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Mostrando postagens de fevereiro 19, 2010

Cometa 73P/Schwassmann-Wachmann B

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O cometa Schwassmann-Wachmann 73P foi descoberto em 1930 e tem um período de 5,4 anos. Os astrónomos têm vindo a acompanhar a sua desintegração e já identificaram 33 fragmentos. Esta imagem é do fragmento "B", obtida na madrugada do dia 13 de Maio de 2006, quando o cometa passava a apenas 0,0735 UA de nós (cerca de 30 vezes a distância Terra-Lua), na sua aproximação ao Sol. Nesta altura, o fragmento B tornou-se tão brilhante quanto o cometa principal (fragmento C). Esta imagem foi obtida pela Escola Secundária da Cidadela (Cascais), por elementos do Núcleo de Investigação em Astronomia da Cidadela (NIAC): Andreia Nascimento (10º ano), Vasco Lobo (7º ano), Prof.ª Mª Leonor Cabral e Prof.ª Amália Lobo. Na manhã de 13 de Maio, este grupo comandou remotamente através da internet o Telescópio Ironwood North Observatory, localizado no Arizona (EUA). Crédito: Crédito: Escola Secundária da Cidadela, Núcleo de Investigação em Astronomia da Cidadela (NIAC) & NUCLIO. Telescópio: I

Nebulosa Sharpless 2 308(RCW 11)

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Esta imagem é da enorme e tênue nebulosa anelar que envolve a estrela azul de *Wolf-Rayet (WR 6) EZ CMa, no centro da foto. A estrela amarela brilhante à direita é a Omicron 1 CM. Empurrada pelos rápidos ventos estelares de uma estrela massiva e quente, essa bolha cósmica é gigantesca. Catalogada como Sharpless 2 308 (RCW 11), pelo astrônomo Stewart Sharpless, ela fica a cerca de 5.200 anos-luz de distância na constelação do Cão Maior e cobre 2/3 de grau no céu (lembramos que a Lua cheia ocupa ½ graus no céu). Essas dimensões correspondem a um diâmetro de 60 anos-luz. O astro que gerou essa nebulosa é a própria estrela de Wolf-Rayet (WR 6) EZ CMa. Os ventos massivos gerados pela estrela de *Wolf-Rayet criaram essa nebulosa em forma de bolha quando se chocaram com material anterior ejetado anteriormente por essa estrela. A nebulosa 308 tem uma idade estimada em 70.000 anos. A emissão luminosa capturada nessa imagem mostra um brilho de gás ionizado. Os átomos de oxigênio que tingiram os

Estrela Wolf-Rayet

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EstrelasWolf-Rayet (frequentemente referenciadas como estrelas WR) são estrelas evoluidas, muito massivas (mais de 20 massas solares), e que perdem suas massas rapidamente por meio de ventos solares muito fortes, com velocidades superiores a 2000 km/s. Enquanto o Sol perde 10-14 de sua massa durante um ano, uma estrela Wolf-Rayet perde 10-5 massas solares por ano. Essas estrelas são também muito quentes: suas temperaturas estão entre 25000 e 50000 K. Descrição Estrelas Wolf-Rayet são um estágio normal na evolução de estrelas massivas, na qual linhas de emissão de hélio e nitrogênio (sequência 'WN') ou hélio, carbono, e oxigênio (sequência 'WC') são visíveis. Por causa de suas fortes linhas de emissão, elas podem ser identificadas em galáxias próximas.Cerca de 150 estrelas Wolf-Rayets são conhecidas em nossa galáxia, Via Lactea, cerca de 100 são conhecidas na Grande Nuvem de Magalhães, enquanto somente 12 foram identificadas na Pequena Nuvem de Magalhães. Estrelas Wolf

M 27 - Nebulosa do Haltere (Dumbbell)

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A nebulosa planetária do Haltere, talvez mais conhecida pelo seu nome em inglês Dumbbell, ou por M 27, formou-se quando uma estrela gigante vermelha ejectou as suas camadas exteriores no final da sua vida. A nebulosa adquiriu a sua forma espectacular quando o núcleo quente da estrela ficou exposto e a radiação ultravioleta por si emitida começou a ionizar a nuvem. Esta é a forma como o nosso Sol irá terminar a sua vida, daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, quando já tiver esgotado o seu hidrogénio e as reacções termonucleares no seu interior terminarem. Observada por Charles Messier no século XVIII durante a sua procura de cometas, M 27 foi classificada, na altura, como sendo um objecto estranho, não se enquadrando em nenhuma categoria conhecida então. Estima-se que esta nebulosa esteja a 850 anos-luz de distância e que possua um diâmetro de 1,5 anos-luz. Esta imagem é o resultado da combinação de três imagens obtidas separadamente, uma centrada no comprimento de onda de emissão do

B 33 - Nebulosa Cabeça do Cavalo

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Sendo , sem dúvida, um dos objectos mais famosos do céu, a nebulosa Cabeça do Cavalo, localizada na constelação de Orionte, faz parte de uma nuvem escura e densa que se situa em frente de uma região de formação de estrelas conhecida por IC434 (nebulosa de emissão visível na imagem em tons cor-de-rosa). Embora se situe relativamente perto da conhecida nebulosa de Orionte (M 42), a nebulosa Cabeça de Cavalo é extremamente difícil de observar e, ao contrário daquela, não é visível a olho nu. Também conhecida por Barnard 33, a sua forma peculiar foi reconhecida pela primeira vez numa placa fotográfica obtida no final do século XIX. Devido aos movimentos no interior da nuvem escura, esta forma acabará por se alterar ao fim de alguns milhares de anos. Estima-se que esta nebulosa se encontre a cerca de 1600 anos-luz de distância. Esta imagem foi criada através da combinação de três imagens sensíveis à emissão proveniente de hidrogénio, oxigénio e enxofre. Fonte: Portal do Astronomo

HD 188753

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HD 188753 é um sistema estelar triplo a uma distância de aproximadamente 149 anos-luz na direção da constelação de Cygnus. O sistema também é conhecido como ADS 13125, HO 581, BD+41°3535, HIP 98001 e WDS 19550+4152. Com magnitude aparente de +7.43, é muito fraca para ser vista a olho nu, mas é visível como um pequeno telescópio. Foi descoberta como uma estrela dupla em 1895 por George Washington Hough. Em 2005, anunciou-se o descobrimento de um planeta extra-solar girnado em torno da estrela principal do sistema. Sistema estelar Impressão artística das órbitas do sistema . A estrela principal do sistema, HD 188753A, é uma estrela anã amarela de tipo espectral G8V.Tem aproximadamente 1,06 massas solares e uma temperatura superficial de 5750 K. Ao redor dela, a uma distância média de 12,3 U.A., se encontram duas estrelas muito próximas uma da outra, com massa em conjunto de 1,63 massas solares. Completam uma volta em torno da anã amarela a cada 25,7 anos em uma órbita claramente excên

A Recém - nascida anã marron SSTB213 JO41757

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Operando no comprimento de onda do infravermelho, o telescópio espacial Spitzer é um dos mais importantes instrumentos de observação do cosmo. Devido à caraterística dessas ondas, os sensores do Spitzer conseguem penetrar gigantescas nuvens de gás e partículas, permitindo aos cientistas enxergarem objetos completamente invisíveis aos nossos olhos. Um desses objetos é a recém-nascida anã marrom SSTB213 J041757, localizada no interior da nuvem escura Barnard 213, a 450 anos-luz de distância, na direção da constelação de Touro. Apesar do objeto já ter sido observado por telescópios baseados em terra, novas imagens feitas pelo telescópio espacial Spitzer mostram que SSTB213 J041757 é na realidade formado não por uma, mas por duas anãs marrons. As anãs marrons são consideradas por muitos cientistas como uma estrela fracassada, mas essa denominação não traduz o real status desse objeto, que ainda é motivo de estudo pelos astrofísicos. A classificação do objeto oscila entre estrelas e planet

Trânsito de Mercúrio na frente do Sol

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Esta imagem espantosa mostra um trânsito do planeta Mercúrio na frente do disco solar, ocorrido a 9 de Maio de 1970, observado a partir do Observatório de Paris. Nesta imagem podemos distinguir a forma esférica da silhueta do planeta quando passava por um pequeno grupo de manchas solares. Podemos distinguir claramente as zonas de sombra e penumbra das manchas solares. Esta imagem evidencia muito claramente o tamanho reduzido daquele que é o primeiro dos planetas do nosso sistema solar, em termos de proximidade ao Sol. O seu diâmetro aparente surge nesta imagem como sendo cerca de metade da extensão deste pequeno grupo de manchas solares. Esse trânsito de Mercúrio ocorreu novamente em 7 de maio de 2003,o fenómeno foi acompanhado pela Internet e o transito foi observardo diretamente , já que foi visível em todo o país. Se prefere a Internet, várias páginas poderão ser consultadas para esse efeito. A título de exemplo, pode consultar-se uma página do Observatório Europeu do Sul (ESO), cu

Astrofísicos decodificam origem das supernovas

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Astrofísicos descobriram que quase todas as supernovas das galáxias estudadas são resultados de fusões de duas anãs brancas.Astrônomos que há muito tempo utilizam as supernovas como marcos históricos cósmicos para ajudar a medir a expansão do universo, têm agora uma resposta à pergunta do que provoca essas explosões massivas, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Nature. As supernovas, estrelas que explodem no fim de suas vidas, "são objetos cruciais para compreender o universo", explicou nesta quarta-feira o principal autor do estudo, Marat Gilfanov, do Instituto Astrofísico Max Planck da Alemanha, durante a apresentação da pesquisa realizada por sua equipe. "O fato de não conhecermos seu funcionamento era um aborrecimento. Agora começamos a compreender o que acende o pavio que provoca essas explosões", disse. Segundo a maioria dos cientistas, algumas supernovas, conhecidas como as de tipo 1a, se formam quando uma anã branca (o coração degenerad

Nasa divulga fotos do cosmos captadas pela sonda WISE

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A agência espacial americana (Nasa) comemorou as primeiras conquistas da missão WISE e divulgou as primeiras imagens do cosmos, que mostram, entre outras, a galáxia de Andrómeda e um cometa com um rastro de mais de 16 milhões de quilômetros. A sonda WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) começou a transmitir em 14 de janeiro e os cientistas da Nasa já receberam mais de 250 mil imagens, indicou a agência espacial americana em comunicado. "WISE funcionou de maneira fabulosa", disse Ed Weiler, administrador adjunto do Diretório de Misiones Científicas da Nasa em Washington. "Estas primeiras fotografias estão demonstrando que a missão secundária da sonda de localizar asteróides, cometas e outros objetos será tão importante como observar todo o céu sob luz infravermelha", acrescentou. Uma das imagens mostra um cometa batizado de "Siding Spring", cujo rastro parece uma mancha de pintura vermelha com uma estrela azul. Pelos cálculos dos cientistas, a missão

Chile se oferece ao ESO para ter maior telescópio do mundo

O governo do Chile confirmou o interesse do país para que o mega telescópio E-ELT, considerado o maior do mundo, seja construído no país, provavelmente na região de Cerro Amazones, em Antofagasta. O governo já apresentou a proposta para receber o telescópio de 42 m de diâmetro para o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês). Os especialistas acreditam que "com o telescópio seria possível continuar a exploração sobre os mistérios do universo, não somente para descobrir se há vida em outros planetas, mas também para identificar a natureza da energia escura do universo". O custo para a instalação do E-ELT é de US$ 500 milhões. Fonte: Terra

Estrelas primitivas fora da Via Láctea são descobertas

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Nova técnica descobre estrelas primitivas Depois de anos de disfarce, as estrelas mais "velhas" fora da Via Láctea foram descobertas. Novas observações feitas do telescópio do ESO (Observatório do Sul Europeu) foram utilizadas para resolver um importante quebra-cabeça astrofísico sobre essas estrelas primitivas em nossa vizinhança galáctica - o que é crucial para nosso entendimento referente a história das estrelas no Universo. "Temos, de fato, encontrado falhas nos métodos usados até agora", disse Else Starkenburg, autor do estudo. "Nossa abordagem nos permite desvendar as estrelas primitivas escondidas entre as outras". Acredita-se que as estrelas primitivas foram formadas a partir de um material forjado logo após o Big Bang, 13.7 bilhões de anos atrás. Elas normalmente têm menos de um milésimo da quantidade de elementos químicos mais pesados que o hidrogênio e hélio encontrado no Sol e são chamadas de "estrelas de metal extremamente pobre". E