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Mostrando postagens de março 1, 2018

Estudo sugere vida alienígena em lua de Saturno

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Pode ser que a humanidade não precise mais olhar para além do nosso Sistema Solar na busca de vida alienígena, disseram nesta terça-feira (27) pesquisadores que examinaram uma das luas de Saturno.  A esfera gelada Encélado pode apresentar condições ideais de vida para os microrganismos unicelulares conhecidos como arqueias, encontrados em alguns dos ambientes mais extremos da Terra, informaram os pesquisadores na revista científica Nature Communications. Uma arqueia metanogênica (produtora de metano) chamada Methanothermococcus okinawensis prosperou em condições de laboratório imitando as que acredita-se existir no satélite de Saturno, disse a equipe.  Na Terra, este tipo de arqueia é encontrado em temperaturas muito quentes perto de fontes hidrotermais de águas profundas, e converte dióxido de carbono e gás hidrogênio em metano. Traços de metano foram previamente detectados em vapores emanando de rachaduras na superfície de Encélado.  Concluímos que alguns dos CH4 (metano) det

Um retrato do futuro do Sol?

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Células convectivas Esta é a gigante vermelha Π1 Grou (pi 1 Grou), uma estrela muito antiga, com um diâmetro 350 vezes maior que o do Sol. O nosso Sol também irá aumentar de tamanho, tornando-se uma gigante vermelha semelhante a esta, daqui a cerca de 5 bilhões de anos. Esta nova imagem revela as células convectivas que constituem a superfície desta enorme estrela. Cada célula cobre mais de um quarto do diâmetro da estrela e tem cerca de 120 milhões de km de comprimento. Para comparação, a fotosfera do Sol contém cerca de 2 milhões de células convectivas, com diâmetros típicos de apenas 2.000 km. A enorme diferença nas células convectivas destas duas estrelas pode ser explicada em parte pelas suas gravidades de superfície. Π1 Grou tem apenas 1,5 vez a massa do Sol mas é muito maior, o que resulta numa gravidade de superfície muito menor e em apenas alguns grânulos extremamente grandes. Esta é a primeira vez que se observaram diretamente padrões de granulação na superfície d

NOVA TEORIA : A lua pode ter formado dentro da Terra

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Baseia-se em uma teoria que sugere que nosso planeta era "um donut gigante de rocha vaporizada". Os cientistas não têm certeza de como a nossa Lua se formou. Várias teorias já foram apresentadas ao longo dos anos – algumas mais bem aceitas do que outras -, mas algumas pontas soltas ainda permanecem. Agora, uma nova teoria parece amarrar estas pontas. Segundo o novo estudo, a Lua teria se formado dentro da Terra, quando nosso planeta não tinha se formado completamente ainda e era uma nuvem fervente e giratória de rocha vaporizada, chamada sinestia.  O novo modelo, liderado por pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Harvard, todas nos EUA, resolve vários problemas das teorias atuais sobre a formação lunar. “O novo trabalho explica os recursos da Lua que são difíceis de resolver com as ideias atuais”, diz Sarah Stewart, professora de Ciências Planetárias e Terra da Universidade da Califórnia. “A Lua é quimicamente quase a mesma coisa que

"ESCADA" Refinada do HUBBLE fornece evidências de uma nova física no UNIVERSO

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Esta ilustração mostra os três passos que os astrónomos usaram para medir a expansão do Universo (constante de Hubble) com uma precisão sem precedentes, reduzindo a incerteza total até 2,3%. As medições otimizam e fortalecem a construção da "escada" de distâncias cósmicas, usada para medir distâncias precisas a galáxias próximas e distantes da Terra. O estudo mais recente do Hubble estica o número de estrelas analisadas a distâncias até 10 vezes mais para o espaço do que os resultados anteriores do Hubble. Crédito: NASA, ESA, A. Feild (STScI) e A. Riess (STScI/JHU) Os astrónomos usaram o Telescópio Espacial Hubble da NASA para fazer as medições mais precisas da taxa de expansão do Universo desde que foi calculada pela primeira vez há quase um século. Curiosamente, os resultados estão a forçar os astrónomos a considerar que podem estar a ver evidências de algo inesperado a obrar no Universo. Isto porque a descoberta mais recente do Hubble confirma uma discrepância

Afinal, a água na Lua parece estar imóvel e bem distribuída pela superfície

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A água da Lua está amplamente distribuída pela superfície e, apesar de não ser facilmente acessível, parece estar presente dia e noite. As descobertas podem ajudar os pesquisadores a compreender a origem da água da Lua e quão fácil seria usá-la como recurso. Se a Lua tiver água suficiente, e se tiver um acesso razoavelmente conveniente, os exploradores do futuro poderão usá-la como água potável ou convertê-la em hidrogênio e oxigênio para combustível, ou oxigênio para respirarem.   Nós achamos que não importa a que horas do dia ou para que latitude olhemos, o sinal que indica água parece estar sempre presente”, realça Joshua Bandfield, pesquisador sênior do Space Science Institute (SSI) em Boulder, no Colorado, e autor principal do novo estudo publicado na Nature Geoscience.   A presença de água não parece depender da composição da superfície. Esses resultados contradizem alguns estudos anteriores, que sugeriram a detecção de mais água às latitudes polares da Lua e que a

Astrônomos detectam sinal de uma das primeiras estrelas do universo

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Essa flutuação discreta na radiação cósmica de fundo adiciona uma peça ao quebra-cabeça da infância do cosmos: o que, afinal, ocorreu logo após o Big Bang? Uns 180 milhões de anos após o Big Bang, a luz do cosmos acendeu: surgiu a primeira estrela. Até então, tudo estava mergulhado em uma escuridão tão espessa que você não conseguiria imaginá-la nem fechando todas as janelas da casa. Olhar para o céu não é só ver lugares distantes no espaço: também é ver lugares distantes no tempo. Quanto mais anos-luz nos separam de um astro qualquer, mais antiga é a fração da luz deles que nos alcança. A nebulosa de Águia, que está a 7 mil anos-luz de nós, só pode ser vista da maneira como era há 7 mil anos. Talvez algumas estrelas que existem por lá já tenham se apagado nessa altura do campeonato. Para os seus olhos, porém, ainda estão vivas. Isso significa que, se você olhar longe o suficiente no céu, você verá um passado muito antigo. Em um ponto que está a 13,62 bilhões de anos-luz da