Pesquisador sugere que ‘Oumuamua pode ser objeto alienígena
O
objeto espacial ‘Oumuamua (“Primeiro mensageiro distante”, em havaiano), passou
pertinho da Terra em outubro de 2017, e deixou muitos astrônomos intrigados. Ele
é incomum por vários fatores: é o primeiro visitante de fora do sistema solar
registrado; não parece se comportar nem como cometa nem como asteroide; parece
ter uma fonte própria de aceleração; e não tem cauda.
Este
objeto avermelhado de tamanho estimado de 1000m x 167m x 167m chegou de
repente, sem muito aviso, e os pesquisadores tiveram poucas semanas para se
preparar para estudá-lo. Além disso, sua passagem perto da Terra coincidiu com
a passagem do furacão Maria em Porto Rico, que interditou o observatório
Arecido. Este observatório poderia ter trazido informações valiosas sobre o
‘Oumuamua.
Objeto alienígena?
Um
artigo científico que será publicado por um pesquisador de Harvard em 12 de
novembro na revista Astrophysical Journal Letters, propõe que o ‘Oumuamua pode
ser um objeto feito artificialmente por alienígenas.
O
artigo tenta explicar a movimentação estranha do objeto e oferece várias
hipóteses. Uma delas é que sua aceleração se deva a pressão por radiação solar.
“Se
a pressão por radiação é a força aceleradora, então o ‘Oumuamua representa uma
nova classe de material interestelar, que ou é produzido naturalmente, através
de um processo ainda desconhecido nos discos proto-planetários, ou por uma
origem artificial”, diz o artigo.
O
trabalho explora a ideia de que o ‘Oumuamua poderia ser uma parte quebrada de
uma nave alienígena. Ele poderia ser uma vela solar flutuando no espaço
interestelar.
O
autor até propõe que ao invés do objeto ser apenas parte de uma nave, ele pode
ser a nave inteira: “alternativamente, um cenário mais exótico é que o
‘Oumuamua pode ser uma nave totalmente operacional enviada intencionalmente
para as vizinhanças da Terra por uma civilização alienígena”.
Mas
é tarde demais para confirmar esta ideia usando telescópios ou de outras
formas, conclui o artigo. A única forma de confirmar ou descartar esta hipótese
seria observar um objeto parecido no futuro.
Fonte: Hypescience.com
[CNET]
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