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Mostrando postagens de setembro 10, 2010

A vida de uma estrela

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Novas estrelas se formam a partir de grandes e frias (10 kelvins) nuvens de poeira e gás (principalmente hidrogênio) que se encontram entre as estrelas existentes em uma galáxia. 1. Geralmente, ocorre algum tipo de perturbação da gravidade da nuvem, como a passagem de uma estrela em suas proximidades ou a onda de choque da explosão de uma supernova. 2. A perturbação faz com que grumos se formem no interior da nuvem. 3. Os grumos entram em colapso entre si, arrastando junto o gás pela gravidade. 4. O colapso do grumo causa compressão e aquecimento. 5. Após o colapso, o grumo começa a girar e a se achatar em um disco. 6. O disco continua a girar cada vez mais rápido, a arrastar mais gás e poeira para dentro e a se aquecer. 7 .Depois de aproximadamente um milhão de anos, um pequeno, quente (1500 k) e denso núcleo se forma no centro do disco: esse núcleo é denominado protoestrela.   Foto cedida pela NASA Colunas de gás em uma região de formação de estrelas - M16 (

A morte de uma estrela

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Muitos bilhões de anos depois de nascer, uma estrela irá morrer, e isso depende do tipo de estrela que ela é.                                             Foto cedida pela NASA/Instituto de Ciências do Telescópio Espacial                                     Fotografia do Telescópio Espacial Hubble da nebulosa planetária Rotten Egg Estrelas como o Sol Quando o núcleo ficar sem o hidrogênio, ele se contrairá sob o peso da gravidade. Entretanto, alguma fusão de hidrogênio ocorrerá nas camadas superiores. À medida que o núcleo se contrai, ele se aquece. Isso eleva a temperatura das camadas superiores, fazendo com que se expandam. À medida que as camadas exteriores se expandirem, o raio da estrela aumentará e ela se transformará em uma gigante vermelha. O raio do sol gigante vermelho estará além da órbita da Terra. Algum tempo depois, o núcleo se tornará quente o suficiente para fazer o hélio se transformar em carbono. Quando o hélio acabar, o núcleo irá se expandir e esfriar. As camadas sup

Formação de estrelas em L1641N/NGC 1999

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Crédito: T.A.Rector, B.Wolpa, G.Jacoby (NOAO/AURA/NSF) & Hubble Heritage Team (STScI/AURA/NASA). Telescópio: 0.9m KPNO. Situada na constelação de Orionte, esta região de formação de estrelas está a apenas dois graus Sul da conhecida e famosa nebulosa M 42. Nesta imagem podem-se ver vários jactos de gás a serem expelidos por estrelas jovens em formação, escavando buracos nas nuvens de gás e poeira onde as estrelas se estão a formar. O objecto brilhante visível na parte de baixo da imagem, à esquerda, é a nebulosa de reflexão NGC 1999 que contém a estrela variável V380 Orionis. Na parte de cima da imagem vê-se o enxame de estrelas jovens L1641N. Este enxame está a iluminar uma outra nebulosa de reflexão. Observações no infravermelho revelaram que nesta região existem mais de 50 estrelas em formação. Fonte:portaldoastronomo.org

Nasa divulga nova imagem de erupção solar

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Nova atividade intensa no Sol foi detectada no dia 8 de Setembro de 2010. A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou imagem em que mostra uma grande erupção solar, na região chamada de 1105. A área é conhecida por registrar ativamente este tipo de evento. Segundo informações da NASA, a erupção também ejetou grande quantidade de matéria no espaço. A erupção, além de ir em direção contrária à Terra, não se dirigiu a nenhum planeta. Créditos:NASA

Telescópio VLT do ESO Faz Primeira Imagem Detalhada de Um Disco ao Redor de Uma Estrela Jovem

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Uma nova pesquisa realizada com a utilização de telescópios do ESO tem pela primeira vez permitido aos astrônomos reconstruírem uma imagem detalhada de um disco linear de matéria ao redor de uma estrela jovem. Stéphanie Renard do Laboratoire d’Astrophysique de Grenoble e colegas usaram o interferômetro acoplado ao VLT do ESO para pesquisar os segredos escondidos da estrela HD 163296. Estrelas jovens são envoltas por discos de poeira e gás e os cientistas acreditam que são desses discos que nascem os planetas. Grãos de poeira presentes nos discos começam a se fundir um com o outro até que formam aglomerados que vão se agregando cada vez mais. Acredita-se que esse crescimento continue até que corpos com o tamanho aproximado da Terra se formem.  “O poder do interferômetro do VLT para pesquisar os menores detalhes nos permite agora ver a região interna bem próximo da estrela onde não se esperava encontrar qualquer indício de poeira. As novas imagens revelam uma estrutura anelada pre

Os Detritos Remanescentes da Supernova da Vela

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O plano da Via Láctea cruza várias complexas e maravilhosas paisagens cósmicas. Na borda noroeste da constelação da Vela é possível encontrar essa feição que é aqui reproduzida e cobre 10 graus de largura no céu, tendo o seu centro nos filamentos brilhantes remanescentes da Supernova da Vela, a nuvem de detritos resultante da morte explosiva de uma estrela massiva. A luz da explosão da supernova que criou os remanescentes da Vela atingiu a Terra a aproximadamente 11000 anos atrás. Em adição aos filamentos de gás, a catástrofe cósmica também deixou para trás um núcleo estelar em rotação extremamente denso, chamado de Pulsar da Vela. Localizada a uma distância de 800 anos-luz, os restos remanescentes da Supernova da Vela estão provavelmente inseridos em um remanescente de supernova ainda maior, a Nebulosa Gum. Fonte:http://apod.nasa.gov/apod/ap100910.html

Sonda Opportunity Alcança Metade do Caminho Até Seu Próximo Destino: A Cratera Endeavour

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Quando a sonda de exploração de Marte Opportunity deixou a cratera Vitória em Setembro de 2008, a equipe de cientistas que comanda a sonda desde a Terra escolheu a cratera Endeavour como o próximo destino de longo prazo a ser cumprido.Com uma caminhada de 111 metros no dia 8 de Setembro de 2010, a Opportunity atingiu a metade do caminho da jornada de aproximadamente 19 quilômetros até o anel oeste da cratera Endeavour. A Opportunity completou os primeiros 3 meses de sua missão em Abril de 2004. Durante o seu bônus de operação desde então, ela gastou 2 anos explorando as imediações da cratera Vitória. Essa cratera possui aproximadamente 800 metros de diâmetro. Já a cratera Endeavour tem aproximadamente 22 quilômetros de diâmetro sendo 28 vezes mais larga que a Vitória. Após a equipe de cientistas ter selecionado o alvo de longo prazo como sendo a cratera Endeavour, observações do anel dessa cratera feitas pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, que orbita o planeta vermelho, revelaram

Sonda Deep Impact Começa a Registrar Imagens do Cometa Hartley 2

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No último domingo , dia 5 de Setembro de 2010, a sonda da NASA Deep Impact registrou a primeira imagem das mais de 64000 imagens que espera-se sejam registradas do cometa Hartley 2. A sonda que está agora estendendo a missão conhecido como EPOXI já tem um encontro marcado com o cometa em 4 de Novembro de 2010. Ela irá utilizar três de seus instrumentos (dois telescópios com câmeras coloridas digitais e um espectrômetro infravermelho), para estudar em detalhe o Hartley 2 por dois meses. “Como um turista que não agüenta de ansiedade para chegar ao seu destino, nós já começamos a fotografar o cometa Hartley 2”, disse Tom Larson, gerente de projeto do EPOXI para a NASA e que trabalha o Jet Propulsion Laboratory em Pasedena na Califórnia. “Nós temos que esperar até 4 de Novembro de 2010 para fazer imagens mais detalhadas do núcleo do cometa, mas essas imagens feitas durante a aproximação devem manter a equipe de cientistas ocupada e controlar a ansiedade de todos até novembro”. A campanha d

Pontes Naturais São Descobertas na Lua

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Pontes naturais foram descobertas na Lua pela primeira vez em imagens feitas pela câmera de alta resolução a bordo da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA. Estudantes, analisando as imagens obtidas pela câmera de maneira detalhada, apontaram a existência de duas pontes naturais no lado distante da Lua. A maior ponte mede 20 metros de comprimento por 7 metros de largura, enquanto que a menor delas possui metade desse tamanho. Diferente das pontes naturais na Terra que se formam por erosão do vento e da água, essas pontes na Lua provavelmente se formaram como resultado de um impacto ocorrido no último bilhão de ano, disse Mark Robinson, um geólogo planetário da Arizona State University em Tempe e o principal pesquisador responsável pela câmera da LRO. O impacto derreteu a superfície onde então se formou uma bacia de 77 km de largura conhecida como Cratera King. Uma parte da rocha derretida foi ejetada para fora do anel da cratera formando uma piscina de líquido incandescente com 1

Gregos registraram cometa Halley há 2478 anos, diz estudo

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O cometa Halley pode ser visto a partir da Terra a olho nu a cada 75 anos (NASA) Evento no século V a.C. pode ser o mais antigo registro de visão do cometa Halley, segundo informações do site da revista NewScientist. De acordo com documentos da antiguidade, um meteorito caiu no norte da Grécia em algum momento entre os anos de 466 e 468 a.C. Tais documentos descrevem que havia um cometa no céu no momento em que o meteorito caiu. Este cometa seria o Halley, que é visível da Terra a cada 75 anos. O tempo registrado nos documentos corresponde exatamente ao tempo esperado para uma passagem do Halley. O filósofo Daniel Graham e o astrônomo Eric Hintz, ambos da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, compararam as descrições do cometa realizadas pelos gregos com o caminho que o Halley deve ter realizado à época. Os documentos traziam a informação que o cometa foi visível por 75 dias, acompanhado por ventos e estrelas cadentes. Os pesquisadores descobriram que o cometa provavelment

Objetos Interessantes na Região da Nebulosa do Cone

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Estão sendo aqui publicadas duas imagens de uma mesma região do céu. Essa região é predominantemente dominada pelo Aglomerado da Árvore de Natal, que pode ser visto na segunda imagem. A primeira imagem mostra um detalhe desse aglomerado, na realidade a ponta invertida da árvore, onde existe outra nebulosa chamada de Nebulosa do Cone. É interessante notar que a estrela mais brilhante do cone coincide com a estrela que ficaria no topo da árvore de natal. Na segunda imagem é possível destacar uma série de objetos. No canto superior direito está localizada a nebulosa da Pele de Raposa, já na parte central da imagem é possível observar a nebulosa do Floco de Neve, nebulosa essa que é melhor observada em uma imagem infravermelha. A forma de cone nessa imagem mais ampla se torna evidente e é formada por uma nebulosa de absorção negra que consiste de hidrogênio molecular frio e poeira que estão localizados a frente da nebulosa de emissão apagada que possui hidrogênio ionizado pela estrela S M