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Mostrando postagens de janeiro 8, 2019

Alma descobre protoestrela com disco deformado

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Impressão de artista de um disco deformado em torno de uma protoestrela. O ALMA observou a protoestrela IRAS04368+2557 na nuvem escura L1527 e descobriu que a protoestrela tem um disco com duas partes desalinhadas.Crédito: RIKEN Usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) no Chile, investigadores observaram, pela primeira vez, um disco deformado em torno de uma jovem protoestrela formada há apenas algumas dezenas de milhares de anos. Isto implica que o desalinhamento das órbitas planetárias em muitos sistemas planetários, incluindo o nosso, pode ser provocado por distorções no disco de formação planetária no início da sua existência. Os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol em planos que estão, no máximo, desviados do equador do próprio Sol até cerca de sete graus. Sabe-se há algum tempo que muitos sistemas exoplanetários têm planetas que não estão alinhados com um único plano ou com o equador da estrela. Uma explicação para isto é que alguns dos planet

Cientistas descobrem a matéria escura 'desaparecida' desde o início do universo

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A matéria escura existe nas galáxias há muito tempo. A maioria das galáxias que já existia há 10 bilhões de anos tinha tanta matéria escura quando elas têm hoje. Isso contraria estudos que sugerem que no início do universo havia menos matéria escura. “Matéria escura era tão abundante em galáxias em formação no passado distante quanto hoje em dia”, dia Alfred Tiley, astrônomo da Universidade Durham (Inglaterra) e pesquisador principal do trabalho. A pesquisa será publicada na revista Monthly Notices, mas já está disponível no site arXiv. A matéria escura compõe 85% da massa total de nosso universo conhecido, mas ela não interage com luz, o que dificulta seu estudo. Ao invés de tentar vê-la, os astrônomos devem prestar atenção na força gravitacional que ela exerce sobre matéria comum. Eles observam como estrelas, nébulas e planetas reagem à matéria escura. A matéria escura tente a se acumular em aréolas ao redor de galáxias. Isso foi descoberto da seguinte forma: de ac

97% do Universo é inalcançável por nós

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Mais um ano vai embora e leva com ele uma parte do nosso Universo que nós jamais veremos de volta. Parece trágico, mas é só a natureza seguindo seu rumo. Nas partes mais distantes do Universo conhecido, galáxias inteiras – e todas as estrelas, planetas e tudo mais que elas podem conter – estão desaparecendo. Mas calma: estes objetos não estão simplesmente evaporando. Eles estão sendo empurrados para fora do Universo conhecido, forçados a uma expansão misteriosa para uma região conhecida como o  “Universo inobservável”. Uma matéria publicada no portal Science Alert explica porque isso está acontecendo. Para entender este desaparecimento espacial, precisamos voltar um pouco na história. Por milênios, o tamanho e a idade do Universo confundiram os pesquisadores. Dúvidas sobre a eternidade ou o início do universo sempre estiveram presentes nas mentes dos cientistas. Em 1687, Isaac Newton inspirou uma nova maneira de entender o cosmos em seu livro Principia, que propunha a lei

Via Láctea rumo a colisão catastrófica

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Imagem, pelo Telescópio Espacial Hubble, que representa uma fusão entre duas galáxias (M51a e M51b) parecidas em massa com a Via Láctea e com a Grande Nuvem de Magalhães. Crédito: NASA, ESA, S. Beckwith (STScI), e equipe Hubble Heritage (STScI/AURA) A Via Láctea está em rota de colisão com uma galáxia vizinha que poderá lançar o nosso Sistema Solar para o espaço. A Grande Nuvem de Magalhães pode atingir a nossa Galáxia daqui a 2 mil milhões de anos. Esta colisão galáctica aconteceria muito antes do impacto previsto entre a Via Láctea e outra vizinha, Andrómeda, que os cientistas dizem irá colidir com a nossa Galáxia daqui a 8 mil milhões de anos. Buraco negro ativo A união com a Grande Nuvem de Magalhães poderia despertar o buraco negro sonolento da nossa Galáxia, que começaria a devorar gás em redor e aumentaria até dez vezes de tamanho.  À medida que devora matéria, o agora ativo buraco negro ejetaria radiação altamente energética. Embora esses fogos de art