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Mostrando postagens de fevereiro 17, 2014

Ateia cósmica da nebulosa da tarântula

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Ela é a maior e mais complexa região de formação de estrelas em toda a vizinhança galáctica. Localizada na Grnade Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia que orbita a Via Láctea,  a aparência de aranha da região é responsável por seu nome popular, a Nebulosa da Tarântula. Essa tarântula, contudo, tem cerca de 1000 anos-luz de diâmetro.  Localizada, na mesma distância da Nebulosa de Orion, da Via Láctea, somente 1500 anos-luz e sendo o berçário estelar mais próximo da Terra, ela cobre cerca de 30 graus, ou 60 Luas Cheias, no céu da Terra. Detalhes intrigantes da nebulosa são visíveis na imagem acima, que é apresentada em cores naturais. Os braços da Nebulosa da Tarântula circundam o NGC 2070, um aglomerado estelar que contém algumas das mais brikhantes e mais massivas estrelas conhecidas, visível em azul, na direita. Como as estrelas massivas, vivem rapidamente e morrem jovens, não é de se surpreender que a Tarântula cósmica também abrigue o local de uma recente e próxima supernov

IC 1805 – A Luz do Coração

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Se espalhando por quase 200 anos-luz, a nebulosa de emissão IC 1805 é uma mistura de gás interestelar brilhante e nuvens escuras de poeira, e está localizada a aproximadamente 7500 anos-luz de distância da Terra, no braço espiral de Perseus da nossa galáxia. As estrelas nasceram nessa região, cujo apelido, a Nebulosa do Coração, deriva de sua forma bem apropriada para se comemorar o Valentine’s Day. As nuvens propriamente ditas são formadas pelos ventos estelares e pela radiação de estrelas quentes e massivas no aglomerado de estrelas recém-nascidas da nebulosa Melotte 15 que tem aproximadamente 1.5 milhões de anos. Essa imagem telescópica profunda mapeia a luz difusa das linhas estreitas de emissão de átomos na nebulosa com uma paleta de cores que ficou popular nas imagens feitas pelo Hubble das regiões de formação de estrelas. O campo de visão se espalha por aproximadamente dois graus no céu, ou algo em torno de 4 vezes o diâmetro da Lua Cheia. O coração cósmico pode ser enc

Como a morte estelar pode gerar jatos celestes gêmeos?

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Os astrônomos sabem que enquanto as grandes estrelas podem acabar suas vidas como supernovas cataclísmicas, as estrelas pequenas terminam suas vidas como nebulosas planetárias – nuvens de gás e poeira brilhantes e coloridas. Em décadas recentes essas nebulosas, uma vez pensadas como sendo na maior parte das vezes sendo esféricas,  tem-se observado frequentemente que elas podem emitir poderosos jatos bipolares de gás e poeira. Mas como as estrelas esféricas se desenvolvem para produzir nebulosas planetárias? Em artigo teórico publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society,  um professor da Universidade de Rochester e seu aluno de graduação concluíram que somente um sistema binário em forte interação – ou uma estrela e um planeta massivo – pode ser viável para dar origem a esses poderosos jatos. Quando essas estrelas menores exaurem o hidrogênio elas começam a se expandir e se tornam estrelas conhecidas como Asymptotic Giant Branch, ou AGB. Essa fase na vida da