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Mostrando postagens de julho 25, 2018

O coração da Via Láctea

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Esta imagem mostra algumas antenas do  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA), uma rede de telescópios de vanguarda colocada no alto dos Andes chilenos. Podemos ver a Lua Cheia sobre o horizonte tingido de vermelho, brilhando intensamente por cima do observatório. O ALMA situa-se no planalto do Chajnantor, cerca de 5000 metros acima do nível do mar. A esta altitude, o cosmos pode ser observado com extrema nitidez quase todas as noites, como podemos comprovar nesta imagem pela enorme “lagarta” cósmica que desliza pelo céu por cima das antenas ALMA. Esta faixa brilhante é a  Via Láctea : o bojo de gás da Galáxia e as intricadas fitas de poeira encontram-se claramente iluminadas contrastando com o céu estrelado, com manchas de tom rosado marcando áreas de gás quente ionizado produzido por estrelas recém formadas. A parte mais brilhante da Via Láctea — o  coração da nossa Galáxia  — situa-se a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância da Terra. Crédito: Y. Belets

Cientistas encontram água líquida em Marte, descoberta que pode transformar busca por vida

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© Science Photo Library  Descoberta de lago subterrâneo, após anos de análise de dados de sonda espacial lançada em 2003, aumenta chances de se encontrar vida no planeta. Cientistas da Agência Espacial Italiana anunciaram nesta quarta-feira que existe água líquida em Marte, de forma constante.   Para especialistas, essa descoberta, de um reservatório subterrâneo permanente de água líquida, aumenta consideravelmente as chances de haver vida no planeta. "Foram anos de debate e investigações, ficamos anos discutindo se isso era mesmo possível. Mas agora podemos dizer: descobrimos água em Marte", disse o astrônomo Roberto Orosei, pesquisador da Universidade de Bolonha e principal autor da descoberta.   A água líquida e perene foi encontrada 1,5 km abaixo de uma camada de gelo, próxima ao Polo Sul de Marte. "Trata-se de um lago com 20 quilômetros de diâmetro", contou Orosei. A descoberta será publicada na revista Science desta semana. "Sem água, n

A irmã mais velha da Via Láctea

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A imagem acima foi feita pela Wide Field Camera 3 do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e mostra uma bela galáxia espiral chamada de NGC 6744 . Numa primeira olhada, ela lembra a nossa galáxia, a Via Láctea, embora seja maior, medindo mais de 200 mil anos-luz de diâmetro, comparada com os 100 mil anos-luz de diâmetro da nossa galáxia. A NGC 6744 é parecida com a nossa galáxia em mais de uma coisa. Como a Via Láctea, a NGC 6744 tem uma região central proeminente repleta de estrelas amarelas. Movendo para longe do centro galáctico, é possível ver partes dos braços espirais empoeirados, pontuados de rosa e azul, com os locais em azul cheios de jovens aglomerados de estrelas, e as regiões em rosa, são regiões de ativa formação de estrelas, indicando que a galáxia ainda é muito ativa. Em 2005, uma supernova, chamada de 2005at, foi descoberta dentro da NGC 6744, adicionando mais um argumento para a atividade da galáxia. A SN 2005at é uma supernova do Tipo Ic, formada quando

Plutão e Caronte, como um astronauta, os veria

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Para marcar o terceiro aniversário da passagem da sonda New Horizons em Plutão, que aconteceu em 14 de Julho de 2015, os cientistas da missão produziram a imagem colorida mais precisa do planeta anão e de seu grande satélite Caronte, mostrando os dois mundos como eles pareceriam se fossem observados pelos olhos de um astronauta na sua proximidade. As imagens em cor natural são baseadas numa melhora na calibração dos dados coletados pela Multispectral Visible Imaging Camera, ou MVIC, à medida que a New Horizons se aproximava de Plutão, antes do dia da maior aproximação. “Esse processamento cria imagens que se aproximam das cores que os olhos humanos enxergam, fazendo assim com que os objetos apareçam com a sua cor mais natural do que as imagens lançadas”, disse Alex Parker, um pesquisador do Suthwest Research Institute e um dos cientistas da New Horizons. Um processamento especial foi necessário pois os filtros coloridos do instrumento MVIC não se ajustam precisamente c