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Mostrando postagens de setembro 4, 2024

Astrônomos investigam por que alguns buracos negros têm "batimento cardíaco"

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Alguns buracos negros apresentam uma pulsação que se assemelha a um batimento-cardíaco, mesmo não sendo seres vivos, e sim uma região do espaço-tempo com um campo gravitacional extremamente forte. Os buracos negros que já apresentaram essa característica -- apenas dois, dentre os centenas conhecidos por cientistas -- tem algo em comum: eles existem em um sistema-binário, puxando o gás de uma estrela próxima. Conforme o gás é sugado para dentro do buraco negro, ele se comprime e aquece até temperaturas altíssimas, emitindo uma grande quantidade de raios-x. Quando muito gás estelar é consumido de uma só vez, é possível que ocorra uma grande explosão de raios-x, e é neste caso que os buracos negros passam a emitir um pulso regular, semelhante a batimentos cardíacos humanos. Um estudo realizado por astrônomos do Laboratório de Partículas Astrofísicas, da Academia Chinesa de Ciências, em Pequim, parece ter desvendado esse mistério ao estudar o batimento cardíaco do IGR J17091-3624, um burac

Será Sedna a chave para resolver o mistério do Planeta Nove do Sistema Solar?

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Quando o objeto celeste Sedna foi descoberto, os astrônomos ficaram intrigados com as características incomuns observadas nos dados coletados pelo Observatório Palomar, no Monte Palomar, nos Estados Unidos. Uma das maiores peculiaridades desse corpo celeste é que, diferentemente de outros objetos que estão a distâncias significativas do Sol, Sedna não chega perto de Netuno durante sua órbita.   Sedna em comparação com outros corpos celestes.   Sedna é um pequeno corpo celeste encontrado na borda interna da nuvem de Oort; inclusive, foi um dos primeiros corpos detectados nessa região distante do Sistema Solar. O nome foi escolhido em homenagem a uma deusa do mar da mitologia do povo indígena esquimó inuit. O objeto foi descoberto em 2003 por um grupo de astrônomos no Observatório Palomar, mas continua sendo um dos alvos de estudo atualmente. Sua órbita é altamente elíptica e leva cerca de 11.400 anos para completar uma volta ao redor do Sol, com uma distância mínima de aproximadamen

Fusão de galáxias forma objeto monstruoso mais brilhante do Universo; entenda

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Astrônomos identificaram duas galáxias que estão em fusão há 12,8 bilhões de anos e notaram indicações de que elas formarão um dos objetos mais brilhantes do universo: um quasar.  Fusão de galáxias forma objeto monstruoso mais brilhante do Universo Esses corpos descritos como monstruosos pelos pesquisadores geram uma interação gravitacional que atrai matéria para o buraco negro no centro de uma das galáxias -- ou nos de ambas -- gerando uma atividade extremamente luminosa. Os quasares (abreviação quasi-stellar object -- objeto quase-estelar, em português) brilham porque atraem grandes quantidades de gás e poeira para o buraco negro de suas galáxias. Quando capturadas, eles formam um disco de acreção -- estrutura formada em movimento orbital ao redor de um corpo. Essa matéria entra em um movimento de alta velocidade, gerando um grande aquecimento -- emitindo enormes quantidades de radiação eletromagnética, que pode ser vista a bilhões de anos-luz de distância, inclusive por telescóp

A matéria escura pode ter ajudado a criar buracos negros supermassivos no início do universo

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A radiação da matéria escura pode ter mantido o gás hidrogênio quente o suficiente para condensar em buracos negros   Uma visão do buraco negro supermassivo Sagitário A* da Via Láctea em luz polarizada. Observatório Europeu do Sul/Wikimedia Commons Principais conclusões ·         Buracos negros supermassivos normalmente levam bilhões de anos para se formar. Mas o Telescópio Espacial James Webb os está encontrando não muito tempo depois do Big Bang — antes que eles tivessem tempo para se formar. ·          Astrofísicos da UCLA descobriram que, se a matéria escura decai, os fótons que ela emite mantêm o gás hidrogênio quente o suficiente para que a gravidade o reúna em nuvens gigantes e, eventualmente, o condense em um buraco negro supermassivo. ·          Além de explicar a existência de buracos negros supermassivos muito antigos, a descoberta dá suporte à existência de um tipo de matéria escura capaz de decair em partículas como fótons.      Leva muito tempo para que buracos