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Mostrando postagens de setembro 17, 2012

Tudo o que você queria saber sobre o Big Bang

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Análise e explicações detalhadas sobre a grande explosão que deu origem ao Universo. A grande explosão que deu origem ao Universo, o Big Bang, às vezes parece uma idéia confusa. Por exemplo: que estranho “lugar” foi esse onde se deu a explosão? Ou então: exatamente em que ponto do céu ocorreu a explosão? Em outras palavras, se é verdade que o telescópio espacial Hubble poderia ver o nascimento do Cosmo, para onde deveria ser apontado? Tais perguntas são comuns entre os leitores e a revista americana Astronomy deu as respostas, com sucesso. Veja a seguir a versão Superinteressante dos tópicos de maior interesse, em linguagem que qualquer um pode entender. O objetivo é divulgar mais amplamente a Cosmologia, ciência propiciada pelo gênio de Einstein que estuda a origem e a evolução do Cosmo. Ou seja, tudo que existe, visto na maior escala que se pode imaginar.   1 – Se todas as galáxias se afastam da Terra, isso não coloca a Via Láctea no centro do Universo? É o tipo da dúv

O Que é Explosão Solar?

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Há quem interprete as explosões solares como uma promessa de aniquilação da Terra. Mas, na realidade, esse é um fenômeno comum: ocorre diariamente quando o Sol está em maior atividade e semanalmente em fase de calmaria. A explosão solar é uma súbita liberação de energia com segundos de duração que acontece nas manchas solares, chamadas pelos pesquisadores de regiões ativas. Nesses locais há uma concentração de energia armazenada em plasma – composto por partículas, principalmente elétrons, confinadas em uma estrutura magnética. Quando há alguma instabilidade nessa região, ocorre a explosão originando radiação eletromagnética e ejetando partículas para o meio interplanetário. As explosões solares podem ser fracas ou fortes o suficiente até atingir a Terra. Por exemplo, seus efeitos podem bloquear por momentos a comunicação por rádio ou interromper o funcionamento de satélites como os relacionados ao posicionamento por GPS ou à sincronização de relógios. O fenômeno também tem re

As 11 descobertas recentes mais importantes da astronomia

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No início de agosto de 2012, a Sonda Curiosity da NASA pousou em Marte após uma viagem de oito meses. E a agência espacial já anunciou que pretende mandar mais uma sonda para explorar o planeta vermelho em 2016. O pouso da sonda foi um grande passo para a história da astronomia e da humanidade, mas não foi o único fato importante na história recente da ciência. Veja outras 11 descobertas incríveis: 11. Descoberta: Sol é o objeto natural mais redondo do Universo Uma pesquisa publicada na revista Science em 2012 mostrou que a variação na forma do Sol é bem menor do que os cientistas supunham. Eles analisaram imagens obtidas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que o Sol é o objeto natural mais redondo conhecido. A descoberta quebrou uma crença antiga de que a forma do Sol mudava de acordo com os ciclos solares. Isso está ajudando os pesquisadores a entender melhor o comportamento do Sol e a sua dinâmica com os planetas. 10. Descoberta: Mais uma Lua orbita

Telescópios ameaçados de fechar

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Representação do Cerro Chajnantor Atacama Telescope, no Chile: início de operação em 2017 Um painel de especialistas convocado pela National Science Foundation (NSF) recomendou que a agência norte-americana deixe de investir em seis de seus observatórios astronômicos a partir de 2017. Quatro deles estão instalados no estado do Arizona. Outros dois são radio-observatórios – um fica no estado de Virgínia Ocidental, enquanto o segundo é uma coleção de antenas espalhadas por várias localidades. James Ulvestad, diretor da Divisão de Ciências Astronômicas da NSF, disse à revista Nature que espera encontrar novos operadores para os telescópios nos próximos 18 meses. Se não der certo, a agência irá considerar o fechamento das instalações. A meta é economizar US$ 20 milhões gastos anualmente pela NSF e garantir recursos para dois telescópios que serão construídos no Chile. Um deles é o Large Synoptic Survey Telescope (LSST). Dotado de um espelho de 8,4 metros de diâmetro, irá mapear o cé

NGC 7090 – Uma Galáxia Com Ativa Formação de Estrelas

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Créditos: ESA / Hubble e NASA Agradecimento: R. Tugral A imagem acima retrata uma bela visão da galáxia NGC 7090, como é observada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A galáxia é vista de lado da Terra, significando que não podemos ver facilmente os braços espirais, que estão cheios de estrelas jovens e quentes. Contudo, nossa visão lateral da galáxia, nos mostra o disco da mesma e o bulbo central, onde normalmente um grande grupo de estrelas velhas e frias estão empacotadas numa região esferoidal. Além disso, existem duas interessantes feições presentes na imagem que chamam nossa atenção. Primeiro, nós podemos distinguir um complicado padrão de regiões vermelhas rosadas por toda a galáxia. Isso indica a presença de nuvens de gás hidrogênio. Essas estruturas traçam a localização das regiões onde as estrelas estão se formando, isso nada mais é que uma confirmação visual dos recentes estudos que classificam a NGC 7090 como uma galáxia de ativa fo

Brasil e Espanha tentam desvendar a matéria escura

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Novo observatório de astronomia binacional vai investigar um dos maiores mistérios do universo: aquilo que ninguém enxerga No topo de uma montanha próxima a Teruel, no leste da Espanha, o sonho de um Prêmio Nobel para o Brasil começa a tomar forma. É lá, no Pico do Abutre, a quase 2 mil metros de altitude, que um novo observatório astronômico está sendo construído pelos dois países com o objetivo de investigar um dos maiores enigmas científicos de todos os tempos: a natureza da matéria escura. Uma coisa que ninguém vê e ninguém sabe o que é, mas que constitui mais de 80% de toda a matéria do universo. Um problema que incomoda e fascina cientistas há quase oito décadas. O Observatório Astronômico de Javalambre, batizado com o nome da cadeia de montanhas que o abriga, está em fase avançada de construção. O complexo todo, orçado em 30 milhões, está quase completo, com sala de controle, túneis, dormitórios e telescópios de apoio. Faltam as duas peças fundamentais: o telescópio T250,

Astrônomos descobrem planetas que teriam céu mais estrelado

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Estudo achou planetas em um aglomerado de estrelas, o que é incomum. Planetas são quentes e gasosos, e não seriam habitáveis. Astrônomos descobriram a existência de dois planetas que teriam o céu muito mais estrelado do que o da Terra, devido à sua localização inusitada. No entanto, esses planetas não seriam habitáveis, pois se tratam de gigantes formados por gases, conhecidos na ciência como “júpiteres quentes”. São os primeiros planetas a serem encontrados na órbita de uma estrela semelhante ao nosso Sol em um chamado aglomerado de estrelas. Esse grupo, chamado de Aglomerado da Colmeia, reúne cerca de mil estrelas em um espaço relativamente pequeno. Geralmente, quando uma estrela nasce, ela se distancia de sua origem. Em um aglomerado como este, várias estrelas formadas a partir da mesma nuvem gigante de material ficam ligadas uma à outra por meio da atração gravitacional. Até a atual pesquisa, os astrônomos haviam localizado apenas dois planetas em aglomerados, e ambos na ór