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Mostrando postagens de abril 18, 2023

Telescópio Webb lança novas dúvidas sobre modelo do Big Bang

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Big Balanço - Houve um alarde inicial de que as primeiras observações do telescópio espacial James Webb contestariam o modelo cosmológico padrão, mais conhecido como modelo do Big Bang, porque ele encontrou galáxias em uma idade do Universo quando elas não deveriam ser tão bem formadas e evoluídas como se via nas imagens.   As galáxias são jovens demais e grandes demais para que o modelo do Big Bang faça sentido, defendem alguns astrônomos. [Imagem: Haojing Yan/Bangzheng Sun/JWST] Um movimento posterior dentro da comunidade científica tentou encontrar explicações para acomodar os novos dados, mas começaram a faltar argumentos quando análises mais detalhadas confirmaram as "galáxias que não deveriam existir" - não deveriam existir de acordo com o modelo do Big Bang. Agora, uma nova análise mostrou um resultado tão contundente que a comunidade astronômica já admite mais abertamente a mudança para um novo consenso, um consenso de que "devemos repensar nossas teorias&quo

Pesquisadores confirmam existência de planeta em formação

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Anunciado por cientistas belgas e australianos, HD 169142 b, a cerca de 370 anos-luz de nós, é o terceiro protoplaneta confirmado até hoje Uma equipe internacional de investigadores da Universidade de Liège (Bélgica) e da Universidade Monash (Austrália) acaba de publicar os resultados da análise de dados do instrumento SPHERE do Observatório Europeu do Sul (ESO), que confirma um novo protoplaneta.  Imagem do sistema HD 169142 mostrando o sinal do planeta em formação HD 169142 b (por volta das 11 horas), bem como um braço espiral brilhante resultante da interação dinâmica entre o planeta e o disco no qual está localizado. O sinal da estrela, 100 mil vezes mais brilhante que o planeta, foi subtraído por uma combinação de componentes ópticos e processamento de imagem (máscara no centro da imagem). Observações em diferentes momentos mostram o planeta avançando em sua órbita ao longo do tempo. Imagem obtida com o instrumento VLT/SPHERE do ESO. Crédito: V.Chrisitaens/ULiège Este resultado fo

Objeto que não deveria existir brilha 10 milhões de vezes mais que o Sol

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  Fonte ultraluminosa de raios X -  Objetos cósmicos exóticos, conhecidos como fontes ultraluminosas de raios X, ou ULXs (Ultra-Luminous X-Ray sources), produzem cerca de 10 milhões de vezes mais energia do que o Sol. Nesta ilustração de uma fonte ultraluminosa de raios X, dois rios de gás quente são puxados para a superfície de uma estrela de nêutrons. Campos magnéticos mostrados em verde podem alterar a interação da matéria e da luz perto da superfície desses objetos. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] O problema é que esses objetos são mais de 100 vezes mais brilhantes do que deveriam. Na verdade, eles são tão radiantes que parecem ultrapassar um limite físico chamado limite de Eddington, que limita o brilho de um objeto com base em sua massa - é o máximo teórico estabelecido pelo equilíbrio entre a força da radiação, que atua para fora, e a força gravitacional, que atua para dentro. Contra todas as teorias, porém, os ULXs excedem regularmente esse limite de 100 a 500 vezes - ao menos u

Estrela oscilante encontrada em dados de Gaia-Hipparcos confirmados para hospedar exoplaneta

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Os dados da missão espacial Gaia da ESA permitiram aos astrónomos detetar um exoplaneta gigante utilizando o Telescópio Subaru. Este mundo é o primeiro exoplaneta confirmado encontrado graças à capacidade do Gaia em sentir a atração gravitacional ou "oscilação" que um planeta induz na sua estrela. E a técnica aponta o caminho para o futuro da observação planetária direta. Este GIF mostra o movimento do planeta (dentro do círculo branco) em redor da estrela (centro), observado pelo Telescópio Subaru. Crédito: T. Currie (Subaru/UTSA) Quando se trata de detetar planetas em redor de outras estrelas, conhecidos como exoplanetas, os astrónomos têm uma variedade de métodos à sua disposição. Estas técnicas enquadram-se em duas grandes categorias: diretas e indiretas. Ambas têm vantagens e inconvenientes. Historicamente, a maioria dos exoplanetas têm sido encontrados por métodos indiretos. Isto significa que se deduz que os planetas existem devido ao efeito que têm na sua estrela-m

Telescópio mostra segredos de estrelas bebês

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  O objeto estelar 244-440 na nebulosa de Órion: jato de matéria magenta em forma de S intriga os cientistas. Crédito: ESO/Kirwan et al. Esta imagem mostra o jovem objeto estelar 244-440 na nebulosa de Órion observado com o Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul (ESO) — a imagem mais nítida alguma vez obtida para esse objeto. A estrutura sinuosa magenta trata-se de um jato de matéria lançado perto da estrela, mas por que ele teria essa forma? As estrelas muito jovens encontram-se frequentemente rodeadas por discos de material, que cai em direção à estrela. Parte desse material pode ser expelido em poderosos jatos perpendiculares ao disco. O jato em forma de S de 244-440 sugere que o que se esconde no centro desse objeto não é uma, mas sim duas estrelas em órbita uma da outra.  Esse movimento orbital altera periodicamente a orientação do jato, de modo semelhante ao funcionamento de um aspersor de água. Outra explicação plausível está ligada à possibilidade de a fort

Hubble apresenta os belos tentáculos de galáxia ‘água-viva’

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“Tentáculos” da galáxia JO204 são uma amostra dos efeitos de um intenso processo astronômico Galáxia JO204: formação de novas estrelas nos tentáculos. Crédito: ESA/Hubble & Nasa, M. Gullieuszik e a equipe GASP   Esta imagem obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, da Nasa/ESA, mostra JO204, uma “galáxia água-viva”. Essa denominação advém dos brilhantes tentáculos de gás que aparecem nesta imagem à deriva preguiçosamente abaixo da parte central brilhante da JO204. A galáxia fica a quase 600 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Sextans. O Hubble observou a JO204 como parte de uma pesquisa realizada com a intenção de entender melhor a formação estelar em condições extremas. Embora as delicadas fitas de gás abaixo da JO204 possam parecer tentáculos flutuantes de água-viva, elas são, na verdade, o resultado de um intenso processo astronômico conhecido como decapagem por pressão de arraste. A pressão de arraste é um tipo particular de pressão exercida sobre um corpo qua