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Mostrando postagens de agosto 4, 2025

Imagem impressionante do que se assume ser dois buracos negros supermassivos em fusão

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Há mais de 150 anos que a galáxia OJ 287 e as suas variações de brilho, a cinco mil milhões de anos-luz de distância, intrigam e fascinam os astrónomos, pois suspeitam que dois buracos negros supermassivos estejam a fundir-se no núcleo. Uma equipa internacional de investigação liderada pela Dra. Efthalia Traianou, da Universidade de Heidelberg, conseguiu recentemente captar uma imagem do centro da galáxia com um grande nível de detalhe. Uma nova imagem da galáxia OJ 287 revela pela primeira vez a estrutura fortemente curvada e em forma de fita do jato de plasma emitido pelo seu centro. Crédito: Dra. Efthalia Traianou, Universidade de Heidelberg A imagem revolucionária, capturada com a ajuda de um radiotelescópio espacial, mostra um segmento até agora desconhecido e fortemente curvado do jato de plasma que gira para fora do centro da galáxia. A imagem fornece novas informações sobre as condições extremas que reinam em torno de buracos negros supermassivos.   O núcleo da galáxia ...

A gravidade é uma nova força que surge da entropia cósmica?

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Décadas atrás, um físico renegado sugeriu que a gravidade não é tanto uma força, mas apenas um subproduto da tendência do universo a se tornar mais desordenado Imagem via Hubble   Agora, essa ideia pode finalmente ser testada. Há coisas na vida que simplesmente acontecem. Poeira e papéis se acumulam na mesa. Roupas sujam e enchem o cesto de lavar. Ervas daninhas invadem lentamente um jardim abandonado. Em resumo, as coisas tendem a ficar mais bagunçadas se não tomarmos cuidado para organizar. Mas e se a gravidade, aquela força que nos mantém com os pés no chão e faz os planetas girarem, funcionasse de um jeito parecido? Essa ideia pode parecer estranha, mas é exatamente o que o físico Erik Verlinde propôs em 2010. Diferente da visão tradicional, que considera a gravidade uma das quatro forças fundamentais da natureza, Verlinde sugeriu que ela não é uma força de verdade. Em vez disso, seria apenas um efeito colateral da tendência natural do universo de ficar mais desordenado, ...

Pesquisa internacional liderada por professor da Universidade de York esclarece 'planetas de lava'

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Novos modelos de interiores planetários fornecem aos cientistas uma estrutura para interpretar observações atuais de exoplanetas distantes a partir de telescópios espaciais e terrestres Ilustração da estrutura interna de um planeta de lava num estado frio, mostrando um oceano de magma no lado diurno coberto por uma atmosfera mineral. As setas indicam a direção do transporte de calor no interior do planeta e a radiação térmica emitida pelo seu lado noturno. Crédito: Romain Jean-Jaques   Um novo artigo liderado por um professor da Universidade de York e publicado hoje na Nature Astronomy apresenta uma estrutura teórica simples para descrever a evolução do sistema acoplado interior-atmosfera de exoplanetas rochosos quentes conhecidos como “planetas de lava”. “Os planetas de lava estão em configurações orbitais tão extremas que nosso conhecimento sobre planetas rochosos no sistema solar não se aplica diretamente, deixando os cientistas incertos sobre o que esperar ao observar plane...

Arcos azuis em direção a Andrômeda

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  Crédito da imagem e direitos autorais: Ogle et al . O que são esses gigantescos arcos azuis perto da Galáxia de Andrômeda (M31)? Descobertos em 2022 por astrônomos amadores, os arcos tênues — apelidados de SDSO 1 — abrangem quase o mesmo tamanho angular que a própria M31. A princípio, sua origem era um mistério: eles estão realmente perto da Galáxia de Andrômeda ou, alternativamente, perto do nosso Sol ? Agora, mais de 550 horas de exposição combinada e uma colaboração entre astrônomos amadores e profissionais revelaram fortes evidências de sua verdadeira natureza: SDSO 1 não é intergaláctica , mas uma nova classe de nebulosa planetária dentro de nossa galáxia. Apelidada de Nebulosa Planetária Fantasma (GPN), SDSO 1 é o primeiro membro reconhecido de uma nova subclasse de nebulosas planetárias apagadas , junto com outras sete também identificadas recentemente . Mostradas em azul estão as emissões de oxigênio extremamente fracas das ondas de choque, enquanto o vermelho ao redor ...

Hubble e Chandra detetam tipo raro de buraco negro a devorar uma estrela

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O Telescópio Espacial Hubble e o Observatório de raios X Chandra uniram-se para identificar um novo possível exemplo de uma classe rara de buracos negros. Com o nome NGC 6099 HLX-1, esta fonte brilhante de raios X parece residir num enxame estelar compacto situado numa galáxia elíptica gigante. Imagem, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, de um par de galáxias: NGC 6099 (em baixo à esquerda) e NGC 6098 (em cima, para a direita do centro). A mancha roxa representa a emissão de raios X de um enxame estelar compacto. Os raios X são produzidos por um buraco negro de massa intermédia que está a destruir uma estrela. Crédito: ciência - NASA, ESA, CXC, Yi-Chi Chang (Universidade Nacional Tsing Hua); processamento de imagem - Joseph DePasquale (STScI)        Apenas alguns anos após o seu lançamento em 1990, o Hubble descobriu que as galáxias em todo o Universo podem albergar buracos negros supermassivos nos seus centros, contendo milhões ou milhares de milhões de vezes ...

Você conhece a teia cósmica, a arquiteta do Universo?

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O universo esconde uma estrutura gigantesca, invisível a olho nu. As galáxias estão organizadas em uma rede chamada teia cósmica. Simulação da teia cósmica. Créditos: F. Vazza, D. Wittor e J. West   Essa teia cósmica, a maior estrutura natural conhecida, conecta galáxias com filamentos de matéria escura. Esses filamentos se estendem por dezenas de milhões de anos-luz, criando imensas paredes que dividem o universo em vastas regiões. Simulações computacionais revelam que essa estrutura influencia a distribuição de toda a matéria cósmica . Entre esses filamentos encontram-se espaços quase vazios, os vazios cósmicos. Essas regiões, que se estendem por centenas de milhões de anos-luz, contêm pouquíssima matéria visível. No entanto, não são completamente desertas, abrigando algumas galáxias anãs e traços de matéria escura. A matéria escura invisível forma a estrutura da teia cósmica. Embora menos densa em vazios, ela traça tênues filamentos ali. Nos vazios cósmicos, a energia es...

A evolução da vida pode ter origem no espaço sideral

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Astrônomos encontram sinais de moléculas orgânicas complexas – precursoras de açúcares e aminoácidos – em um disco de formação de planetas Esta impressão artística mostra o disco de formação planetária ao redor da estrela V883 Orionis. Na parte mais externa do disco, gases voláteis estão congelados como gelo, que contém moléculas orgânicas complexas. Uma explosão de energia da estrela aquece o disco interno a uma temperatura que evapora o gelo e libera as moléculas complexas, permitindo que os astrônomos o detectem. A imagem inserida mostra a estrutura química das moléculas orgânicas complexas detectadas e presumidas no disco protoplanetário (da esquerda para a direita): propionitrila (cianeto de etila), glicolonitrila, alanina, glicina, etilenoglicol, acetonitrila (cianeto de metila). © Crédito: ESO/L. Calçada/T. Müller (MPIA/HdA) (CC BY 4.0)   Utilizando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), uma equipe de astrônomos liderada por Abubakar Fadul, do Instituto Max...

Descoberta de fóssil nos confins do Sistema Solar complica Planeta 9

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  Sednoide Enquanto os astrônomos se esforçam para entender a origem e as características do 3I/ATLAS, o terceiro objeto interestelar a transitar por nossas vizinhanças, outra equipe descobriu uma relíquia aqui mesmo do Sistema Solar.  A  órbita do 2023 KQ14 (em vermelho) comparada às órbitas dos outros três sednoides (em branco). Ele foi descoberto próximo ao seu periélio, a uma distância de 71 unidades astronômicas. [Imagem: NAOJ]   Uma equipe do telescópio Subaru, no Japão, descobriu um pequeno corpo celeste além de Plutão, com implicações para a formação, evolução e a estrutura atual do Sistema Solar externo, incluindo a existência do ainda hipotético Planeta Nove. O objeto foi encontrado por meio de observações feitas em março, maio e agosto de 2023, durante o projeto de rastreio FOSSIL (Formação do Sistema Solar Exterior), que tira proveito do amplo campo de visão do telescópio Subaru. Ele foi inicialmente designado como 2023 KQ14, com um nome mais clássi...

Nosso lugar no Universo seria especial, e isso explica muitas coisas

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O cosmos ainda nos reserva muitas surpresas. Um estudo recente sugere que nossa posição no Universo pode ser mais singular do que se pensava anteriormente.   Oscilações acústicas bariônicas, testemunhas audíveis do Big Bang. Crédito: Gabriela Secara, Perimeter Institute, CC BY-SA Os astrônomos há muito acreditam que a distribuição das galáxias ao nosso redor é representativa do Universo como um todo. No entanto, observações recentes indicam que podemos residir em uma vasta região subdensa, um "vazio cósmico". Essa descoberta desafia algumas de nossas certezas sobre a estrutura do Universo. O estudo, publicado no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, baseia-se na análise de oscilações acústicas bariônicas (BAOs). Esses padrões, impressos na radiação cósmica de fundo em micro-ondas , servem como réguas padrão para medir a expansão do Universo. Os resultados corroboram a hipótese de um vazio local, com uma probabilidade significativamente maior do que mo...

Gemini North descobre a companheira estelar de Betelgeuse há muito prevista

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Telescópio Gemini North no Havaí revela companheira nunca antes vista de Betelgeuse, resolvendo mistério milenar Betelgeuse e sua companheira estelar Crédito: Observatório Internacional Gemini/NOIRLab/NSF/ Processamento de Imagens AURA: M. Zamani (NSF NOIRLab) Astrônomos descobriram uma estrela companheira em uma órbita incrivelmente estreita ao redor de Betelgeuse usando o instrumento "Alopeke", financiado pela NASA e pela Fundação Nacional de Ciências dos EUA, localizado em Gemini Norte, metade do Observatório Internacional Gemini, parcialmente financiado pela NSF e operado pelo NSF NOIRLab. Esta descoberta responde ao antigo mistério da variação de brilho da estrela e fornece insights sobre os mecanismos físicos por trás de outras supergigantes vermelhas variáveis. Betelgeuse é uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno e a supergigante vermelha mais próxima da Terra. Ela tem um volume enorme, abrangendo um raio de cerca de 700 vezes o do Sol. Apesar de ter apenas...

Pela primeira vez, astrônomos testemunham o amanhecer de um novo sistema solar

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Pesquisadores internacionais identificaram, pela primeira vez, o momento em que os planetas começaram a se formar em torno de uma estrela além do Sol. Usando o telescópio ALMA, do qual o Observatório Europeu do Sul (ESO) é parceiro, e o Telescópio Espacial James Webb, eles observaram a criação das primeiras partículas de material formador de planetas — minerais quentes começando a se solidificar. Esta descoberta marca a primeira vez que um sistema planetário foi identificado em um estágio tão inicial de sua formação e abre uma janela para o passado do nosso próprio Sistema Solar. Imagem ALMA de HOPS-315, um sistema planetário ainda em formação Crédito:  ALMA(ESO/NAOJ/NRAO)/M. McClure et al.   " Pela primeira vez, identificamos o primeiro momento em que a formação de planetas é iniciada em torno de uma estrela diferente do nosso Sol ", diz Melissa McClure, professora da Universidade de Leiden, na Holanda, e principal autora do novo estudo, publicado hoje na Nature . A coau...

Messier 6

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  O sexto objeto do famoso catálogo de Charles Messier de coisas que não são cometas, Messier 6 é um enxame aberto. Um conjunto de aproximadamente de 100 estrelas, todas com cerca de 100 milhões de anos, M6 encontra-se a mais ou menos 1600 anos-luz de distância em direção à Via Láctea central, na constelação de Escorpião. Também catalogado como NGC 6405, o contorno deste bonito enxame estelar sugere o seu nome popular, o Enxame da Borboleta. Rodeado pela difusa emissão avermelhada do gás hidrogénio da região, as estrelas do enxame, na sua maioria quentes e, portanto, azuis, estão perto do centro desta colorida astrofotografia. Mas o membro mais brilhante do enxame é uma fria estrela gigante do tipo K. Designada BM Scorpii, brilha com uma tonalidade amarelo-alaranjada, vista perto da extremidade de uma das antenas da borboleta. Este campo de visão telescópico abrange quase 2 Luas Cheias no céu. São 25 anos-luz à distância estimada de Messier 6. Crédito: Xinran Li

Astrônomos testemunham planeta recém-nascido esculpindo a poeira ao seu redor

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  Astrônomos podem ter capturado um planeta ainda em formação em ação, esculpindo um padrão intrincado no gás e na poeira que circundam sua jovem estrela hospedeira. Utilizando o Very Large Telescope (VLT) do ESO, eles observaram um disco planetário com braços espirais proeminentes, encontrando sinais claros de um planeta aninhado em suas regiões internas. Esta é a primeira vez que astrônomos detectam um candidato a planeta incrustado dentro de uma espiral de disco.   Um candidato a planeta ao redor da estrela HD 135344B Crédito: ESO/F. Maio et al./T. Stolker et al./ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/N. van der Marel et al. “ Nunca testemunharemos a formação da Terra, mas aqui, em torno de uma estrela jovem a 440 anos-luz de distância, podemos estar observando um planeta surgir em tempo real ”, diz Francesco Maio, pesquisador de doutorado na Universidade de Florença, Itália, e principal autor deste estudo, publicado hoje na Astronomy & Astrophysics . O potencial planeta em formação fo...