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Mostrando postagens de fevereiro 16, 2016

ALMA observa estágios iniciais de formação de planetas em torno de uma estrela binária

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Uma das grandes lutas dos astrônomos é entender como os planetas se formam em sistemas estelares binários. Os primeiros modelos sugeriam que o cabo de guerra gravitacional entre os dois corpos estelares colocaria os jovens planetas em órbitas excêntricas, possivelmente ejetando-os completamente de seus sistemas ou enviando-os em direção a se colidirem com suas estrelas. Evidências observacionais, contudo, revelam que os planetas, de fato, se formam e se mantêm surpreendentemente em órbitas estáveis ao redor das estrelas duplas. Para melhor entender como esses sistemas se formam e evoluem, os astrônomos estão usando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) para olhar de forma detalhada o disco de formação de planetas ao redor do sistema binário HD 142527, localizado a cerca de 450 anos-luz de distância da Terra num aglomerado de estrelas jovens conhecido como Associação Scorpius-Centaurus. O sistema HD 142527 inclui uma estrela principal com um pouco mais de duas

Você nunca viu o sol dessa maneira; Nasa cria modelo impressionante

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Entender o comportamento do sol é importante para que um dia possamos prever quando uma tempestade solar vai acontecer. A Nasa anunciou um novo modelo que mostra as espetaculares interações do plasma solar, chamado de Fonte Potencial do Campo da Superfície. A grande bola de hidrogênio e hélio pode brilhar sobre nossas cabeças desde o início dos tempos, mas foi apenas na década de 1950 que pudemos enxergar além do espectro visível e identificar os loops incandescentes da coroa solar pela primeira vez. O campo magnético do sol é tão complexo que levamos mais de 50 anos para compreender melhor o seu funcionamento. Depois de décadas de observação e criação de modelos, cientistas puderam perceber que o plasma flui por causa de mudanças no campo magnético. Esse campo gera explosões e tempestades que saturam nosso sistema solar com radiação e que podem ter um efeito devastador na Terra. Holly Gilbert, cientista solar da Nasa, explica o novo modelo:  “Usamos um código de cores para re