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Mostrando postagens de agosto 2, 2012

Quanto pesa a matéria escura

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Foi medindo a massa da Galáxia que se descobriu a matéria escura . Essa medida é calculada pela velocidade de rotação dos corpos no disco e no halo. O halo é uma região esférica que envolve todo o disco, que é plano. É no halo, onde se enxergam poucas estrelas visíveis, que deve estar a maior parte da matéria invisível da Galáxia. Segundo o astrofísico José Antonio de Freitas Pacheco, é muito difícil tirar as medidas exatas da Via Láctea. Mas as massas aproximadas do disco e do halo são as seguintes, indicadas nas duas balanças. (Os valores são calculados em massas solares, sendo que 1 massa solar é aproximadente 2 x 10 30kg) Neutrinos – Partículas subatômicas da mesma família dos elétrons, que interagem muito pouco com a matéria comum. Principais candidatos do grupo dos WIMPs, ainda não se comprovou se os neutrinos têm massa. Gravitinos – Pela chamada teoria da supersimetria, são uma espécie de alter ego das partículas que transmitem a energia gravitacional, os grávit

Buracos negros obesos

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Galáxias NGC 4342, à esquerda, e NGC 4291: buracos negros com massa maior que o esperado Um estudo divulgado em junho está fazendo os astrônomos reverem o que sabiam sobre a evolução dos buracos negros, corpos com densidade tão elevada que nada escapa de sua atração gravitacional, nem a luz. Imagens feitas pelo telescópio espacial Chandra, da Nasa, mostraram que os buracos negros que ocupam o centro de duas galáxias relativamente próximas à Via Láctea estão ganhando massa mais rápido do que deveriam. A massa desses buracos negros em geral é centenas de milhões a bilhões de vezes maior que a do Sol e equivalente a 0,2% da massa total do bojo, a região mais central e luminosa da galáxia. Nas galáxias NGC 4342 e NGC 4291, porém, o Chandra detectou buracos negros com massa de 10 a 35 vezes maior do que o esperado.  O halo de matéria escura que envolve essas galáxias também é muito maior que o normal. Esses dados sugerem que a evolução dos buracos de massa muito elevada está ligada à

20 Astrônomos brilhantes que mudaram nossa visão do universo - Parte 1

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Pense nisso: se não fossem por grandes cientistas, astrônomos que muitas vezes dominam vários campos da ciência, nós acreditaríamos em muito mais coisas sobrenaturais do que hoje. Alienígenas seriam uma explicação ainda mais comum para qualquer fenômeno que agora já entendemos bem. Por terem iluminado nosso conhecimento e nos mostrado o mundo como ele realmente é, aqui fica nossa homenagem a grandes mentes que passaram pela Terra:   1 – Eratóstenes Numa época em que a maioria das pessoas pensava que o mundo era plano, o matemático, astrônomo e geógrafo grego Eratóstenes (276 aC -195 aC) usou o sol (na verdade, as sombras que ele causa) para medir o tamanho da Terra e concluir que ela era redonda. Sua medida (39.690 km) estava apenas 340 km errada em relação à verdadeira medição. 2 – Ptolomeu O antigo astrônomo e matemático grego Cláudio Ptolomeu (90 dC – 168 dc) criou um modelo do sistema solar em que o sol, as estrelas e outros planetas giravam em torno da Terra.

20 Astrônomos brilhantes que mudaram nossa visão do universo - Parte 2

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11 – Hawking Stephen Hawking (nascido em 1942) fez muitas descobertas significativas no campo da cosmologia. Ele propôs que, como o universo tem um começo, provavelmente também terá um fim. Hawking acredita que o mundo não tem nenhum limite ou fronteira. Apesar de ser visto como uma das mentes mais brilhantes desde Einstein, muitos dos livros de Hawking são adaptados e direcionados para o público em geral, já que ele procura educar as pessoas sobre o universo . 12 – Cassini O astrônomo italiano Giovanni Cassini (1625 – 1712) mediu o tempo que leva para os planetas Júpiter e Marte girarem, além de descobrir quatro luas de Saturno e as diferenças nos anéis do planeta. Quando a NASA lançou um satélite para orbitar Saturno e suas luas em 1997, ele foi apropriadamente chamado de Cassini. 13 – Halley Edmond Halley (1656 – 1742) foi o cientista britânico que analisou os avistamentos de cometas históricos e propôs que o cometa que apareceu em 1456, 1531, 1607 e 1682 era o mesmo

Aterragem do Rover Marciano segue grande tradição dramática com 40 anos

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Esta impressão de artista mostra o rover Curiosity, um robot móvel que vai investigar a capacidade, passada ou presente, de Marte albergar vida microbiana. Crédito: NASA/JPL-Caltech Quando o rover Curiosity da NASA tentar aterrar em Marte na próxima semana, irá juntar-se a uma longa lista de missões com o intuito de tocar o Planeta Vermelho, um legado que remonta a mais de 40 anos. O rover de 2,5 mil milhões de dólares, também conhecido como MSL (Mars Science Laboratory), tem aterragem prevista em Marte para as 06:31 (hora portuguesa) de 6 de Agosto. O Curiosity é demasiado grande e pesado para usar airbags durante a aterragem. Ao invés, o rover - com aproximadamente 1 tonelada, irá pesar cerca de 345 kg sob a gravidade marciana - vai descer até à superfície marciana usando um complexo sistema de guindaste aéreo a jacto, o que necessita de mecânicas e "timings" precisos. Uma vez em Marte, o Curiosity irá procurar sinais de que o planeta já tenha sido hospitaleiro à

Bóson de Higgs é detectado fora do LHC

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O bóson de Higgs, representado pela esfera vermelha, é descrito por uma oscilação de potencial em um sistema bidimensional. [Imagem: MPQ/Quantum Many-Body Division] Escalas diferentes - Esqueça um pouco o LHC e a festa feita há poucos dias para anunciar a descoberta de um bóson do tipo Higgs. Agora, uma equipe de físicos da Alemanha e dos Estados Unidos acaba de anunciar uma descoberta similar - um bóson do tipo Higgs. Se o achado é similar, contudo, as técnicas utilizadas são radicalmente diferentes. O LHC, que é maior experimento científico da história, com um túnel de 27 km na fronteira entre a Suíça e França, custou US$8 bilhões e foi projetado para operar a até 14 tera-elétron volts (TeV) - por problemas técnicos, hoje ele funciona a apenas 8 TeV. Manuel Endres e seus colegas do Instituto Max Planck, por outro lado, encontraram as excitações do tipo Higgs na transição entre diferentes fases da matéria, em um sistema de átomos ultrafrios, próximos ao zero absoluto, em um eq

Os Rastros Estelares no Polo Sul da Terra

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Crédito de imagem e direitos autorais: Robert Schwarz ( Estação Pólo Sul ) Nenhuma estrela mergulha abaixo do horizonte e o Sol nunca fica acima dele nessa impressionante imagem feita com uma longa exposição de 24 horas mostrando o rastro completo das estrelas. Para que os rastros estelares apareçam como círculos completos iguais são mostrados nessa imagem, só se pode fazer uma foto desse tipo em dois lugares da Terra. Esse exemplo foi fotografado no dia 1 de Maio de 2012, com a câmera colocada numa caixa no telhado do MAPO, o Martin A. Pomerantz Observatory no Polo Sul. Diretamente sobre a câmera na apagada constelação de Octans está a projeção do eixo de rotação da Terra, ou seja, o Polo Sul Celeste, localizado no centro de todos os rastros estelares. Não tão bem posicionada como a estrela Polaris e o Polo Celeste Norte, a estrela que deixa um pequeno, mas ainda brilhante círculo ao redor do Polo Celeste Sul é a Beta Hydri. Na imagem acima ainda é possível observar a apariç