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Mostrando postagens de junho 6, 2018

Possíveis perigos em sistema estelar mais próximo

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Na busca da humanidade por vida fora do nosso Sistema Solar, um dos melhores lugares considerados pelos cientistas é Alpha Centauri, um sistema que contém as três estrelas mais próximas além do nosso Sol.  Um novo estudo que envolveu o monitoramento de Alpha Centauri por mais de uma década pelo Chandra X-ray Observatory da NASA fornece notícias encorajadoras sobre um aspecto-chave da habitabilidade planetária.  Isso indica que quaisquer planetas orbitando as duas estrelas mais brilhantes no sistema Alpha Centauri provavelmente não serão atingidos por grandes quantidades de radiação de raios X de suas estrelas hospedeiras. Raios-X e efeitos relacionados ao Clima Espacial são ruins para a vida desprotegida, diretamente através de altas doses de radiação e indiretamente através da remoção de atmosferas planetárias (um destino que se acredita ter sido sofrido por Marte em nosso próprio Sistema Solar).   Alpha Centauri é um sistema triplo de estrelas localizado a pouco mais de qua

A galáxia SEYFERT IC 4870 – Mais uma maravilha do HUBBLE

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Crédito:ESA/Hubble & NASA Uma ondulação de filamentos azuis cortando essa galáxia parece um sistema de lagos deformados. O primeiro plano dessa imagem é marcado por estrelas próximas, na própria Via Láctea que criam o que chamamos de spikes de difração. Um olho treinado pode também ver algumas outras galáxias na imagem também, que revelam sua natureza se você olhar com atenção.   A galáxia central, chamada de IC 4870 foi descoberta por DeLisle Stewart em 1900 e está localizada a aproximadamente 28 milhões de anos-luz de distância da Terra.  Ela contém um AGN, um Núcleo Ativo de Galáxias, ou seja, uma região central extremamente luminosa, cuja radiação se sobrepõem àquela emitida por toda a galáxia. Os AGNs emitem radiação através de todo o espectro eletromagnético, desde ondas de rádio, até os raios-gamma, produzida pela ação de um buraco negro supermassivo central que está devorando material que chega nas suas redondezas. A IC 4870, é também conhecida como uma Galá

Cratera ODYSSEU do satélite TÉTIS de SATURNO

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Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute A feição que chama a atenção visualmente no satélite congelado Tétis de Saturno, sem dúvida alguma é a Cratera Odysseus. Essa é uma enorme cratera de impacto com 450 km de diâmetro, com um anel marcado por abismos íngremes e com montanhas no seu centro. A cratera tem quase metade do diâmetro de Tétis que é de 1071 km. Nessa imagem o norte de Tétis está para cima. Essa imagem final é uma composição de algumas imagens feitas na luz visível pela câmera de ângulo restrito da sonda Cassini em 17 de Agosto de 2015, a uma distância de aproximadamente 44500 quilômetros de Tétis.   A sonda Cassini teve a sua missão encerrada no dia 15 de Setembro de 2017. A missão Cassini foi um projeto colaborativo da NASA, ESA, e ISA. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, gerenciou a missão para o Science Mission Directorate da NASA, em Washington. O módulo orbital Cassini e suas

Os dias na Terra estão ficando mais longos – e a culpa é da Lua

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Cientistas americanos descobriram que quanto mais a Lua se distancia da Terra, mais tempo um dia dura. Sabe aqueles momentos atarefadíssimos que fazem você desejar que o dia tivesse mais horas? Seu desejo vai se realizar. Mas só daqui a alguns milhões de anos. E por culpa da Lua.  Cientistas da Universidade de  Wisconsin-Madison atestaram que os dias na Terra estão ficando mais longos. A  cada ano, nossos dias ficam  um centésimo de milésimo de segundo (1/75000) mais longos. Ok, os números podem não impressionar.  É pouco para o tempo de vida do ser humano. Nem a geração dos seus tataranetos vai sentir a diferença.  Mas daqui a muitos, muitos (e bote muitos nisso) anos, essa mudança será crucial. É só pensar ao contrário. Se os dias estão ficando mais longos, anos atrás eles eram mais curtos. Cientistas descobriram que numa época quatro vezes mais antiga que os dinossauros, quando não existia nenhum ser vivo com mais de uma célula no planeta (ou seja, há cerca de 1,4 bilhões

Sinais de água são encontrados em exoplaneta único

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Uma equipe internacional de investigadores identificou "impressões digitais" de múltiplos metais num dos exoplanetas menos densos já encontrados. "A deteção de traços de lítio numa atmosfera planetária é um grande avanço," comenta o coautor Nikku Madhusudhan. A equipa, da Universidade de Cambridge e do IAC (Instituto de Astrofísica das Canárias), usou o GTC (Gran Telescopio Canarias) para observar WASP-127b, um gigante gasoso com céus parcialmente limpos e assinaturas fortes de metais na sua atmosfera. Os resultados foram aceites para publicação na revista Astronomy & Astrophysics. WASP-127b tem um raio 1,4 vezes maior do que o de Júpiter, mas apenas 20% da sua massa. Um tal planeta não tem análogo no nosso Sistema Solar e é raro até nos milhares de exoplanetas descobertos até agora. Demora pouco mais de quatro dias a orbitar a sua estrela-mãe e a sua temperatura ronda os 1400 K (1127º C). As observações de WASP-127b revelam a presença de uma gr