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Mostrando postagens de setembro 23, 2021

Hubble 31 anos: estrela à morte é mostrada em mais detalhes

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  As duas imagens reproduzidas aqui revelam bolhas de poeira e uma explosão de gás – os atos finais da vida da monstruosa estrela AG Carinae Detalhes das emissões ionizadas de hidrogênio e nitrogênio da camada em expansão da nebulosa (vista aqui em vermelho) que cerca a estrela AG Carinae. Crédito: ESA/Hubble e Nasa, A. Nota, C. Britt As novas visualizações reproduzidas acima e abaixo mostram a natureza dupla da estrela AG Carinae, alvo da imagem do 31º aniversário do telescópio espacial Hubble, da Nasa/ESA, em abril de 2021. Esta nova perspectiva é o resultado das observações do Hubble da estrela em 2020 e 2014, junto com outras capturadas pela Wide Field Planetary Camera 2 do telescópio em 1994.  A imagem no alto mostra detalhes das emissões ionizadas de hidrogênio e nitrogênio da camada em expansão da nebulosa (vista aqui em vermelho). Na segunda imagem, a cor azul delineia a distribuição de poeira que brilha na luz refletida da estrela. Os astrônomos acham que ventos estelares pod

Encontrada parte da matéria perdida do Universo

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  Observação de uma parte do Universo graças ao MUSE. Esquerda: demarcação do quasar e da galáxia aqui estudada, Gal1. Centro: Nebulosa que consiste de magnésio representada com uma escala de tamanho.Direita: Superimposição da nebulosa e da galáxia Gal1. Crédito: Johannes Zabl As galáxias podem receber e trocar matéria com o seu ambiente externo graças aos ventos galácticos criados por explosões estelares. Devido ao instrumento MUSE do VLT (Very Large Telescope) do ESO, uma equipa internacional liderada pelo lado francês do CNRS e pela UCBL (Université Claude Bernard Lyon 1), mapeou pela primeira vez um vento galáctico. Esta observação única, que está detalhada num estudo publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society dia 16 de setembro, ajudou a revelar onde parte da matéria perdida do Universo está localizada e a observar a formação de uma nebulosa em torno de uma galáxia.  As galáxias são como ilhas de estrelas no Universo, e possuem matéria comum ou bariónica, que c

Bolha misteriosa no espaço é novo ingrediente na formação de estrelas

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  Cavidade gigante é cercada pelas nuvens moleculares de Perseu e Touro, regiões no espaço onde as estrelas se formam Astrônomos descobriram uma cavidade esférica gigante dentro da Via Láctea (localização representada à direita). Uma visão ampliada da cavidade (à esquerda) mostra as nuvens moleculares de Perseu e Touro em azul e vermelho, respectivamente. Embora elas pareçam estar dentro da cavidade e se tocarem, novas imagens 3D mostram que elas fazem fronteira com a cavidade e estão a uma boa distância uma da outra. Esta imagem foi produzida usando o WorldWide Telescope. Crédito: Alyssa Goodman/Center for Astrophysics|Harvard & Smithsonian   Astrônomos que analisam mapas 3D das formas e tamanhos de nuvens moleculares próximas descobriram uma cavidade gigantesca no espaço. O vazio em forma de esfera, descrito na revista Astrophysical Journal Letters, abrange cerca de 150 parsecs (quase 500 anos-luz) e está localizado no céu entre as constelações de Perseu e de Touro. A equipe de

Quando um buraco negro se alimenta de uma estrela

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Embora os buracos negros e as crianças pequenas não pareçam ter muito em comum, são notavelmente semelhantes num aspeto: ao comer, ambos sujam-se muito, gerando amplas evidências da ocorrência de uma refeição. Esta ilustração mostra uma corrente brilhante de material de uma estrela, dilacerada enquanto é devorada por um buraco negro supermassivo. O buraco negro em alimentação é rodeado por um anel de poeira, não muito diferente do prato de uma criança, rodeado por bagos de arroz ou pingos de sopa após uma refeição.Crédito: NASA/JPL-Caltech Mas ao passo que uma criança pode deixar bagos de arroz ou pingos de iogurte líquido, os buracos negros criam um rescaldo de proporções alucinantes. Quando um buraco negro engole uma estrela, produz o que os astrónomos chamam de "evento de perturbação de marés". A destruição da infeliz estrela é acompanhada por uma explosão de radiação que pode ofuscar a luz combinada de todas as estrelas na galáxia hospedeira do buraco negro durante meses,

Asteroide com potência de mil bombas de Hiroshima destruiu cidade há 3,6 mil anos

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A descoberta foi feita no sítio arqueológico de Telel Hamã, Oriente Médio. Segundo os autores, a explosão pode ter inspirado a história bíblica de Sodoma.    Allen West/Jennifer Rice/Creative Commons  Telel Hamã era uma cidade em ascensão durante a Idade do Bronze. Ela estava localizada próxima ao Mar Morto, no Oriente Médio, e era dez vezes maior que Jerusalém na época. Mas, no ano 1.650 a.C., um asteroide atingiu a cidade a uma velocidade de 61.000 quilômetros por hora. A rocha espacial explodiu no ar, a 4 quilômetros do chão, com 1.000 vezes a potência da Little Boy, a bomba atômica que destruiu Hiroshima em 1945.  Essa é a conclusão de um estudo publicado no periódico Scientific Reports. A pesquisa conta com a participação de 21 autores, entre arqueólogos, geólogos, especialistas em sedimentologia e pesquisadores de outras áreas. Hoje, Telel Hamã é um importante sítio arqueológico. Após 15 anos de escavações no local, os cientistas reconstruíram a história de como a cidade foi ar