Postagens

Mostrando postagens de novembro 6, 2018

ALMA e MUSE detectam fonte galáctica

Imagem
Observações levadas a cabo pelo ALMA e dados obtidos pelo espectrógrafo MUSE montado no VLT revelaram uma enorme fonte de gás molecular alimentada por um buraco negro na galáxia mais brilhante do enxame Abell 2597 — o ciclo galáctico completo de entrada e saída de material que alimenta esta vasta fonte cósmica nunca tinha sido antes observado num único sistema. A uns meros mil milhões de anos-luz de distância da Terra, num enxame de galáxias próximo chamado Abell 2597, situa-se uma enorme fonte galáctica. Uma equipa de investigadores observou um buraco negro massivo localizado no coração de uma galáxia distante a lançar uma enorme quantidade de gás molecular frio para o espaço, o qual cai seguidamente no buraco negro tal qual um dilúvio intergaláctico. A entrada e saída de material de uma tal fonte cósmica tão vasta nunca tinha sido antes observada ao mesmo tempo, estando a ocorrer nos 100 000 anos-luz mais internos da galáxia mais brilhante do enxame Abell 2597. “Este é

Pesquisador sugere que ‘Oumuamua pode ser objeto alienígena

Imagem
O objeto espacial ‘Oumuamua (“Primeiro mensageiro distante”, em havaiano), passou pertinho da Terra em outubro de 2017, e deixou muitos astrônomos intrigados. Ele é incomum por vários fatores: é o primeiro visitante de fora do sistema solar registrado; não parece se comportar nem como cometa nem como asteroide; parece ter uma fonte própria de aceleração; e não tem cauda. Este objeto avermelhado de tamanho estimado de 1000m x 167m x 167m chegou de repente, sem muito aviso, e os pesquisadores tiveram poucas semanas para se preparar para estudá-lo. Além disso, sua passagem perto da Terra coincidiu com a passagem do furacão Maria em Porto Rico, que interditou o observatório Arecido. Este observatório poderia ter trazido informações valiosas sobre o ‘Oumuamua. Objeto alienígena? Um artigo científico que será publicado por um pesquisador de Harvard em 12 de novembro na revista Astrophysical Journal Letters, propõe que o ‘Oumuamua pode ser um objeto feito artificialmente por

Verdade ou mentira: veja os boatos da astronomia

Imagem
Alfa Centauri — Foto: Blog Cassio Barbosa Fato ou Fake? O serviço de checagem de fatos também trabalha com astronomia e juntei algumas notícias recentes que algumas pessoas me perguntam se é verdade ou não. Tem cada coisa... Existe um Planeta X e ele está em rota da colisão com a Terra. Fake. Não existe nenhum planeta X. Ao menos nenhum de verdade. O tal do planeta X foi uma invenção de Percival Lowell, um rico comerciante de Boston que construiu um observatório próprio para estudar os alegados canais marcianos. Como isso já estava pegando mal para o pessoal que trabalhava lá, ele decidiu procurar um planeta além da órbita de Netuno que se acreditava estar influenciando sua posição.  Lowell o chamava de planeta X em suas contas, assim coo chamamos de X um valor desconhecido de uma equação. Plutão foi descoberto durante as buscas pelo planeta X, mas ele não estava na posição prevista e tão pouco tem a massa prevista pelas contas de Lowell, de modo que não era

Missão DAWN chega ao fim

Imagem
Esta fotografia de Ceres e das brilhantes regiões da Cratera Occator foi uma das últimas obtidas pela sonda Dawn. Na direção sul, foi captada no dia 1 de setembro de 2018 a uma altitude de 3370 km à medida que a sonda descia para a sua órbita elíptica. Crédito: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA A sonda Dawn da NASA ficou em silêncio, terminando uma missão histórica que estudou "cápsulas do tempo" do primeiro capítulo da história do Sistema Solar. A Dawn falhou às sessões de comunicação programadas com a DSN (Deep Space Network) da NASA na quarta-feira, dia 31 de outubro, e quinta-feira, dia 1 de novembro. Depois da equipa de voo ter eliminado outras causas possíveis para as comunicações perdidas, os gerentes da missão concluíram que a nave finalmente ficou sem hidrazina, o combustível que permitia o controlo da orientação. A Dawn já não consegue manter as suas antenas apontadas para a Terra a fim de comunicar com o controlo da missão ou virar os seus painéis sola

Estrela vizinha tem 13,5 bilhões de anos e nasceu logo após o Big Bang

Imagem
Astrônomos da Universidade Johns Hopkins (EUA) e da Universidade Monash (Austrália) identificaram uma das estrelas mais antigas já encontradas, que parece pertencer à segunda geração de estrelas criadas no universo. Relativamente próxima à Terra, a descoberta pode significar que a nossa vizinhança galáctica é muito mais antiga do que pensávamos anteriormente. Idade das estrelas Os cientistas especulam que as primeiras estrelas que foram criadas após o Big Bang eram formadas principalmente de elementos leves, enquanto as posteriores ficaram mais metalizadas e pesadas. As primeiras estrelas se iluminaram cerca de 13,6 bilhões de anos atrás – apenas 180 milhões de anos após o Big Bang, o que é um piscar de olhos na escala cósmica. Esta primeira geração teria sido composta principalmente de elementos leves como hidrogênio, hélio e uma pitada de lítio. Através do processo de fusão, tais estrelas provavelmente criaram os primeiros metais pesados. Quando eventualmente explod

Animação mostra 25 anos na vida da Supernova 1987ª

Imagem
Animação da supernova 1987A ao longo de 25 anos.Crédito: Instituto Dunlap para Astronomia e Astrofísica da Universidade de Toronto Desde que apareceu pela primeira vez no céu noturno do hemisfério sul no dia 24 de fevereiro de 1987, que a Supernova 1987A tem sido um dos objetos mais estudados na história da Astronomia.  A supernova foi a morte cataclísmica de uma estrela supergigante azul, a cerca de 168.000 anos-luz de distância da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea. Foi a supernova mais brilhante que apareceu nos nossos céus desde a supernova de Kepler em 1604 e a primeira desde a invenção do telescópio.   A brilhante nova estrela foi avistada pela primeira vez por dois astrónomos que trabalhavam no Observatório Las Campanas no norte do Chile, na noite de dia 24: Ian Shelton, da Universidade de Toronto e Oscar Duhalde, operador de telescópio no observatório.  Agora, Yvette Cendes, estudante da Universidade de Toronto e do Obser