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Mostrando postagens de julho 3, 2012

Estrela Gigante Vermelha Inflando Uma Gigantesca Bolha de Gás

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Uma estrela brilhante é circundada por uma tênue concha de gás nessa incomum imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A estrela U Camelopardalis, ou simplesmente U Cam para simplificar, é uma estrela que está perto do fim da sua vida. À medida que seu combustível começa a acabar, ela se torna instável. A cada poucos milhares de anos, ela expele uma concha esférica de gás enquanto que uma camada de hélio ao redor de seu núcleo começa a fundir. O gás ejetado na última erupção da estrela é claramente visível nessa imagem como uma apagada bolha de gás ao redor da estrela.   A U Cam é um exemplo de uma estrela de carbono. Esse é um tipo bem raro de estrela que tem como característica ter uma atmosfera  que contém mais carbono do que oxigênio. Devido à sua baixa gravidade superficial, normalmente metade da massa total de uma estrela de carbono pode ser perdida por meio de poderosos ventos estelares.Localizada na constelação de Camelopardalis, A

Previsão de explosão de supernovas maciças

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Por que é que algumas estrelas velhas de grande massa longe da Via Láctea não explodem em um fenômeno supernova?  Por intermédio do recém-lançado NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) será possível efetuar uma varredura do entulho de supernovas após a explosão captando raios X de alta energia. A distribuição do material em um remanescente de supernova informa muito a respeito da explosão original. Um elemento de interesse particular é de titânio-44. A criação deste isótopo de titânio através da fusão nuclear requer uma certa combinação de energia, pressão, e matérias-primas. Dentro da estrela em colapso, onde a combinação ocorre a uma profundidade que é muito especial. Tudo abaixo sucumbe à gravidade e colapsa para formar um buraco negro. Tudo acima será soprado para fora na explosão. O Titanium-44 é criado nesta ejeção. O NuSTAR irá mapear a distribuição de titânio-44 em remanescentes de supernovas, em busca de evidências de assimetrias. Assim, o padrão de como

Partícula de Deus encontrada? Cientistas podem anunciar descoberta do bóson de Higgs esta quarta

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O CERN (Laboratório Europeu para Física de Partículas), que abriga o famoso Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC), acelerador de partículas que fica na Suíça, convidou cinco grandes físicos teóricos – incluindo Peter Higgs, da Universidade de Edimburgo (Escócia), professor de física que deu nome a partícula de Deus – para uma conferência na próxima quarta-feira (4 de julho). Isso gerou especulações de que o bóson de Higgs finalmente foi encontrado. Parece coisa certa que os cientistas de duas missões independentes – CMS e ATLAS – desenhadas para provar a existência da partícula vão anunciar que ela foi finalmente “descoberta”.   O bóson de Higgs A partícula de Deus foi proposta pela primeira vez por Peter Higgs em 1964, 48 anos atrás.O bóson de Higgs, como foi nomeado, é tido como a chave para entender todo o universo. Isso porque ela é, supostamente, a partícula que dá a todas as outras sua massa – por exemplo, aos átomos, que formam toda a matéria do m

O mistério da ausência de oxigênio molecular

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A procura por oxigênio molecular interestelar (O 2 ), têm uma longa história, e a motivação para essas pesquisas evoluiu. Antes do final de 1990, os esforços para detectar O 2 foram impulsionados por um desejo de confirmar o seu papel previsto como um importante reservatório de oxigênio elementar dentro de densas nuvens moleculares e como o refrigerante de gás mais importante de nuvens típicas após o monóxido de carbono (CO). Mas o O 2 nunca foi encontrado. A satélite SWAS (Submillimeter Wave Astronomy Satellite), em 1998, e o satélite Odin, em 2001, ambos não conseguiram detectar O 2 num grande número de fontes níveis com uma pequena percentagem das abundâncias previstas por modelos químicos em equilíbrio na fase gasosa. A conclusão forçou uma mudança na ênfase das buscas. Hoje, o interesse no O 2 já não reside no fato de ser um importante reservatório de oxigênio elementar ou em seu poder de arrefecimento. Em vez disso, as pesquisas tornaram-se um meio importante para tes

Astrônomos descobrem pulsar mais rápido já encontrado

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Objeto compacto e denso é formado durante a explosão de uma estrela. Corpo celeste estudado atinge até 10,5 milhões de quilômetros por hora.   Uma equipe de astrônomos que utilizou três telescópios diferentes – dois posicionados no espaço e um na Terra – descobriu o que pode ser o pulsar mais rápido já detectado. Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, formado durante a explosão de uma estrela – fenômeno conhecido como “supernova”. Esses corpos celestes são expulsos pela explosão da supernova e têm grande velocidade de rotação. O IGR J11014, pulsar estudado por esta pesquisa, publicada pela revista científica “The Astrophysical Journal Letters”, atinge uma velocidade estimada entre 8,7 milhões e 10,5 milhões de quilômetros por hora. Ele está localizado a cerca de 30 mil anos-luz da Terra. Os astrônomos chegaram a essa conclusão observando a radiação emitida pela estrela. Para isso, foram usados os telescópios Chandra, da Nasa, XMM-Newt