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Mostrando postagens de setembro 4, 2012

A Terra pode ser engolida por um buraco negro?

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Até pode, mas a probabilidade é ínfima, menor do que ganhar 100 vezes seguidas na Mega-sena. É muito mais fácil, por exemplo, o planeta ser destruído antes por um asteróide gigantesco ou ficar chamuscado na explosão do Sol, daqui a 4,5 bilhões de anos. "O fato é que não existem muitos buracos negros por aí. Ainda que houvesse 100 milhões deles vagando por nossa galáxia, eles estariam distribuídos em mais de 900 quatrilhões de quilômetros", diz o astrofísico Félix Mirabel, do Instituto de Astronomia e Física do Espaço, na Argentina. Como esses corpos não emitem nem refletem luz, é quase impossível detectá-los. E, mesmo se um astronauta pudesse ligar um holofote perto de um buraco negro, a luz seria engolida antes que pudesse iluminar qualquer coisa. Por isso, esses objetos escuros são um dos maiores mistérios da ciência. Só sabemos que eles existem porque quando um buraco negro captura algum astro no espaço, a matéria arrebenta e solta uma infinidade de raios X, denun

O que é um buraco branco?

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Representação de um buraco branco. Do ponto de vista da astrofísica, um buraco branco é o oposto de um buraco negro. Mas isso só vale mesmo de forma conceitual, porque, na prática, não existe nenhuma comprovação da existência de buracos brancos no espaço. Eles nada mais são do que uma conseqüência hipotética da Teoria da Relatividade - aquela do Einstein mesmo. Complicado, né?! Vamos tentar, então, colocar a coisa de uma forma mais simples, para desespero dos astrofísicos. Você já deve ter ouvido que um buraco negro suga toda a matéria e a luz ao seu redor, fazendo com que elas simplesmente desapareçam. No passado, alguns astrofísicos acreditavam que essa matéria poderia entrar pelo buraco negro e aparecer em outro universo, através de um buraco branco. Ele seria, portanto, uma espécie de lado oposto do buraco negro: um lugar onde energia e matéria apareceriam espontaneamente. "Essa teoria parte do princípio de que existam outros universos, além do nosso. Só que até hoje ne

Antigas esferas no Aglomerado Globular M4

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Essa surpreendente imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra o centro do aglomerado globular de estrelas conhecido como M4 . O poder do Hubble consegue resolver o aglomerado com sua multitude de esferas brilhantes, cada uma delas sendo na verdade uma colossal fornalha nuclear. O M4 é um objeto relativamente próximo da Terra, a 7200 anos-luz, fazendo dele um alvo fácil para ser estudado.  Ele contém algumas dezenas de milhares de estrelas e é o lar de muitas anãs brancas, ou seja, o núcleo de estrelas moribundas que tiveram suas camadas externas expelidas para o espaço. Em Julho de 2003, o Hubble ajudou a fazer a impressionante descoberta de um planeta chamado PSR B1620-26 b, com uma massa 2.5 vezes a massa do planeta Júpiter, que está localizado nesse aglomerado. Estima-se que ele tenha uma idade de 13 bilhões de anos – quase três vezes a idade do Sistema Solar. O que também é incomum é que esse planeta orbita um sistema binário

Dawn Prepara-se Para Sair de Vesta e Rumar Até Ceres

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A sonda Dawn chegou a Vesta a 16 de Julho de 2011, e tem partido prevista para 5 de Setembro. Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Dawn da NASA está a caminho de se tornar na primeira a orbitar e a estudar dois distantes destinos no Sistema Solar, com o objectivo de ajudar os cientistas a responder várias questões acerca da formação do nosso Sistema Solar. A sonda tem partida prevista do asteróide gigante Vesta dia 5 de Setembro, quando começar a sua viagem de dois anos e meio até ao planeta anão Ceres. A Dawn começou a sua odisseia de 5 mil milhões de quilómetros de exploração dos dois objectos mais massivos da cintura principal de asteróides em 2007.  A Dawn chegou a Vesta em Julho de 2011 e vai alcançar Ceres no início de 2015.  Os alvos da Dawn representam dois ícones da cintura de asteróides, testemunhas de grande parte da história do nosso Sistema Solar. Para escapar a atracção de Vesta, a sonda irá espiralar para fora tão gentilmente quanto lá chegou, usando um sistema esp

Uma Supernova na Galáxia NGC 5806

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Créditos: ESA / Hubble e NASA Uma nova imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA mostra a NGC 5806 , uma galáxia espiral localizada na constelação de Virgo (a Virgem). Ela localiza-se a aproximadamente 80 milhões de anos-luz da Terra. O que também pode ser visto nessa imagem é uma explosão de supernova chamada de SN 2004dg . As exposições que estão combinadas nessa imagem foram feitas no começo de 2005 com o objetivo de ajudar a apontar a localização da supernova, que explodiu em 2004. A consequência dessa explosão de luz, gerada pela explosão de uma estrela gigante no final da sua vida, pode ser vista como um ponto amarelado apagado perto da parte inferior da galáxia. A NGC 5806 foi escolhida por ser uma das várias galáxias em estudo sobre supernovas, pois nos arquivos do Hubble já existiam imagens de alta resolução da galáxia, coletadas antes da estrela explodir. Como as supernovas são relativamente raras, e como também é impossível