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Mostrando postagens de abril 30, 2013

7 Perguntas que tiram o sono dos físicos

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Em um auditório lotado no Perimeter Institute, em Waterloo, Canadá, um grupo de físicos foi convidado a responder a uma única pergunta: o que os mantém acordado de noite? A discussão fazia parte do Quantum to Cosmos, um grande e sofisticado festival de física com duração de 10 dias. Enquanto a maioria afirmou dormir profundamente, emergiram sete chaves para grandes enigmas que surgiram durante a sessão:   1. Por que este universo? Em sua busca pelas leis fundamentais da natureza, os físicos têm trabalhado essencialmente sob um paradigma de longa data: demonstrar por que o universo deve ser como o vemos. Mas se outras leis podem ser cogitadas, por que não pode existir um universo em algum outro lugar? “Talvez nós não encontremos outra alternativa que não seja o universo que nós conhecemos”, disse Sean Carroll de Caltech. “Mas eu suspeito que isto não esteja certo”. Carroll acha fácil imaginar que a natureza permite tipos diferentes de universos com leis diferentes. “Logo, e

Quantas galáxias há no universo?

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Crédito da imagem: 2P2 Team, WFI , MPG / ESO de 2.2 m Telescope, La Silla, ESO.   Nosso universo começou pequeno para a ciência: nós só podíamos ver as estrelas próximas, e uma ou outra supernova. Mais adiante, conseguimos ver nebulosas, e descobrimos as galáxias. Mas a visão direta das galáxias no universo estava bloqueada para nós: a poeira da nossa galáxia nos atrapalhava. Mesmo as estrelas próximas impediam uma visão desobstruída. Finalmente, os telescópios-satélites abriram uma janela para enxergarmos locais distantes. Só que o céu parecia ter regiões escuras, sem absolutamente nada. Uma destas regiões foi examinada atentamente pelo Hubble durante 11 dias. Onde não parecia haver absolutamente nada, cerca de 10.000 galáxias foram registradas no Hubble Deep Field (HDF), uma imagem fantástica do nosso universo. E existem mais galáxias escondidas no HDF, galáxias que estão tão longe que sua luz está tão desviada para o vermelho (redshift) que o Hubble não é capaz

Galeria de Imagens:Telescópio Herschel encerra atividades

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No começo de maio, o telescópio será retirado do serviço ativo e ficará 'estacionado' em uma órbita heliocêntrica (em torno do Sol)   Lançado em maio de 2009 para estudar a formação das estrelas, o telescópio espacial Herschel encerrou definitivamente suas atividades. Nesta projeção divulgada pela Agência Espacial Europeia, o telescópio tem como pano de fundo o berçário estelar W40, localizado a 1 mil anos-luz, na constelação de Aquila. Foto: ESA / Divulgação   Sua lente principal de 3,5 metros de diâmetro fez dele o maior e mais poderoso telescópio infravermelho enviado ao espaço. Foto: ESA / Divulgação   O telescópio foi enviado ao espaço no dia 14 de maio de 2009. Com vida útil prevista de pelo menos três anos, ele foi batizado em homenagem ao físico William Herschel, que descobriu o infravermelho em 1800. Foto: ESA / Divulgação   O instrumento conseguiu fazer um grande catálogo de imagens do espaço. Acima, nesta foto recente, o Herschel mostra as

Controvérsia: Físico Argumenta Tempo é Real

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Contrariando a visão a respeito do tempo mais aceita entre cientistas, o físico teórico Lee Smolin defende que ele não é uma “ilusão”, mas sim algo “real”. Em seu livro recém-lançado, “Time Reborn” (“Tempo Renascido”, em português), Smolin explica como o tempo seria necessário para a existência das leis do universo, e portanto mais do que apenas uma ilusão. O tempo é supremo, e a experiência que todos nós temos de que a realidade é o momento presente não é ilusão, mas a mais profunda pista que temos sobre a natureza fundamental da realidade”, explica. De início, como a maioria de seus colegas físicos, Smolin pensava no tempo como algo subjetivo – de acordo com a Teoria da Relatividade de Einstein, ele é apenas mais uma dimensão, e a percepção de que está “passando” está em nossa mente.   Aos poucos, contudo, Smolin sentiu como se, diante das leis do universo, essa ideia de “ilusão” não fosse suficiente. “Se leis estão fora do tempo, elas são inexplicáveis. Se uma lei apenas ‘é

A ciência por trás dos universos paralelos

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  De alguma forma, às vezes a ideia de que existem universos paralelos parecidos com o nosso, porém onde certos eventos não ocorreram (como o ataque nuclear a Hiroshima ou o lançamento dos filmes 1, 2 e 3 de Star Wars), soa reconfortante. Mas o que a ciência tem a dizer sobre isso?  Para ilustrar a questão, a equipe do canal do YouTube MinutePhysics criou um vídeo em que combinam narração e desenhos. “Se o universo é ‘tudo o que há’, você não pode ter duas versões dele, certo? Do contrário, o par seria ‘tudo o que há’, ao invés do que você começou chamando de ‘universo’”, explicam os autores. O grande problema, nesse caso, seria a terminologia. Físicos informalmente dizem “universo” quando na verdade querem dizer “universo observável”, ou seja, a parte do universo que conseguimos ver até agora. Nesse caso, não haveria problema em falar que há outros universos observáveis, tão distantes que a luz que vem deles ainda não chegou até nós, mesmo em bilhões de anos de existência.

Missão Herschel chega ao fim

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O observatório espacial Herschel da ESA esgotou a sua reserva de hélio líquido para refrigeração, pondo fim a mais de três anos de observações pioneiras do Universo frio. O observatório espacial Herschel contra uma imagem de fundo da região de formação estelar Vela C. A imagem mostra formação estelar de baixa e alta massa em vários estágios evolucionários, desde filamentos frios, núcleos pré-estelares e protoestrelas até regiões mais evoluídas que contêm poeira e que foram aquecidas gentilmente por estrelas quentes.Crédito: ESA/PACS e Consórcio SPIRE, T. Hill, F. Motte, Laboratório AIM Paris-Saclay, CEA/IRFU - CNRS/INSU - Univ. de Paris Diderot, Consório do Programa HOBYS   O evento não foi inesperado: a missão começou com mais de 2300 litros de hélio líquido, que foi evaporando lentamente desde a véspera do lançamento do Herschel a 14 de Maio de 2009. O hélio líquido era essencial para arrefecer os instrumentos do observatório até perto do zero absoluto, permitindo com que

Nasa divulga imagens de furacão gigantesco que atinge Saturno

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Furacão em Saturno é 20 vezes maior e mais poderoso que fenômeno similar na Terra Foto: NASA/JPL-Caltech/SSI / Divulgação   Novas imagens divulgadas por uma nave espacial da Nasa (agência espacial americana) na órbita de Saturno revelam detalhes de um enorme furacão atingindo o polo norte do planeta. As fotos da sonda Cassini mostram o olho do furacão, com cerca de 2 mil quilômetros de largura - aproximadamente 20 vezes maior que um fenômeno típico na Terra. O turbilhão no planeta dos célebres anéis também é mais forte que na Terra, com ventos em sua borda exterior chegando aos 530 quilômetros por hora. "Checamos duas vezes quando vimos o vórtice porque se parece muito com um furacão na Terra", afirmou em um comunicado o cientista Andrew Ingersoll, do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos. "Mas ali está, em Saturno, em uma escala muito maior, e de alguma forma está permanecendo ativo mesmo com a pequena quantidade de vapor de água

A 15 bilhões de anos - a Origem do Universo

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A teoria mais aceita sobre a origem do Universo é a do Big Bang. Há 15 bilhões de anos o Universo concentrava-se todo em um único ponto, com altíssima temperatura e densidade energética. Esse ponto explode – o instante zero – e começa a expansão do Universo, observada até hoje. As primeiras partículas, os fótons, são associadas à radiação eletromagnética. Prótons, elétrons e nêutrons formam-se nos três primeiros minutos dessa expansão, ainda vinculados à radiação. Origem da matéria – Ao se expandir, o Universo também se resfria. Quando atinge 4 mil graus Celsius, cerca de 300 mil anos após o instante zero, elétrons e prótons começam a interagir e formam os primeiros átomos de hidrogênio. Esses elementos químicos dão origem às galáxias e às estrelas, respectivamente 2 bilhões de anos e 4 bilhões de anos após o Big Bang. Radiação de fundo – Com a separação entre matéria e radiação, os fótons têm mais espaço para se propagar, formando a chamada radiação de fundo, presente

Pesquisadores descobriram que a estrela G 35 vive condensada dentro de um casulo de poeira e gás

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Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, capturaram imagens mais detalhadas em infravermelho médio de uma estrela massiva e descobriram que ela vive condensada dentro de um casulo de poeira e gás. Até então os cientistas pensavam que a formação de grandes estrelas era bastante complicada devido ao ambiente turbulento e caótico do centro de aglomerados estelares. Mas ao medir a G 35, uma estrela a 8.000 anos-luz de distância com 20 vezes a massa do Sol , a equipe viu que o processo era simples e causado por colapsos de nuvens interestelares. As observações foram feitas em 2011 com uma câmera especial a bordo do SOFIA, um Boeing 747 modificado pela Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) e que tem um telescópio de 2,5 metros de diâmetro para alcançar altitudes de até 13,7 mil metros. Fonte :UOL