Postagens

Mostrando postagens de outubro 22, 2025

Serpentina guiada magneticamente canaliza material de construção estelar para sistema recém-nascido em Perseu

Imagem
Uma equipe de astrônomos liderada por Paulo Cortes, cientista do Observatório Nacional de Radioastronomia da Fundação Nacional de Ciências dos EUA e do Observatório Conjunto ALMA, fez uma descoberta inovadora sobre como os sistemas estelares jovens crescem. Crédito: NSF/AUI/NSF NRAO/P.Vosteen Usando o poderoso Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), sua equipe observou — pela primeira vez — uma estreita corrente de gás em forma de espiral guiada por campos magnéticos, canalizando matéria da nuvem circundante de uma região de formação estelar em Perseu, diretamente para um sistema estelar binário recém-nascido . O trabalho foi publicado no The Astrophysical Journal Letters . Estrelas nascem de nuvens de gás e poeira, mas observações recentes mostram que o nascimento estelar é muito mais dinâmico do que se pensava anteriormente. Os dados da equipe capturaram tanto a poeira quanto as moléculas que giram em torno do sistema estelar binário recém-nascido, conhecido como S...

Anã branca de 3 bilhões de anos ainda consumindo seu sistema planetário desafia suposições anteriores

Imagem
Em aproximadamente 5 bilhões de anos, o Sol esgotará seu combustível de hidrogênio e entrará em colapso sob sua própria gravidade, tornando-se uma anã branca. Embora do tamanho da Terra, esse denso remanescente reterá grande parte da influência gravitacional do Sol. Crédito: Instituto de Ciência do Telescópio Espacial Essa transformação marca o fim do nosso sistema solar como o conhecemos. Ou não? O universo nunca está parado. Tudo está em um estado perpétuo de flutuação. Ainda assim, foi uma surpresa para os astrônomos encontrar uma anã branca de 3 bilhões de anos agregando ativamente material de seu antigo sistema planetário — uma descoberta que desafia suposições sobre os estágios finais da evolução dos remanescentes estelares. As evidências forenses reveladoras vieram de observações do Observatório WM Keck em Maunakea, no Havaí. A análise espectroscópica da luz da estrela anã encontrou 13 elementos químicos que devem ter vindo de um pequeno corpo rochoso — um asteroide ou pla...

Cometa Lemmon atinge brilho máximo e pode ser visto no céu do Brasil

Imagem
O cometa C/2025 A6, conhecido como Lemmon, está cruzando os céus do Brasil e atinge nesta semana o seu ponto de maior brilho e visibilidade. Descoberto em janeiro pelo observatório Mount Lemmon, no Arizona (EUA), ele realiza uma passagem rara pela órbita da Terra, que só voltará a ocorrer daqui a mais de 1.300 anos. Descoberto em janeiro no Arizona, o cometa Lemmon está em seu ponto mais brilhante e pode ser observado a olho nu em todo o país até 1º de novembro. O fenômeno será mais visível entre os dias 27 e 31 de outubro, especialmente após o pôr do sol, em regiões de céu limpo © DR   A melhor oportunidade para observar o Lemmon será entre os dias 27 e 31 de outubro, com destaque para a noite de Halloween, quando deve alcançar o auge do brilho. Durante esse período, o cometa poderá ser visto a olho nu em locais escuros e com pouca poluição luminosa, especialmente logo após o pôr do sol. O Lemmon aparece no céu do oeste, próximo às constelações de Escorpião e Libra, nas proxim...

Objeto invisível com um milhão de massas solares descoberto

Imagem
O universo esconde muitos mistérios, e entre os mais intrigantes está a matéria escura, um componente invisível que, segundo estimativas, compõe cerca de 85% de toda a matéria cósmica. Embora não emita nem absorva luz, sua influência gravitacional esculpe a arquitetura das galáxias e aglomerados estelares que observamos no céu noturno. Sobreposição de emissão infravermelha (preto e branco) com emissão de rádio (colorida). Crédito: Keck/EVN/GBT/VLBA   Astrônomos buscam há décadas capturar essa substância elusiva, cuja natureza pode revolucionar nossa compreensão das leis fundamentais da física. Uma equipe internacional de astrônomos realizou um avanço notável ao detectar um objeto escuro com uma massa um milhão de vezes maior que a do nosso Sol. Para isso, os pesquisadores utilizaram uma técnica engenhosa chamada lente gravitacional, que explora a maneira como a luz de galáxias distantes é desviada pela gravidade de objetos massivos entre elas e nós. Esse método revela a presenç...

A Terra poderia ter sido como Saturno? Isso aconteceu há 400 milhões de anos

Imagem
Numa investigação que mudaria o que sabemos sobre a forma da Terra, uma equipa de cientistas propôs uma teoria revolucionária sobre a história deste planeta: poderá ter tido um sistema de anéis semelhante ao de Saturno há cerca de 466 milhões de anos. Esta hipótese, publicada na revista Earth and Planetary Science Letters, procura explicar um período de intensa atividade de meteoritos e drástico resfriamento global. MWN Brasil   Uma descoberta que poderia ter acontecido há mais de milhares de anos Esta pesquisa menciona que durante o período Ordoviciano, a Terra sofreu um aumento significativo no número de impactos de meteoritos, concentrados principalmente perto do equador. Os investigadores sugerem que estes impactos podem ter sido causados pela queda de detritos de um anel que rodeia o nosso planeta. Este anel teria se formado quando um grande asteroide se desintegrou ao se aproximar da Terra, ultrapassando seu limite de Roche. A presença deste anel poderia explicar não só...

O telescópio James Webb descobriu as primeiras estrelas negras?

Imagem
O universo primordial ainda guarda muitos mistérios, e o Telescópio Espacial James Webb pode ter feito uma descoberta que pode revolucionar nossa compreensão das primeiras estrelas. Alguns dos objetos mais distantes já observados têm características tão estranhas que podem pertencer a uma classe completamente nova de estrelas, uma classe que não deriva sua energia de reações nucleares convencionais. O Telescópio James Webb analisa a luz das primeiras eras do Universo.  Crédito: NASA / dima_zel   Usando dados espectroscópicos coletados pelo instrumento NIRSpec do Telescópio Espacial James Webb, uma equipe de pesquisadores identificou quatro potenciais candidatas a essas "estrelas escuras". Uma delas, chamada JADES-GS-z14-0, mostra uma assinatura de absorção de hélio particularmente intrigante que pode fornecer evidências indiretas de funcionamento incomum. Essas observações vêm da pesquisa JADES, que sonda os confins do universo com precisão sem precedentes, permitindo a aná...