Atmosfera vazante ligada a planeta leve
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7J0LAA5TE_SWM5W8cbW2OevW4nqzS5Z_Yz4Tcq9TWpfe-ZLVfRQDqfN5f19o2Pw4Unm8Xj5v5JCbSDpTZa2o9caflIjDVaOrH02VQKp33H7Xm3iQGCqNDAux9OOIt_Eng9eVi-UJAr-Y/s320/Terrestrial_planet_magnetospheres_node_full_image_2.jpg)
Impressão de artista (não à escala), idealizando como o vento solar forma as magnetosferas de Vénus (topo), Terra (meio) e Marte (baixo). Crédito: ESA A baixa gravidade do Planeta Vermelho e a falta de campo magnético tornam a atmosfera ultraperiférica um alvo fácil de ser levada pelo vento solar, mas novas evidências da nave Mars Express da ESA mostram que a radiação do Sol pode desempenhar um papel surpreendente na sua fuga. A razão pela qual as atmosferas dos planetas rochosos, no Sistema Solar interno, evoluíram de forma tão diferente durante mais de 4,6 mil milhões de anos, é fundamental para entender o que faz um planeta habitável. Enquanto a Terra é um mundo de água rico em vida, o nosso vizinho mais pequeno, Marte, perdeu muito da sua atmosfera no início da sua história, transformando-se de um ambiente quente e húmido para as planícies frias e áridas que observamos hoje. Em contrapartida, o outro vizinho da Terra, Vénus, embora hoje inóspito, é de tamanho comparáve