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Mostrando postagens de setembro 19, 2013

Cientistas definem o tempo de vida habitável na Terra

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O planeta começa a se aquecer e a deixar de ser um lugar ideal para os humanos dentro de 1,75 bilhão de anos Não se preocupe, há tempo suficiente para você viver e realizar tudo o que quer neste planeta. De acordo com um estudo recente, com resultados publicados na última edição da revista Astrobiology, a Terra tem pela frente pelo menos mais 1 bilhão e 750 milhões de anos com condições de abrigar vida. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, utilizaram métodos de comparação com o tempo de vida habitável em outros planetas, especialmente exoplanetas que se encontram fora do nosso sistema solar.   Foram consideradas as chamadas zonas habitáveis, que significam o período de tempo em que alguns planetas teriam condições de sustentar formas de vida com base na temperatura da superfície, na distância em relação à sua estrela e fonte de energia, e na possibilidade de manter água em estado líquido. Com isso, foi possível defini

O universo supergosma

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Não há átomos aqui. Em vez disso, existem buracos negros que se juntam para formar versões bizarras de moléculas. Uma vez que os buracos negros se acalmam, você tem algo parecido com um sólido, mas que age como se fosse um líquido. Bem-vindo ao universo supergosma. Esta realidade hipotética deriva da teoria da corda, a qual permite um grande número de possíveis universos, cada um com diferentes leis físicas. Pode soar como não mais do que o devaneio de um físico. A supergosma não pode ser criada em nosso universo, e a teoria de cordas, em geral, é notoriamente difícil de provar. Ainda assim, a ideia poderia ser útil, já que esses conceitos podem ajudar os cientistas a resolverem problemas reais da natureza do vidro.   O universo supergosma possui diversas forças além daqueles que experimentamos, o que significa dizer que nele existem partículas que nunca vimos antes. Isso além da supersimetria, por isso todas as partículas têm superparceiros com a mesma massa. Isto impede a fo

Nosso universo foi criado por um buraco negro de quatro dimensões?

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Com base no que sabemos do nosso universo, muitos cosmólogos – e um popular seriado de televisão – acreditam que tudo começou com o Big Bang. Entretanto, muitas questões permanecem. É por isso que um astrofísico canadense sugeriu que há uma outra possibilidade: talvez nosso universo tenha começado com um buraco negro 4D. Escrevendo na revista Nature, a jornalista especializada em ciência Zeeya Merali explica a teoria sugerida pelo astrofísico Niayesh Afshordi, do Instituto Perimeter de Física Teórica. Segundo ela, o modelo padrão do Big Bang indica que o universo explodiu a partir de um ponto infinitamente denso, também conhecido no meio científico como uma “singularidade”. “Ninguém sabe, porém, o que teria provocado essa explosão: as leis conhecidas da física não podem nos dizer o que aconteceu naquele momento”, escreve.  Afshordi e seus colegas acreditam que o nosso universo tridimensional é apenas uma membrana que flutua através de um universo maior – este com quatro dimensõ

Imagem mostra detalhes surpreendentes da Galáxia do Girino

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A chamada Galáxia do Girino é uma galáxia barrada corrompida, localizada a 400 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação do norte de Draco. A cauda de estrelas da Galáxia do Girino é sem dúvida alguma a feição mais proeminente e impressionante desse objeto. Ela se estica por cerca de 280000 anos-luz enquanto que a Via Láctea tem em torno de 100 a 120 mil anos-luz de diâmetro. O corpo principal, ou a galáxia propriamente dita está a cerca de 300000 anos-luz da cauda. A Galáxia do Girino muito provavelmente perderá sua cauda à medida que se tornar mais velha. Agora, como se pode ver, essa galáxia está corrompida e existe uma teoria sobre como isso pode ter acontecido. A história nos diz que uma galáxia menor pode ter colidido com a Galáxia do Girino graças a sua atração gravitacional. Durante esse evento a interação arrancou as estrelas das galáxias espirais e o intruso pode ser visto a 300000 anos-luz além do Girino através dos braços espirais em primeiro plano, no

Marte: aproximação de cometa ameaça satélites em orbita

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concepção artística mostra o cometa C/2013 A1 Siding Spring visto da superfície de Marte no dia 19 de outubro de 2014. Créditos: Apolo11.com   As incertezas sobre a distância mínima que o cometa C/2013 A1 se aproximará de Marte em 2014 está obrigando as agências espaciais a criarem planos de manobras para os satélites na órbita do Planeta Vermelho. O objetivo é diminuir os riscos de colisão contra as partículas cometárias. Atualmente, três sondas estão orbitando o planeta Marte: as estadunidenses Odyssey e Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) e a europeia Mars Express. Além dos orbitadores, a Nasa também possui os jipes-robôs Curiosity e Opportunity, que estudam o planeta a partir do solo.   Apesar de os cálculos mostrarem que o cometa C/2013 A1 Siding Spring não se chocará contra a superfície marciana, as incertezas sobre a menor distância da aproximação estão trazendo uma série de dúvidas sobre a implementação das manobras a serem feitas para reduzir o risco de colisão das

M45: O Aglomerado estelar das Plêiades

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Créditos e direitos autorais : Roberto Colombari Você já viu o aglomerado estelar das Plêiades? Mesmo que você já tenha visto, você provavelmente nunca viu tão empoeirado assim. Talvez o mais famoso aglomerado estelar do céu, as brilhantes estrelas do aglomerado das Plêiades podem ser vistas sem binóculos até mesmo de cidades com muita poluição luminosa. Com uma longa exposição de locais escuros, a nuvem de poeira ao redor das Plêiades se torna muito evidente. A imagem acima foi feita com uma exposição de 20 minutos e cobre uma área do céu algumas vezes maior do que o tamanho da Lua Cheia. Também conhecida como as Sete Irmãs e M45, as Plêiades localizam-se a aproximadamente 400 anos-luz de distância na direção da constelação de Touro (Taurus). Uma lenda comum com um toque moderno é que uma das estrelas das Plêiades se apagou desde que o aglomerado foi nomeado, deixando somente seis estrelas visíveis a olho nu. O número atual de estrelas visíveis nas Plêiades, contudo, pode ser

Aglomerado de galáxias Abell 1689 defletindo a luz

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Créditos: NASA , ESA, Hubble Heritage Team ( STScI / AURA) , e J. Blakeslee (NRC Herzberg , DAO ) e H. Ford ( JHU )   Esse é um dos objetos mais massivos no universo visível. Nessa imagem da Advanced Camera for Surveys do Telescópio Espacial Hubble, o Abell 1689 é visto curvando o espaço como previsto pela teoria da gravidade de Einstein – defletindo a luz de galáxias individuais que localizam-se além do aglomerado produzindo assim, múltiplas imagens. O poder dessa enorme lente gravitacional depende da sua massa, mas a matéria visível, na forma das galáxias amareladas do aglomerado, só é responsável por cerca de um por cento da massa necessária para fazer com que seja possível observar as imagens em arco das galáxias em segundo plano. De fato, a maior parte da massa gravitacional para curvar o espaço suficiente para explicar essa lente de escala cósmica está na forma da ainda misteriosa matéria escura. Como a fonte dominante da gravidade do Abell 1689, a presença