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Mostrando postagens de novembro 21, 2012

Como funciona a matéria escura

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O telescópio espacial Hubble conseguiu captar essa visão "mais profunda" do universo.NASA/Robert Williams e a equipe do campo profundo de Hubble Ao olhar para cima, à noite, você consegue ver inúmeras estrelas espalhadas pelo céu. Quando os astrônomos conseguem um alcance mais profundo do universo com telescópios poderosos, eles vêem muitas galáxias, organizadas em grandes aglomerados e outras estruturas. Isso pode levar você a acreditar que o universo é formado principalmente de galáxias, estrelas, gases e poeira - coisas que você consegue enxergar. Entretanto, a maioria dos astrônomos acredita que a matéria visível forma apenas uma pequena fração da massa do universo. A maior parte dele é feita de matéria que não conseguimos ver - chamada matéria escura. O que exatamente é a matéria escura? Como podemos detectá-la? Que importância ela tem no universo como um todo?   O que é matéria escura? A matéria escura não pode ser vista por astrônomos com telescópios. El

Phobos, a lua condenada de Marte

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Marte é um planeta muito popular. Ele faz as manchetes tantas vezes, que nós até nos esquecemos de outros elementos interessantes, como sua lua Phobos, por exemplo. O planeta vermelho leva o nome do deus romano da guerra, e suas duas pequenas luas, Phobos e Deimos, têm nomes derivados do grego que significam “medo” e “pânico”, respectivamente. Um belo conjunto assustador. Segundo estudos, as luas marcianas podem ser na verdade asteroides capturados pela atração do planeta, originários do cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter, ou talvez originários de locais ainda mais distantes do sistema solar. Observações anteriores de Phobos em comprimentos de onda visível e em infravermelho sugeriram a possível presença de condritos carbonados. Os cientistas pensam que esse material rico em carbono, rochoso, que sobrou da formação do sistema solar, é o que origina os asteroides do chamado “cinturão principal” entre Marte e Júpiter. Porém, outras teorias também levantam a po

A irresistível influência magnética de um buraco negro

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O ambiente em torno de um buraco negro é uma verdadeira bagunça que os pesquisadores ainda não compreendem direito. Agora, graças a um novo estudo das Universidades Stanford e Princeton (ambas nos EUA), a “confusão” toda faz um pouco mais de sentido. Usando modelos tridimensionais baseados em simulações, os pesquisadores Jonathan McKinney, Alexander Tchekhovskoy e Roger Blandford mostraram como o acúmulo de forte campo magnético em buracos negros pode explicar os jatos de plasma que voam para fora de alguns deles. A simulação de computador mostra como o spin (“giro”) de um buraco negro pode alinhar com o material em forma de disco que o orbita, bem como com os jatos super-rápidos que voam para fora do mesmo. Buraco negro e campos magnéticos Os pesquisadores já tinham observado que buracos negros com discos finos tendiam a se alinhar (o disco se alinhava com o eixo de rotação do buraco negro), devido ao efeito Bardeen-Petterson (forças viscosas que causam o fluxo do disco a s

Nêmesis e a hipotética possibilidade do Segundo Sol

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Arte: Gráfico mostra a hipotética órbita de Nêmesis dentro do Sistema Solar. Créditos: Apolo11.com. A olho nu não se percebe, mas estima-se que uma em cada três estrelas da Via Láctea tenha uma companheira. Se o número estiver correto, nosso Sol faria parte de uma minoria de estrelas. No entanto, algumas teorias afirmam o contrário e uma pequena estrela-irmã também estaria orbitando nosso Sol. Em 1980, astrofísicos estadunidenses levantaram pela primeira vez a hipótese de que o Sol também teria uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema duplo de estrelas, a exemplo de Alpha Centauro. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis. Segundo Sol Segundo a hipótese, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol. De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar

Velocidade de dobra é mais factível do que se imaginava

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Se a teoria estiver correta, o primeiro desafio a vencer é descobrir como produzir "energia negativa", necessária para contrair e expandir o tecido do espaço-tempo. [Imagem: NASA] Viagens interestelares Um evento chamado "Espaçonave Interestelar em 100 Anos" parece ser o lugar ideal para quem quer discutir ideias mirabolantes para o futuro da exploração espacial. Mas não exatamente o lugar onde procurar ideias para colocar em prática a curto prazo. É por isso que está causando furor uma apresentação feita pelo cientista Harold White, do Centro Espacial Johnson, da NASA, durante o evento. White propôs nada menos do que um experimento de laboratório, a ser realizado nos próximos meses, para demonstrar que as viagens espaciais acima da velocidade da luz são possibilidades com um nível de "concretude" muito além do imaginado até agora - ou, também se poderia dizer, são "menos impossíveis" do que se supunha. As viagens espaciais interestelare

Anel de Diamante e As Bandas de Sombras

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Crédito da imagem e direitos autorais: Stephen Mudge À medida que a fase total do eclipse solar da última semana vai chegando ao fim, a luz do Sol consegue passar pela borda da Lua criando a aparência de um anel de diamante brilhando no céu. E enquanto a maior parte dos observadores do eclipse não consideram as nuvens como um bom sinal para a observação do eclipse, uma visão como a mostrada acima, feita através de finas nuvens sobre o norte de Cairns em Queensland, na Austrália, também revelaram essas impressionantes bandas de sombras. Projetadas nas camadas de nuvem, as bandas são paralelas a luz emergente do Sol no anel do diamante. Causadas pela turbulência na atmosfera da Terra que refrata a luz do Sol, as estreitas bandas foram capturadas numa impressionante exposição de 1/1000 segundos. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap121121.html

Aglomerados de galáxias conectados por ponte de gás

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Aglomerados de galáxias conectados por ponte de gás.© ESA A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou que o telescópio espacial Planck descobriu pela primeira vez de forma conclusiva uma "ponte" de gás quente que liga um par de aglomerados de galáxias. Os astrônomos detectaram um filamento de gás que liga os dois aglomerados de galáxias Abell 399 e Abell 401, a mais de 10 milhões de anos-luz, a uma temperatura de 80 milhões de graus Celsius. O satélite Planck foi lançado em 2009 para analisar a luz fóssil que o Big Bang produziu há mais de 13 bilhões de anos. Seus resultados confirmam dados precedentes do satélite de observação de raios X XMM-Newton da ESA, que sugeriam a presença de gás quente, não só dentro dos aglomerados de galáxias, mas também entre eles. O sinal não era então suficiente para concluir que houve uma verdadeira detecção. Os resultados do Planck se baseiam na observação da marca característica deixada pelo gás quente na luz fóssil, um fenômeno co