Postagens

Mostrando postagens de abril 25, 2013

Aos 23 anos, Hubble vai ter de aguentar pelo menos até 2018

Imagem
Um herói da exploração espacial fez aniversário nesta quarta-feira. Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble é um sobrevivente. Registro da visão da borda da galáxia NGC 4013. O telescópio espacial Hubble chega aos 23 anos.Foto: ESA / Divulgação Tinha previsão inicial de durar pelo menos 10 anos. Mas, aos 23, depois de revolucionar a astrofísica, revisar conceitos de cosmologia, apresentar imagens deslumbrantes do universo e responder questões até então intransponíveis, o pequeno explorador não vai encerrar suas investigações. Pelo menos até a chegada de seu sucessor, o cem vezes mais poderoso James Webb, que deve ser lançado em 2018.  Com o desenvolvimento de um substituto, o Hubble deveria ser aposentado em 2013. Devido a cortes de verba da Nasa, contudo, o lançamento do telescópio espacial James Webb ainda vai demorar cinco anos. Assim, para resistir mais um pouco, o explorador contou com a ajuda de astronautas que o visitaram em 2009, na quint

Calor do nascimento de estrelas afeta galáxias

Imagem
Calor proveniente do nascimento de estrelas afeta galáxias inteiras © NASA/ESA (starburst na galáxia M82)   Astrônomos utilizando o telescópio espacial Hubble mostraram pela primeira vez que a explosão resultante da formação de estrelas tem um impacto muito maior do que os limites da galáxia onde elas se encontram. Esses eventos de energia podem after o gás galáctico em distâncias até 20 vezes maiores do que o tamanho visível da galáxia, alterando a forma como a galáxia evolui, e como a matéria e a energia se espalham pelo Universo. Quando as galáxias formam novas estrelas, por vezes ocorrem episódios de atividade intensa conhecidos como starbursts (explosão de estrelas). Esses eventos ocorriam com frequência nos primórdios do Universo, mas são mais raras em galáxias próximas. Durante essas explosões, centenas de milhões de estrelas nascem, e seu efeito combinado pode formar um poderoso vento que viaja para além da galáxia. Até então, se sabia que esses ventos afetavam a galá

Raios-X da Supernova SN 1006

Imagem
Crédito da imagem : NASA / CXC / P . Frank Winkler ( Middlebury College) O que parece na imagem acima ser uma bola macia, é na verdade a parte remanescente da supernova mais brilhante já registrada na história humana. Em 1006 DC, e foi notada como farol se acendendo nos céus sobre áreas agora conhecidas como a China, o Egito, o Iraque, a Itália, o Japão e a Suíça. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar , encontrada na constelação do céu do hemisfério sul do Lobo (Lupus), ainda mostra a sua luz cósmica através do espectro eletromagnético. De fato, a imagem acima, é o resultado de três cores de raios-X obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Agora conhecida como a remanescente de supernova SN 1006, a nuvem de detritos aparenta ter cerca de 60 anos-luz de largura e é entendida como representando a parte remanescente de uma estrela do tipo anã branca. Parte de um sistema binário, a anã branca compacta gradativamente captura material de sua estrela compa

Eclipses Lunares

Imagem
Crédito de imagem e direitos autorais: Igor Vin'yaminov A sombra interna e escura do planeta Terra é chamada de umbra. Com a forma de um cone que se estende para o espaço, ela tem uma seção circular que é mais facilmente visível durante um eclipse lunar. Mas a seção completa é maior que o tamanho angular da Lua nos estágios de um eclipse. Mesmo assim, essa bela imagem acima ilustra a extensão completa da sombra circular usando imagens tanto de eclipses parciais da Lua como de eclipses totais do nosso satélite, passando por diferentes partes da umbra. As imagens foram obtidas entre os anos de 1997 e 2011, e foram metodicamente registradas com o mesmo instrumento óptico, desde Voronezh, na Rússia. Ao longo da parte superior e inferior da imagem estão os estágios dos eclipses parciais da Lua de Setembro de 2006 e de Agosto de 2008, respectivamente. No lado direito inferior da imagem a Lua está entrando na umbra com uma imagem do eclipse total de Setembro de 1997. Na parte i

Palomar 2: Um Aglomerado Globular Único

Imagem
Créditos: ESA / Hubble & NASA Aglomerados globulares são relativamente comuns no nosso céu e geralmente são parecidos. Contudo, essa imagem, feita com o Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA mostra um único exemplo de um aglomerado desse tipo, o Palomar 2. O Palomar 2 é parte de um grupo de 15 aglomerados globulares conhecidos como os Aglomerados de Palomar. Esses aglomerados, como o nome sugere, foram descobertos nas chapas de pesquisa fotográfica feitas pelo primeiro Palomar Observatory Sky Survey nos anos de 1950, um projeto que envolveu alguns dos astrônomos mais conhecidos na época, entre eles, Edwin Hubble. Eles foram descobertos bem tarde pois eles eram muito apagados, além de extremamente remotos, e bem escondidos por trás da cobertura de poeira, ou por possuírem um pequeno número de estrelas remanescentes. Esse aglomerado em particular, é único por mais de uma razão. Uma delas, ele é o único aglomerado globular que nós podemos observa