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Mostrando postagens de outubro 8, 2012

Cristais de cometas são encontrados em outro sistema planetário

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Visão infravermelha do sistema planetário Beta Pictoris. β Pictoris b é o planeta gigante gasoso do sistema. [Imagem: ESO/A-M. Lagrange et al.] Beta Pictoris O telescópio Herschel encontrou material primitivo - semelhante ao dos cometas no nosso Sistema Solar - em um cinturão de poeira em torno da jovem estrela Beta Pictoris. A Beta Pictoris, com doze milhões de anos de idade, está apenas a 63 anos-luz da Terra e hospeda um planeta gigante gasoso e um disco de detritos de poeira que poderia, com o tempo, evoluir para um conjunto de corpos gelados, equivalente ao Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno. As capacidades únicas de observação do Herschel permitiram analisar pela primeira vez a composição do pó na fria periferia do sistema Beta Pictoris. Olivina Particularmente interessante é o mineral olivina, que cristaliza fora do disco de material protoplanetário, próximo de estrelas recém-nascidas e, eventualmente, está incorporado em asteroides, c

Planetas terrestres na pertíssima estrela Alfa do Centauro A?

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Uma das estrelas mais próximas de nós é Alpha Centauri A. É uma estrela do tipo G2, sendo assim bastante semelhante ao Sol. Até agora, não se descobriram quaisquer planetas a orbitar esta estrela. No entanto, uma nova técnica indica que esta irmã próxima do Sol poderá conter planetas terrestres, relativamente semelhantes à Terra. Astrónomos da Universidade do Texas em Austin utilizaram a técnica das “impressões estelares” (stellar fingerprinting) para tentar saber quais estrelas poderão ter mais probabilidades de ter planetas como a Terra. E o resultado deu que Alpha Centauri A, a segunda estrela mais próxima de nós, a pouco mais que 4 anos-luz, é uma das estrelas com mais probabilidades de ter um planeta rochoso do tipo terrestre. A técnica baseia-se no facto que as observações dos últimos anos indicam que estrelas com planetas na sua órbita são mais “anémicas” – com alguma falta de ferro -, porque algum ferro em vez de cair na estrela, condensou-se nos planetas rochosos e

A melhor medição da expansão do Universo

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A famosa "escada de distâncias cósmicas", usada para medir a taxa de expansão do Universo, é formada por uma série de estrelas e outros corpos celestes com distâncias conhecidas.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Astrônomos usando o telescópio espacial Spitzer da NASA anunciaram a medida mais precisa até agora da constante de Hubble, ou a velocidade com que o nosso Universo se expande. A constante de Hubble tem o nome do astrônomo Edwin P. Hubble, que surpreendeu o mundo na década de 1920, confirmando que o nosso Universo tem-se expandido desde o Big Bang há 13,7 bilhões de anos atrás. No final da década de 90, foi descoberto que a expansão está acelerando, ou seja, subindo de velocidade ao longo do tempo. A determinação da taxa de expansão é fundamental para a compreensão da idade e tamanho do Universo. Ao contrário do telescópio espacial Hubble, que observa o Universo no visível, o Spitzer explora um longo comprimento de onda infravermelho para fazer a sua nova mediç

Reversão do campo magnético da Terra está atrasada, dizem cientistas

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Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa A descoberta feita pelo robô da Nasa Curiosity com evidências de que já fluiu água em Marte, o planeta mais parecido com a Terra dentro do Sistema Solar, deve intensificar o interesse sobre o que o futuro reserva para a Humanidade. A única coisa que evita que a Terra tenha um ambiente sem vida como Marte é o campo magnético que nos protege da radiação solar letal e ajuda alguns animais a migrarem, e ele pode ser muito mais frágil do que se imagina. Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa. Isso já aconteceu antes -- o registro geológico sugere que o campo magnético tem revertido a cada 250 mil anos, indicando que, como o último evento ocorreu há 800 mil anos, outro parece estar atrasado. "O norte magnét

Novo buraco negro em nossa galáxia

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© NASA (ilustração da emissão de raios X em buraco negro) O satélite Swift da NASA detectou recentemente uma crescente onda de alta energia de raios X de uma fonte na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A explosão, produzida por uma rara nova de raio X, anunciou a presença de um até então desconhecido buraco negro de massa estelar.  Uma nova de raios X é um curta fonte de raios X que aparece de repente, atinge o seu pico de emissão em alguns dias e depois desaparece ao longo de um período de meses. A explosão ocorre quando uma torrente de gás armazenado, inesperadamente corre em direção a um dos objetos mais compactos conhecidos, uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. O objeto foi nomeado Swift J1745-26 após identificação das coordenadas da sua posição no céu, a nova está localizada a poucos graus do centro de nossa galáxia em direção à constelação de Sagitário. Embora os astrônomos não sabem a sua distância precisa, eles acham que o objeto reside cerca d

A nebulosa Elmo de Thor

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Esta imagem obtida com o VLT da Nebulosa do Capacete de Thor foi tirada por tirada por ocasião do 50º Aniversário do ESO, a 5 de outubro de 2012, com a ajuda de Brigitte Bailleul - vencedora do concurso Tweet até ao VLT! As observações foram transmitidas em direto pela internet, a partir do Observatório do Paranal, no Chile. Este objeto, também conhecido por NGC 2359, é uma maternidade estelar na constelação do Cão Maior. A nebulosa em forma de capacete encontra-se a cerca de 15 000 anos-luz de distância e as suas dimensões são de mais de 30 anos-luz. O capacete é uma bolha cósmica, soprada à medida que o vento da estrela brilhante de grande massa, que se encontra próximo do centro da bolha, se desloca através da nuvem molecular circundante. Créditos: ESO/B. Bailleul   No dia 5 de outubro de 2012, o Observatório Europeu do Sul (ESO) celebrou 50 anos desde a assinatura da sua convenção fundadora. Durante o último meio século, o ESO tornou-se o observatório astronômico terrestre

Estrela que está morrendo é observada por telescópios nos EUA

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Nebulosa da Hélice expele material cósmico enquanto sua vida termina. Objeto está localizado a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Aquário. Nebulosa da Hélice é uma estrela que atravessa o último estágio de sua vida (Foto: Nasa/JPL-Caltech)   Uma estrela moribunda ejeta uma grande protuberância cósmica, como pode ser visto na imagem acima, que na verdade foi feita a partir de uma combinação de imagens obtidas pelos satélites da NASA Spitzer e GALEX e que foram processadas e integradas no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena. Na morte, as camadas externas e empoeiradas da estrela são reveladas no espaço exterior, brilhando com uma intensa radiação ultravioleta emitida pelo quente núcleo estelar do objeto. Esse objeto, chamado de Nebulosa da Hélice, localiza-se a 650 anos-luz de distância, na direção da constelação de Aquarius. Também conhecido como seu número de catálogo, ou seja, NGC 7293, esse é um típico exemplo de uma classe de objetos que recebe o