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Mostrando postagens de agosto 2, 2021

Colisões de luz produzem matéria e antimatéria a partir de energia pura

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  Fazendo matéria a partir da luz: Dois íons de ouro (Au) (vermelho) se movem em sentidos opostos a 99,995% da velocidade da luz. Conforme passam um pelo outro sem colidir, dois fótons (y) da nuvem eletromagnética em torno dos íons interagem para criar um par matéria-antimatéria: um elétron (e-) e um pósitron (e+). [Imagem: BNL ] Produção de matéria e antimatéria   Físicos do acelerador de partículas RHIC (Colisor de Íons Pesados Relativísticos), nos EUA, conseguiram evidências definitivas da criação de matéria e antimatéria a partir da luz. Os pares de elétrons e antielétrons, ou pósitrons - partículas de matéria e de antimatéria - foram criados diretamente pela colisão de fótons de alta energia.   Essa conversão de luz em matéria é uma consequência direta da famosa equação E = mc2 de Einstein, que mostra que energia e matéria (ou massa) são intercambiáveis. As reações de fusão nuclear nas estrelas convertem regularmente matéria em energia, mas a equipe demonstrou agora a conversã

Astrofísico detecta luz por trás de um buraco negro pela primeira vez

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  Cenário foi previsto pela teoria da relatividade geral de Einstein, mas só foi confirmado agora Investigadores observaram clarões brilhantes de raios-X, produzidos à medida que gás cai num buraco negro supermassivo. Os surtos ecoam de gás que cai no buraco negro e, à medida que diminuem, foram vistos flashes curtos e mais fracos - correspondendo ao reflexo dos clarões do outro lado do disco, dobrado em torno do buraco negro pelo seu forte campo gravitacional. Crédito: Dan Wilkins Ao observar raios-X lançados no universo pelo buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia a 800 milhões de anos-luz de distância, Dan Wilkins, astrofísico da Universidade de Stanford, percebeu um padrão intrigante.  Wilkins observou uma série de clarões de raios-X - excitantes, mas não sem precedentes -- e então, os telescópios registraram algo inesperado: flashes adicionais de raios-X que eram menores, posteriores e de "cores" diferentes dos clarões. De acordo com a teoria, esses ecos lum

Event Horizon captura imagem de buraco negro cuspindo matéria

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Os jatos de matéria disparados do centro da galáxia Centaurus A, captados pelo Event Horizon, são alimentados por um buraco negro devorador de matéria A equipe de astrônomos que há dois anos capturou o primeiro close-up de um buraco negro gigante, localizado no centro da galáxia Messier 87 (M87), acaba de dar um zoom em um segundo gigante um pouco menor na próxima galáxia ativa, Centaurus A. O feito, documentado na revista científica Nature Astronomy, foi realizado pela equipe do Instituto Max Planck de Radioastronomia em Bonn, na Alemanha.   A imagem, capturada pelo Event Horizon Telescope (EHT), deve ajudar a resolver questões sobre como esses centros galácticos canalizam grandes quantidades de matéria em feixes poderosos e os disparam por milhares de anos-luz no espaço.   Juntas, as imagens sustentam a crença dos teóricos de que todos os buracos negros operam da mesma maneira, apesar das enormes variações em suas massas. “Isso é muito bom”, disse o astrônomo Philip Best, da Uni

M27: Nebulosa do Haltere

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  O que será do nosso Sol? A primeira pista do futuro do nosso Sol foi descoberta inadvertidamente em 1764. Naquela época, Charles Messier estava a compilar uma lista de objetos difusos para não serem confundidos com cometas. O 27.º objeto da lista de Messier, agora conhecido como M27 ou Nebulosa do Haltere, é uma nebulosa planetária, uma das nebulosas planetárias mais brilhantes do céu - e visível na direção da constelação de Raposa com binóculos. A sua luz demora cerca de 1000 anos-luz a chegar até nós, apresentada aqui em cores emitidas pelo hidrogénio e pelo oxigénio. Sabemos agora que daqui a cerca de 6 mil milhões de anos, o nosso Sol libertará os seus gases externos numa nebulosa planetária como M27, enquanto o seu centro remanescente se tornará numa anã branca, quente em raios-X. A compreensão da física e da importância de M27 estava muito além da ciência do século XVIII. Até hoje, muitas coisas acerca das nebulosas planetárias permanecem um mistério, incluindo o modo como as

Astrónomos descobrem GRB mais curto alimentado por uma supernova

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Os astrónomos descobriram o GRB (gamma-ray burst, em português erupção de raios-gama) mais curto provocado pela implosão de uma estrela massiva. Usando o Observatório Gemini, um programa do NOIRLab da NSF (National Science Foundation), os astrónomos identificaram a causa deste surto de raios-gama de 0,6 segundos como uma explosão de supernova numa galáxia distante. Os GRBs provocados por supernovas têm geralmente mais do dobro da duração, o que sugere que alguns GRBs curtos podem na verdade ser impostores - GRBs disfarçados, produzidos por supernovas. Esta ilustração mostra uma estrela em colapso que produz dois jatos GRB curtos. Logo antes de uma estrela colapsante explodir como supernova, observamos frequentemente uma erupção de raios-gama caso os jatos estiverem apontados para a Terra. A maioria dos GRBs produzidos por supernovas são "longos" (duram mais de dois segundos), mas um chamado GRB 200825A foi "curto" (durante apenas 0,6 segundos). Os astrónomos pensam

7 Verdades Assustadoras Sobre O Universo!

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Entre 2010 e 2019, os astrofísicos descobriram mais na imensidão do universo do que nunca antes. Muitas descobertas já previstas por Albert Einstein são consideradas sensacionais. Estamos no início da era de ouro da astronomia. Isso é o que afirmam alguns cientistas e pesquisadores. Imagens e conteúdo: NASA, ESA, ESO, SpaceX, Wikipedia, Shutterstock, … Créditos: TheSimplySpacePT

Novo tipo de supernova é descoberta por astrônomos

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  Nova pesquisa confirma previsão feita pelo astrônomo Ken'ichi Nomoto, da Universidade de Tóquio Captura da supernova SN 2018zd feita pelo telescópio Hubble Foto: Divulgação/NASAS/STScI/J. DePasquale e Las Cumbres Observatory Cientistas descobriram um novo tipo de supernova, ou explosão estelar, o que oferece uma nova visão do intenso ciclo de vida das estrelas. A nova pesquisa, focada na supernova 2018zd, confirma uma previsão feita pelo astrônomo da Universidade de Tóquio, Ken'ichi Nomoto, há mais de 40 anos.   Os novos avanços na descoberta começaram a se desenhar em março de 2018, no Japão, quando o astrônomo amador Koichi Itagaki observou a supernova 2018zd, incentivando os astrônomos a usar telescópios para estudá-la cerca de três horas após sua ocorrência.   A supernova aconteceu a cerca de 31 milhões de anos-luz da Terra, e imagens de arquivo dos telescópios espaciais Hubble e Spitzer permitiram aos cientistas ver a estrela enfraquecida antes da explosão. Essa foi a pr

Resolvido mistério da luz se curvando perto dos buracos negros

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  A luz dá mais e mais voltas conforme se aproxima do horizonte de eventos do buraco negro.  [Imagem: Michael D. Johnson (CfA)/George Wong (UIUC)] Luz em volta dos buracos negros   Uma galáxia brilha em todas as direções.   Mas, se entre ela e nós existir um buraco negro, parte da luz da galáxia chegará perto do buraco negro e será levemente desviada, criando o que chamamos de lente gravitacional; outra parte da luz chegará ainda mais perto e contornará o buraco uma única vez antes de escapar e vir em nossa direção, e assim por diante.   A parte da luz que vai se aproximando mais e mais do buraco negro atinge regiões onde o espaço é tão deformado que esses raios de luz irão se curvar tanto que vão girar em torno dele mais e mais vezes, eventualmente formando o que os astrofísicos chamam de "esfera de fótons", uma parte da luz que essencialmente permanecerá orbitando o buraco negro.   Esse fenômeno pode nos permitir ver várias versões de uma mesma galáxia que esteja lá

Fogos de artifício galácticos: novas imagens do ESO revelam estruturas impressionantes em galáxias próximas

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  Uma equipe de astrônomos divulgou novas observações de galáxias próximas que parecem fogos de artifício cósmicos coloridos. As imagens, obtidas com o auxílio do Very Large Telescope (VLT) do ESO, mostram diferentes componentes das galáxias em cores distintas, permitindo que os astrônomos identifiquem a localização de estrelas jovens e o gás que elas aquecem ao seu redor. Ao combinar estas novas observações com dados do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), do qual o ESO é parceiro, a equipe está ajudando a lançar uma nova luz sobre o que aciona o gás para formar estrelas. Os astrônomos sabem que as estrelas nascem em nuvens de gás, mas o que dá origem à formação estelar, e como é que as galáxias como um todo participam neste processo, permanece um mistério. Para compreender este fenômeno, uma equipe de pesquisadores observou várias galáxias próximas com poderosos telescópios, tanto a partir do solo como do espaço, mapeando as diferentes regiões galácticas envolvidas n

Novo estudo revela formação estelar nunca antes vista na Via Láctea

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  Imagem GLOSTAR, usando dados do VLA e do Effelsberg, mostra um segmento do disco da Via Láctea, revelando rastreadores nunca antes vistos de formação estelar massiva.  Crédito: Brunthaler et al., Sophia Dagnello, NRAO/AUI/NSF Astrónomos, usando dois dos radiotelescópios mais poderosos do mundo, fizeram um levantamento detalhado e sensível de um grande segmento da nossa Galáxia - a Via Láctea - detetando rastreadores nunca antes vistos de formação estelar massiva, um processo que domina os ecossistemas galácticos. Os cientistas combinaram as capacidades do VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) da NSF (National Science Foundation) e do Telescópio Effelsberg de 100 metros na Alemanha para produzir dados de alta qualidade que servirão aos investigadores durante anos.   Estrelas com mais de dez vezes a massa do nosso Sol são componentes importantes da Galáxia e afetam fortemente os seus arredores. No entanto, entender como estas estrelas massivas são formadas mostra-se um desafio para o

Astrônomos detectam claramente, e pela primeira vez, um disco formando satélites em torno de exoplaneta

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  Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), do qual o ESO é parceiro, os astrônomos detectaram pela primeira vez de forma clara a presença de um disco em torno de um planeta fora do nosso Sistema Solar. Estas observações nos dão novas pistas sobre como é que luas e planetas se formam em sistemas estelares jovens. Crédito:  ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/Benisty et al. “O nosso trabalho mostra uma detecção clara de um disco onde satélites podem estar se formando”, disse Myriam Benisty, pesquisadora da Universidade de Grenoble, França, e na Universidade do Chile, que liderou este novo trabalho publicado hoje na revista The Astrophysical Journal Letters. “Estas observações foram obtidas pelo ALMA e possuem uma tal resolução que pudemos identificar claramente que o disco está associado ao planeta e conseguimos também, pela primeira vez, obter limites para o seu tamanho,” acrescenta.   O disco em questão, chamado disco circumplanetário, rodeia o exoplaneta PDS 70c, um dos