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Mostrando postagens de dezembro 6, 2013

Buracos de minhoca podem unir dois buracos negros

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A matemática dos buracos negros é praticamente a mesma da usada no entrelaçamento quântico, indicando que podem ser diferentes manifestações da mesma realidade física. [Imagem: Alan Stonebraker/American Physical Society] Do quântico ao astrofísico   O entrelaçamento quântico - ou emaranhamento - é um fenômeno real, embora não totalmente compreendido, que interliga duas partículas instantaneamente, não importando se uma delas está aqui e a outra no outro extremo da galáxia. Agora uma dupla de físicos garante que pode haver um entrelaçamento entre buracos negros. Isso, segundo eles, equivaleria a criar um buraco de minhoca entre os dois buracos negros entrelaçados. Buracos de minhoca são outra esquisitice, mas não da mecânica quântica, e sim da relatividade, no extremo oposto dimensional, no campo da astrofísica.   Segundo as teorias, os buracos de minhoca seriam atalhos entre pontos diferentes do espaço, em síntese permitindo viagens interestelares em vel

Astrônomos revelam o conteúdo dos misteriosos jatos dos buracos negros

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Uma equipe internacional de astrônomos respondeu a uma pergunta de longa data sobre os jatos enigmáticos emitidos por buracos negros , na pesquisa publicada ontem (13 de novembro) na revista Nature. Esses Jatos são feixes estreitos de matéria ejetada em alta velocidade perto de um objeto central, como um buraco negro . “Apesar de terem sido observados durante décadas, ainda não se tem certeza do que eles são feitos, ou quão poderosos são”, disse a Dra. María Díaz Trigo astrônoma do ESO, principal autora do estudo.   O conteúdo do Jatos dos buracos negros   A equipe estudou as ondas de rádio e raios-X emitidas por um pequeno buraco negro, de tamanho equivalente à algumas vezes a massa do sol. O buraco negro em questão era conhecido por ser ativo, mas as observações de rádio da equipe não mostram jatos, e o espectro de raios-X não revelaram nada de anormal. No entanto, algumas semanas depois, a equipe lançou um outro olhar sobre os dados e desta vez viram emissões de rádio c

Partilhando a nossa Visão Cósmica

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Em que condições se pode encontrar um buraco negro no centro de uma galáxia? Os astrónomos usaram o Observatório Virtual para aceder a dados de 10 mil núcleos de galáxias ativas (NGA) e tiraram algumas conclusões... céu noturno é enorme e preenchido com milhares de milhões de estranhos e exóticos objetos. Devido ao seu número ser enorme explorar estas maravilhas cósmicas é uma tarefa demasiado arrojada para uma só pessoa. Os astrónomos têm então de trabalhar em conjunto e precisam de muitas pessoas inteligentes além de telescópios extremamente poderosos para olhar para alguns dos objetos mais distantes do nosso universo. Isto significa que frequentemente os países têm de juntar os seus recursos humanos e materiais para criar esta tecnologia de ponta e partilhar o seu tempo de utilização.   Desta forma podem criar projetos audaciosos que requerem centenas de horas de observação de todo o céu noturno. Após obterem os resultados das suas observações as equipas partilham as suas d

Explosão em estrela pode ser vista a olho nu durante a madrugada

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Animação mostra o mesmo quadrante celeste como registrado antes e depois da explosão "nova". Créditos: Ernesto Guido, Nick Howes e Martino Nicolini, Apolo11.com . Pela segunda vez nesse ano, o céu é do hemisfério Sul é palco de uma violenta explosão estelar. O evento fez surgir uma nova luz no firmamento e que pode ser vista facilmente durante as madrugadas sem auxílio de instrumentos. Batizada de Nova Centauri 2013, a explosão foi detectada primeiramente no dia 2 de dezembro pelo astrônomo amador John Seach, na Austrália, que registrou um súbito brilho de magnitude 5.5 em um campo de visão onde o objeto mais intenso não brilhava mais que a magnitude 11. No mesmo dia, o repentino clarão foi confirmado pelo também astrônomo amador Steven Graham, da Nova Zelândia, que ao checar as imagens das câmeras de céu amplo (allsky cameras) notou o novo objeto brilhante na área mencionada por Seach.   Em 3 de dezembro, imagens feitas com telescópio robótico de 500 milímetros

O Futuro é Bilhante

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Como será o Sol daqui a 4 milhares de milhões de anos? Será uma estrela muito mais brilhante. Será tão quente que todos os oceanos ter-se-ão evaporado, as calotes polares terão derretido e a neve pertencerá ao passado! O Sol parece calmo e pacífico no céu mas a sua luz é tremendamente poderosa. É responsável pela manutenção da vida na Terra mas pode ser muito prejudicial se nos expusermos de forma desprotegida durante demasiado tempo... Para estudarem o Sol os astrónomos construíram telescópios especiais que permitem observá-lo de forma segura. No entanto, estes registos datam apenas de algumas centenas de anos, o que significa que só conhecemos uma pequena parte da vida do Sol. Sem uma máquina do tempo é bastante difícil estudar o passado ou o futuro da nossa estrela.   Para contornar este problema os astrónomos procuram estrelas em fases diferentes da sua vida que sejam tanto quanto possível semelhantes ao Sol. Designamos essas estrelas de “gémeas solares”. A imagem mostra