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Mostrando postagens de setembro 27, 2013

O universo é curvo ou achatado?

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Um novo estudo de cosmólogos da Universidade de Edimburgo (Reino Unido) afirma que o universo pode ser ligeiramente curvo, de forma semelhante a uma sela. Se o seu modelo estiver correto, derrubaria a antiga crença de que o universo é plano.  Em 2004, medições do fundo cósmico de micro-ondas (CMB, na sigla em inglês) feitas pela Sonda Wilkinson de Anisotropia de Micro-ondas da NASA captaram os primeiros sinais de uma assimetria do universo . Alguns especialistas, no entanto, se perguntaram se o achado não poderia ser um erro sistemático, que seria corrigido quando a nave sucessora, a sonda espacial Planck da Agência Espacial Europeia, mapeasse o CMB novamente com maior precisão.   Os resultados de Planck, anunciados no início deste ano, confirmaram a anomalia. Na tentativa de explicar esses resultados, os pesquisadores Andrew Liddle e Marina Cortês criaram uma teoria consistente com os novos dados. Eles propuseram um modelo de inflação cósmica – um período hipotético de rápida

Saiba tudo o que pode acontecer com o cometa C/2012 S1 ISON

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Possibilidade 1 - ISON contorna o Sol Se o cometa seguir exatamente o que é previsto pela mecânica celeste, deverá contornar o Sol e seguir seu rumo para dentro do Sistema Solar, mas com muito menos massa do que quando se aproximou. Se isso acontecer, a trilha de poeira deixada para trás permanecerá vagando no espaço até encontrar a Terra pelo caminho nos dias 14 e 15 de janeiro de 2014, provocando uma nova chuva meteoros. Possibilidade 2 - ISON mergulha no Sol Outra possibilidade é que a interação gravitacional do Sol atraia ISON de tal maneira que sua velocidade de deslocamento não seja mais suficiente para impedir sua queda. Isso pode resultar na pulverização total do cometa antes de atingir a superfície solar ou então o choque contra a alta atmosfera da estrela. Possibilidade 3 - ISON se parte em vários pedaços Outra possibilidade bastante forte é o rompimento do cometa provocado pelas forças de maré geradas antes de atingir o periélio, situação esta que poderá criar um

Os pulsares evoluem

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Grupo da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês ) capturou, pela primeira vez, o processo evolutivo de um pulsar, isto é, oscilando entre emissões de raios x e ondas de rádio. Pulsar é um sistema binário que orbita em torno do centro de gravidade comum a uma estrela de nêutron altamente magnetizada (à esquerda) e de uma menos massiva (à direita). No primeiro quadro, a estrela de nêutron gira muito rápido, emitindo duas faixas de ondas de rádio (roxo), mas essa rotação diminui gradualmente ao longo de milhões de anos e sua atração gravitacional começa a puxar matéria de sua companheira.   Com isso, os giros voltam a ser muito rápidos novamente, mas o acréscimo de densidade amortece as emissões na banda de rádio, sendo visíveis apenas em raios x (feixes brancos mais largos). Só quando o pulsar expande sua magnestofera é que consegue empurrar o material sugado para longe, intensificando, novamente, a emissão de rádio. A oscilação entre esses dois estágios acontece

Cometa ISON se aproxima de Marte e ja rende belas imagens

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Espetacular imagem do cometa ISON feita em Selsey, na Inglaterra, pelo caçador de cometas Damian Peach, no dia 24 de setembro.Créditos: Damian Peach, Apolo11.com.   Perto do momento da máxima aproximação do Planeta Vermelho, o cometa C/2012 S1 ISON já começa a chamar a atenção. O aumento de brilho observado nos últimos dias e sua posição favorável acima do horizonte tem colaborado bastante para melhores observações. Apesar de ainda estar invisível à vista desarmada, o brilho do cometa ISON aumentou bastante e tem proporcionado aos astrônomos de plantão excelentes capturas de imagens. Em locais de céu limpo o cometa já pode ser visto com auxílio de telescópios modestos com pelo menos 150 milímetros de abertura, mas nos próximos dias já poderá ser observado com instrumentos ainda menores, de 127/130 milímetros de diâmetro. Na terça-feira, dia 1 de outubro, ocorrerá o periastro entre ISON e o planeta Marte, quando o cometa passará a 10 milhões de km da superfície. Alguns mod