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Mostrando postagens de abril 23, 2014

O fluxo escuro é real?

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Se o universo não for homogéneo e isotrópico em larga escala, violará o Principio Cosmológico, como já se discutiu aqui, no contexto das abundâncias primordiais de lítio e na possibilidade de vivermos num “grande vazio local”. Procura afastar-se assim a necessidade da existência de energia escura: numa região do espaço-tempo com subdensidade de massa-energia em relação à vizinhança, tudo parecerá ter uma crescente aceleração para as regiões de maior curvatura do espaço-tempo. Há grandes vazios cósmicos, como o de Eridano, mas são compatíveis com as observações da radiação de micro-ondas de fundo cósmico (CMBR, na sigla inglesa). No nosso Grupo Local de galáxias, observamos também que a galáxia de Andrómeda irá colidir com a nossa no futuro distante. Esta velocidade ou movimento peculiar local não invalida, porém, que, em larga escala, o universo esteja em expansão nas regiões onde a gravidade não domina, como no Grupo Local. Se o Universo se expandisse mais numa direção do q

Alô, alô, Kepler-186f! Terra na escuta!

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Cientistas usam o Allen Telescope Array para procurar inteligência ET no planeta recém-descoberto! Causou furor na semana passada o anúncio da descoberta do primeiro planeta do tamanho da Terra na zona habitável em torno de outra estrela — o mais próximo que chegamos até agora de encontrar uma segunda Terra no Universo . Mas, para os pesquisadores do Instituto SETI, na Califórnia, esse mundo já gera entusiasmo há cerca de um mês. Foi quando os cientistas iniciaram o esforço para tentar captar sinais de rádio enviados de lá por uma possível civilização extraterrestre. A escuta é feita com o Allen Telescope Array, conjunto de radiotelescópios instalados no norte da Califórnia com o objetivo explícito de buscar sinais de inteligência alienígena no cosmos. Desde 2012, os pesquisadores têm apontado o ATA para diversas estrelas que abrigam planetas descobertos com o satélite Kepler. Não poderia ser diferente com a mais recente descoberta. “Por quase um mês, o ATA se concentrou n

Par de buracos negros supermassivos é descoberto

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Um par de buracos negros supermassivos em órbita um do outro foi registrado pelo XMM-Newton. Essa é a primeira vez que um par tem sido observado numa galáxia ordinária. Eles foram descobertos pois estavam arrebentando uma estrela quando o observatório espacial estava olhando na sua direção. A maior parte das galáxias massivas no universo são pensadas em abrigar no mínimo um buraco negro supermassivo em seus centros. Dois buracos negros supermassivos são as evidências de que galáxias estão se fundindo. Assim, encontrar, buracos negros supermassivos binários podem dizer aos astrônomos sobre como as galáxias desenvolvem nas suas formas e tamanhos atuais. Até hoje, somente poucos candidatos a buracos negros supermassivos binários próximos foram encontrados. Todos eles, estão em galáxias ativas onde eles estão constantemente rompendo nuvens de gás, num prelúdio da colisão entre eles, que deve acontecer em algum momento. No processo de destruição, o gás é aquecido a temperaturas t

Como o Hubble vai medir o universo

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Cientistas descobriram uma maneira de usar o Telescópio Espacial Hubble como uma fita métrica galáctica extremamente precisa, multiplicando nossas capacidades de medir o universo por 10. Esse aumento deve resultar em uma compreensão mais precisa do tamanho do universo observável, bem como da força misteriosa conhecida como energia escura. A técnica A nova técnica é chamada de varredura espacial e amplia nossa capacidade de medição da distância de estrelas em até 10.000 anos-luz, com uma precisão de cinco bilionésimos de um grau. A varredura espacial será aplicada a um antigo método de medir a distância de estrelas, chamado paralaxe astronômica. Este cálculo baseia-se em perspectiva. Conforme a Terra se move em torno do sol, a posição aparente das estrelas próximas mudam em relação ao fundo de galáxias distantes. Uma vez que sabemos qual é o raio da órbita da Terra em torno do sol, podemos calcular os ângulos e a distância até as estrelas através da medição das mudanças d

Sonda da NASA encerra missão caindo na Lua

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Queda quase controlada A NASA confirmou que a sonda espacial LADEE (Explorador da atmosfera e da poeira ambiente lunar, em tradução livre) caiu na superfície da Lua, conforme planejado, na última quinta-feira. A sonda LADEE não tinha combustível para manter uma órbita lunar a longo prazo ou continuar suas operações científicas, sendo então intencionalmente enviada em um mergulho final sobre a superfície lunar. A órbita da sonda já vinha decaindo naturalmente após a fase final de sua missão científica, feita em uma altitude extremamente baixa, um recorde entre 12 e 60 km, mas que chegou a meros dois quilômetros da superfície lunar nos últimos dias, antes que seus motores fossem acionados pela última vez para o mergulho final. Os engenheiros acreditam que, no impacto, a sonda, que tinha o tamanho de uma geladeira, tenha-se desintegrado totalmente. No momento do impacto, a LADEE estava viajando a uma velocidade de 3.600 quilômetros por hora," disse Rick Elphic, cientista do