acontece no núcleo do Sol, onde há uma pressão 10 mil vezes maior que no centro da Terra. Apertados, os átomos dessa parte da estrela se unem: cada quatro átomos de hidrogênio formam um de hélio. Só que essa conta não é tão precisa assim, pois o quarteto de hidrogênio tem uma massa 0,7% maior que a do hélio. Parece uma migalha, mas é justamente a sobra de matéria desse processo de fusão que se transforma em luz e calor. "A cada segundo, 4,7 bilhões de toneladas da massa do Sol são convertidas em energia", diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da USP. Isso ocorre há mais de cinco bilhões de anos e vai durar outro tanto, até que acabe o estoque de hidrogênio do núcleo. O Sol buscará, então, energia nas suas camadas mais superficiais, tornando-se uma estrela do tipo gigante vermelha. Será um desastre para nós, pois ele se expandirá a ponto de engolir a Terra. Dep

Se o universo tem 14 bilhões de anos, porque vemos coisas a 32 bilhões de anos-luz?

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Em 2003 , um trabalho publicado no Physical Review Letters apontava que o raio do universo visível não poderia ser inferior a 46,5 bilhões de anos-luz. Em janeiro de 2011, o Hubble encontrou aquele que é considerado o mais distante objeto já observado, uma estrutura estelar chamada UDFj-39546284, cuja luz viajou por 13,2 bilhões de anos, e que deve estar a aproximados 31,7 bilhões de anos-luz de distância. Se você acompanhou todos estes números, deve estar se perguntando “se a luz do UDFj-39546284 partiu dele há 13,2 bilhões de anos atrás, como é que este objeto pode estar a 31,7 bilhões de anos-luz de distância”? Os números não batem. Será que os astrofísicos realmente sabem o que é uma grandeza e o que significa um número ser maior que o outro? Pode apostar que os astrofísicos sabem de tudo isto. Qual a explicação para esta divergência, então? Ocorre que o universo está em expansão. Se ele está em expansão, então quando a luz viajou por 13,2 bilhões de anos, o caminho que ela p

Ilha galáctica

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Em termos do estado real intergaláctico, o nosso Sistema Solar faz parte de uma grande galáxia espiral, a Via Láctea. Numerosas, mas menos glamorosas, as galáxias anãs fazem companhia à Via Láctea. Muitas galáxias, contudo, são comparativamente isoladas, sem vizinhos próximos. No exemplo, mostrado na imagem acima, temos a pequena galáxia conhecida como DDO 190, registrada aqui pelo Telescópio Espacial Hubble, a sigla DDO significa, David Dunlap Observatory, agora administrado pela Royal Astronomical Society of Canada, onde o catálogo foi criado. A galáxia DDO 190 é classificada como uma galáxia anã irregular já que ela é relativamente pequena e sem uma estrutura clara. As estrelas avermelhadas e mais velhas populam os subúrbios da DDO 190, enquanto que estrelas azuladas mais jovens brilham no centro conturbado da DDO 190. Alguns bolsões de gás ionizado aquecido pelas estrelas aparecem aqui e ali, com os mais notáveis brilhando em direção à parte inferior da DDO 190. Além disso, um

Robô Curiosity utiliza laser em rocha de Marte pela primeira vez

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Curiosity utilizou laser da chamada ChemCam na rocha N165, apelidada como "Coroação" Antes dar início a sua primeira missão de prospecção em Marte, o robô Curiosity utilizou neste domingo pela primeira vez seu raio laser para destruir uma rocha do tamanho de um punho e testar a funcionalidade do aparato. Segundo a Nasa, o Curiosity utilizou o laser da chamada ChemCam na rocha N165, apelidada como "Coroação". Neste teste, o robô Curiosity disparou 30 vezes seu laser por um período de 10 segundos. O objetivo era aquecer a rocha até um ponto que suas moléculas se transformassem em uma bola de fogo (um plasma ionizado, brilhante) para que o telescópio e os três espectrômetros do Curiosity pudessem analisar os elementos que compõe a mesma. Segundo o investigador principal da ChemCam, Roger Wiens, do Laboratório Nacional Los Alamos, no Novo México (EUA.), a missão conseguiu alcançar um grande espectro de elementos, que já estão sendo analisados. "Nossa equ

Um Filamento sobre o Sol

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Crédito da imagem e direitos autorais: Bret Dahl A imagem acima , mostra uma nuvem flutuando sobre o Sol? Sim, mas essa nuvem é um pouco diferente das nuvens que aparecem flutuando sobre a superfície da Terra. A grande feição clara, observada na parte esquerda da imagem acima, é na verdade um filamento e é composto na sua maioria por gás hidrogênio carregado gerado pelo looping do campo magnético do Sol. Em contraste, as nuvens sobre a superfície da Terra, são normalmente mais frias, compostas na sua maioria por pequenas gotículas de água, e são geradas pelos movimentos ascendentes de ar que é mais leve. O filamento acima foi capturado no Sol, aproximadamente há duas semanas, perto da região ativa AR 1535, visível na parte direita da imagem com manchas solares escuras. Os filamentos no Sol, normalmente duram por um período de alguns dias a meses, mas um grande filamento como esse, pode flutuar sobre o Sol por um período de um mês ou mais. Alguns filamentos geram grandes flares

Prestes a deixar o Sistema Solar, Voyager 1 e 2 chegam aos 35 anos

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Aos 35 anos, Voyager 2 segue em sua missão pelo espaço.Foto: Nasa/Divulgação As sondas gêmeas mais famosas (e talvez as mais importantes) da conquista espacial chegam aos 35 anos - pelo menos a mais velha delas. No final dos anos 70, a Voyager 2 e, depois, a 1 deixavam a Terra rumo à próxima estrela no caminho. Lançadas para aproveitar uma conjuntura de planetas para fazer um impulso gravitacional, as duas registraram pela primeira vez de perto muitos planetas e descobriram diversas luas pelo caminho. A missão ficou tão famosa que acabou no cinema e suas imagens históricas inspiraram um dos mais famosos astrônomos - Carl Sagan. Hoje, as duas estão no limite do Sistema Solar e ainda mandam dados para a Nasa. A potência de suas baterias nucleares deve manter a missão (hoje chamada pela Nasa de interplanetária) viva por mais alguns anos. Mas, mesmo depois de não ter mais energia para falar com a mãe Terra, as irmãs Voyager já escreveram seu nome na eternidade. Mais informações em

Nasa define primeiro alvo do laser da Curiosity em Marte

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Pedra N165 será atacada - mas pelo bem da ciência.Foto: Nasa/Divulgação Uma pequena pedra , que recebeu o nome de N165, será o primeiro alvo do laser da sonda Curiosity em Marte. Em uma conferência nesta sexta-feira, a Nasa - a agência espacial americana - anunciou os próximos passos da sonda que chegou no dia 6 ao planeta vermelho. Resumidamente, os instrumentos do robô estão passando (e continuarão) por uma série de testes. A ChemCam e outros instrumentos foram testados com sucesso até agora. Uma das exceções é o laser da própria ChemCam. E, quando liga-lo, os cientistas farão "tiro ao alvo" com o equipamento, e a primeira "vítima" é exatamente a pedra N165. A sonda vai disparar cerca de 30 jatos de laser em dez segundos até formar gás ionizado (plasma) e a câmera vai analisar sua composição química. "Nossa equipe esperou oito longos anos por este momento" disse Roger Wiens, do Laboratório Nacional de los Alamos, o pesquisador principal da Che