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Mostrando postagens de outubro 10, 2011

Radiação Galáctica Proveniente de Explosões de Raios-Gama Pode Ter Originado Eventos de Extinção em Massa na Terra

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Explosões de raios-gama originadas em explosões de supernovas e em colisões entre estrelas podem ter danificado a camada de ozônio da Terra no passado e levado a extinções em massa. A camada de ozônio da Terra protege o planeta de emissões perigosas como os raios ultravioletas que nos atingem e que podem causar mutações genéticas. Os pesquisadores estão procurando por uma relação entre explosões de raios-gama e extinções em massa registradas nos fósseis. Eventos de emissão de radiação interestelar curtos, parecem ser mais devastadores à medida que uma grnade quantidade de radiação é emitida.  “Nós descobrimos um tipo de explosão de raios-gama, a chamada explosão de raios-gama curta, que é provavelmente mais significante do que explosões de raios-gama maiores”, disse o astrofísico Brian Thomas da Universidade de Washburn. Essas explosões duram menos de um segundo e acreditam os cientistas elas tenham origem na colisão entre duas estrelas de nêutrons ou possivelmente na colisão entre doi

NASA anuncia novidades sobre Mercúrio

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Se juntássemos toda a cinza vulcânica presente na superfície de Mercúrio, seria suficiente para cobrir uma área duas vezes maior do que o estado de Goiás com uma camada de mais de 6.000 metros. Esse é apenas uma das novas revelações que pesquisadores da agência americana NASA fizeram, no último dia 30, sobre o primeiro planeta do sistema solar. As descobertas, em sua maioria, são mérito direto da sonda Messenger, de 446 milhões de dólares. É um artefato que está no espaço desde 2004, entrou na órbita de Mercúrio em março desse ano, e forneceu informações para sete relatórios sobre o planeta recentemente. A faceta vulcânica de Mercúrio foi um dos pontos de maior destaque das novas pesquisas. Conforme apurou a sonda, através de imagens em alta definição, crateras de quase 2 quilômetros de profundidade foram cobertas de lava até a boca. Ao longo da história do planeta, que tem aproximadamente 4 bilhões de anos, houve a formação dessas “planícies” vulcânicas. Juntas, elas perfazem 6% da s

Astrônomos encontram planeta perdido nos dados do Hubble

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A estrela HR 8799 têm os únicos exoplanetas que foram fotografados diretamente - ou, pelo menos, os únicos que foram encontrados nas fotografias até agora.[Imagem: NASA; ESA; STScI, R. Soummer] Vistos diretamente Astrônomos descobriram dois planetas extrassolares - ou exoplanetas - reanalisando dados coletados pelo telescópio espacial Hubble em 1998. Esta é a segunda vez que isto acontece, e nos mesmos dados: em 2009, o astrônomo canadense David Lafreniere encontrou um planeta extrassolar no arquivo morto do Hubble. As duas descobertas são importantes porque representam os únicos casos de exoplanetas fotografados diretamente. Os exoplanetas são encontrados por meio variações na luz emitida por suas estrelas ou por pequenos "sacolejos" induzidos em sua órbita por seus planetas - desta forma, os astrônomos não conseguem vê-los diretamente, porque sua luz é fraca demais em comparação com a luz das suas estrelas. O que os cientistas fizeram foi criar uma técnica para "mas

A Lua tem até 10 vezes mais titânio que a Terra, diz estudo

A Lua tem até 10 vezes mais titânio do que a Terra e é "colorida", revelaram nesta sexta-feira astrônomos que confeccionaram um novo mapa do satélite natural do nosso planeta a partir das imagens capturadas por um equipamento especial.  "Quando se olha para a Lua, parece que a superfície tem tons de cinza, pelo menos para o olho humano", informou em Nantes (oeste da França) Mark Robinson, da Universidade do Estado do Arizona (Estados Unidos), que observou a superfície lunar graças a instrumentos instalados na sonda de reconhecimento americana LRO. "Mas usando os instrumentos adequados, a Lua aparece cheia de cores", acrescentou Robinson, que acompanhou em Nantes, onde se realizou um congresso sobre o estudo dos planetas, a Brett Denevi, da Universidade John Hopkins de Baltimore (Maryland, Estados Unidos).  "As planícies lunares parecem avermelhadas em alguns lugares e azuis em outros. Apesar de tênues, estas variações coloridas nos dão importantes in

Um Estranho Nascer do Sol Sobre a Argentina

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Créditos e direitos autorais : Luis Argerich Por que na imagem acima o Sol está nascendo de maneira tão estranha? Ninguém sabe ao certo. O que todos nós sabemos é que a imagem acima que mostra um nascer do Sol pouco comum foi registrada no mês de Setembro de 2011 desde Buenos Aires, na Argentina. O corpo de água visto em primeiro plano na imagem é o Rio de La Plata, considerado por muitos o rio mais largo da Terra. Embora a imagem acima seja na verdade uma combinação de uma exposição normal e de uma exposição muito curta necessária para evitar a super saturação causada pelo brilho do Sol, o fotógrafo viu essas estruturas com os próprios olhos, segundo seu depoimento, indicando que esse efeito não foi causado por reflexões ou distorções na lente da câmera. O que parece braços nessa monstruosa ilusão pode na verdade ser, por exemplo, nuvens de nível baixo, espessas o suficiente para espalhar a luz do Sol sem bloqueá-la completamente. Adicionalmente, a distorção visível na parte inferior

Observações desafiam teorias sobre galáxias primordiais

Observações do Grande Telescópio das Canárias (GTC) contradizem as teorias mais aceitas até agora sobre como as galáxias eram quando o universo ainda era jovem. Segundo estudo conduzido pela Universidade da Flórida (Estados Unidos) e pelo GTC, as galáxias dos primórdios do universo são menos densas e compactas do que se pensava até agora. Segundo os pesquisadores, acreditava-se até agora que as galáxias do início do universo eram muito densas e compactas, sendo que, em algum momento misterioso, elas cresceriam. Os astrônomos da universidade americana e do observatório espanhol afirmam que essa visão era resultado de observações imprecisas de telescópios menos potentes, o que pôde ser corrigido pelo GTC. Os cientistas observaram quatro dessas galáxias primordiais (que estão muito distantes da Terra, a cerca de 9 bilhões de anos-luz) em um nível de detalhe inédito. Eles descobriram que elas eram seis vezes menos massivas, em média, do que se acreditava anteriormente. Os astrônomos Jesus

Mais escuro dos planetas quase não reflete luz

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Planeta reflete apenas 1% da luz de sua estrela. Motivo ainda é mistério para os cientistas Planeta gasoso é preto com um toque brilhante de coloração avermelhada-Foto: David A. Aguilar, CFA Pode ser difícil imaginar um planeta mais escuro que carvão, mas isso é que astrônomos descobriram na Via Láctea com o telescópio espacial Kepler, da Nasa. Orbitando a cerca de 4,8 milhões de quilômetros de distância da sua estrela, o gigante planeta gasoso chamado TrES-2B é do tamanho de Júpiter, tem uma temperatura de 980 °C e aparentemente não reflete quase nada da luz que chega até ele, de acordo com um novo estudo.  “Sendo menos reflexivo que o carvão ou até mesmo que a tinta acrílica preta mais escura, é o planeta mais escuro já descoberto”, afirmou o principal autor da pesquisa David Kipping, astrônomo do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, em Cambridge, Estados Unidos. E completou: “Se pudéssemos vê-lo de perto pareceria uma bola de gás quase preta, com um toque brilhante de

O Centro do Aglomerado Globular Ômega Centauri

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Créditos e direitos autorais : NASA , ESA , and the Hubble SM4 ERO Team O que sobra depois que estrelas colidem? Para ajudar na resposta a esta pergunta, os astrônomos têm estudado o centro das bolas de estrelas mais maciças em nossa Galáxia Via Láctea . No centro do aglomerado globular de Ômega Centauri, as estrelas estão empacotadas 10.000 vezes mais densamente do que ocorre perto de nosso Sol. Fotografado acima pelo recém aperfeiçoado Telescópio Espacial Hubble, o centro da Ômega Centauri está decomposto em estrelas distintas. Visíveis estão muitas estrelas tenuamente amarelo-esbranquiçadas, que são menores do que o nosso Sol, várias estrelas amarelo-alaranjadas que são Gigantes Vermelhas , e estrelas azuis ocasionais. Quando duas estrelas colidem, elas provavelmente se combinam para formar uma estrela mais maciça, ou elas persistem, formando um novo sistema binário de estrelas. Estrelas binárias próximas interagem algumas vezes emitindo luzes ultravioletas ou raios-X, quando