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Mostrando postagens de novembro 6, 2017

Novo rastreio de exoplanetas descobre o seu primeiro objeto

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Imagem artística do planeta NGTS-1b, o primeiro a ser descoberto com o sistema NGTS, instalado no Observatório do Paranal do ESO. Trata-se de um planeta do tipo Júpiter quente, pelo menos tão grande como Júpiter no nosso Sistema Solar, mas com cerca de 20% menos massa. Encontra-se muito próximo da sua estrela — a apenas 3% da distância entre a Terra e o Sol — e orbita a sua estrela a cada 2,6 dias, o que significa que um ano em NGTS-1b dura cerca de 2 dias e meio.Crédito: Universidade de Warwick/Mark Garlick A rede NGTS (Next Generation Transit Survey) instalada no Observatório do Paranal do ESO, no norte do Chile, descobriu o seu primeiro exoplaneta, um Júpiter quente em órbita de uma estrela anã do tipo M, à qual se deu o nome de NGTS-1. O planeta chamado NGTS-1b é apenas o terceiro planeta gigante que se observou a transitar uma estrela deste tipo, seguindo-se a Kepler-45b e HATS-6b. NGTS-1b trata-se do maior e o mais massivo dos três, com um raio de 130% e uma massa de 80%,

Telescópio NuSTAR examina mistério dos jatos expelidos por buracos negros

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Galáxias alimentadas por buracos negros, chamadas blazares, são das fontes mais comuns detectadas pelo Fermi da NASA Os buracos negros são famosos por serem comedores vorazes, mas não devoram tudo o que cai em sua direção. Uma pequena porção de material é lançada sobre a forma de poderosos jatos de gás quente, chamados plasma, que podem causar estragos nos arredores. Ao longo do caminho, o plasma lançado fica, de alguma forma, suficientemente energizado para irradiar luz e formar duas colunas brilhantes ao longo do eixo de rotação do buraco negro. Os cientistas há muito tempo discutem onde e como isto acontece no jato.   Agora, os astrônomos têm novas pistas sobre este mistério: usando o telescópio espacial NuSTAR da NASA e uma câmera rápida chamada ULTRACAM acoplada ao Observatório William Herschel em La Palma, na Espanha, os cientistas conseguiram medir a distância que as partículas nos jatos viajam antes de se “ligarem” e se tornarem fontes brilhantes de luz. Essa distânci

Relíquias cósmicas

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Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, parece nos fazer mergulhar na tela, nos levando até às profundezas escuras do universo primordial. Massivos aglomerados de galáxias, como esse mostrado na imagem, o Abell 1300, nos ajuda a entender melhor o universo. Eles são essencialmente gigantescos telescópios naturais, ampliando a luz de qualquer galáxia situada além deles e nos ajudando assim a ver cada vez mais distante, e mais longe no tempo.   Esse tipo bizarro de viagem no tempo é possível devido ao fenômeno conhecido como lente gravitacional, onde a influência gravitacional de um objeto massivo como o Abell 1300 age como uma lente, contorcendo o tecido do espaço-tempo ao seu redor e fazendo com que uma luz mais distante se mova numa trajetória curva. Para o observador, a fonte de luz, um objeto de segundo plano como uma galáxia primordial, por exemplo, aparece distorcida e ampliada. O poder de lente gravitacional de aglomerados massivos tem nos ajudado a descobrir algu

ALMA descobre poeira fria em torno da estrela mais próxima

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O observatório ALMA no Chile detectou poeira em torno da estrela mais próxima do Sistema Solar, Proxima Centauri. Estas novas observações revelam o brilho emitido pela poeira fria numa região situada a uma distância da Proxima Centauri entre uma a quatro vezes a distância entre a Terra e o Sol. Os dados indicam também a presença de um cinturão de poeira mais externo e ainda mais frio, o que poderá apontar para a presença de um sistema planetário elaborado.  Estas estruturas são semelhantes aos cinturões maiores do Sistema Solar, estimando-se que também sejam constituídos por partículas de rocha e gelo que não conseguiram formar planetas.  Proxima Centauri é a estrela mais próxima do Sol. Trata-se de uma anã vermelha situada a apenas 4 anos-luz de distância na constelação austral do Centauro.  Em sua órbita encontra-se um planeta temperado do tipo terrestre, Proxima b, descoberto em 2016, o planeta mais próximo do Sistema Solar. No entanto, este sistema revela-se agora muito ma

O céu ao redor do mundo é tema de próxima sessão do FTD Digital Arena

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Atividade será realizada no próximo sábado (11) às 16h e contará com apresentação do físico João Carlos de Oliveira O FTD Digital Arena apresenta, no próximo sábado (11) às 16h, uma sessão sobre as diferentes visões que temos do céu nas diferentes regiões da Terra. Chamada de “O céu ao redor do mundo”, a atividade será conduzida pelo físico João Carlos de Oliveira, e abordará como se dão os movimentos em diversas posições da Terra, seja sobre o equador, nos polos ou em outro local qualquer. “Em alguns lugares noites e dias podem durar meses ou poucas horas. Em outros locais, alguns objetos celestes nunca se põem abaixo do horizonte, descrevendo círculos concêntricos no céu. Em outros, aparecem objetos que permanecem fixos num mesmo local, aparentando estarem pregados numa mesma posição e, ainda, objetos que descrevem trajetórias contrárias àquelas inicialmente esperadas”, explica o físico. Além desta sessão, será ofertada às 14h a tradicional atividade “As Fronteiras do S