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Mostrando postagens de abril 22, 2014

Astrónomos descobrem primeiro binário "Auto-Lente"

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Imagem do Sol, usada para simular o efeito de lente gravitacional de uma anã branca sobre uma estrela parecida à nossa. Crédito: NASA O que parecia à primeira vista uma espécie de planeta de cabeça para baixo, em vez disso revelou um novo método para o estudo de sistemas estelares binários, descoberto por um estudante de astronomia da Universidade de Washington. Trabalhando com o astrónomo Eric Agol da mesma universidade, o doutorando Ethan Kruse confirmou o primeiro sistema binário de "auto-lente" - um sistema onde a massa da estrela mais próxima pode ser medida pela forma como poderosamente amplia a luz da sua estrela companheira mais distante. Embora o nosso Sol esteja sozinho, cerca de 40% das estrelas do seu tipo encontram-se em sistemas binários (duas estrelas) ou múltiplos, orbitando as suas companheiras numa dança gravitacional. A descoberta de Kruse confirma a previsão de um astrónomo que em 1973, com base em modelos de evolução estelar da época, afirmou

O Massivo aglomerado de galáxias El Gordo

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O objeto mostrado na imagem acima é extremamente grande e massivo. Esse objeto é na verdade um aglomerado de galáxias conhecido oficialmente como ACT-CL J0102-4915, e é um dos maiores e mais massivos objetos conhecido pelo homem no universo visível. Carinhosamente conhecido como El Gordo, o aglomerado está localizado a 7 bilhões de anos-luz de distância, com um z=0.87, se espalha por cerca de 7 milhões de anos-luz e tem uma massa equivalente a um milhão de bilhão de sóis. A imagem acima do El Gordo é uma composição feita com dados na luz visível registrados pelo Telescópio Espacial Hubble, e dados de raios-X obtidos pelo Observatório Chandra, mostrando o gás quente em rosa, e um mapa gerado por compitador mostrando a distribuição mais provável da matéria escura, em azul, calculado a partir das distorções de lentes gravitacionais das galáxias que estão em segundo plano. Quase todos os pontos brilhantes observados na imagem acima são galáxias. A distribuição da matéria escura most

A Massiva Galáxia Espiral NGC 2841

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Ela é uma das galáxias mais massivas de que se tem conhecimento. Localizada a 46 milhões de anos-luz de distância da Terra, a galáxia espiral NGC 2841 pode ser encontrada na constelação do céu do norte de Ursa Major. Essa imagem nítida dessa maravilhosa ilha do universo mostra em destaque o núcleo amarelo e o disco galáctico. Linhas de poeira, pequenas e rosadas regiões de formação de estrelas, e jovens aglomerados de estrelas azuis estão mergulhados nos braços espirais apertados da galáxia.  Em contraste, muitas outras galáxias espirais exibem, braços espirais mais amplos com grandes regiões de formação de estrelas. A NGC 2841 tem um diâmetro de mais de 150000 anos-luz, sendo maior que a Via Láctea. A imagem acima é uma composição de exposições feitas pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Telescópio Subaru de 8.2 metros de diâmetro. As imagens em raios-gamma feitas da galáxia sugerem que ventos e explosões estelares estão criando uma pluma de gás quente que se estende num halo

Uma deslumbrante região do Universo

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Uma imagem de um aglomerado de galáxias feita pelo telescópio espacial Hubble nos presenteia com uma impressionante seção do Universo, mostrando objetos em diferentes distância e em diferentes estágios da história cósmica. A distância varia desde vizinhos cósmicos próximos até objetos que são observados nos anos iniciais do Universo. A exposição registrou objetos um bilhão de vezes mais apagados do que aqueles que podem ser observados a olho nu. Essa nova imagem do Hubble apresenta uma impressionante variedade de objetos em diferentes distâncias de nós, estendendo por mais da metade do que se conhece até hoje o limite do Universo observável. As galáxias que aparecem nessa imagem localizam-se na sua maiores a cerca de cinco bilhões de anos-luz da Terra, mas o campo também contém outros objetos, tanto significantemente mais próximos como bem mais distantes. Estudos dessa região do céu têm mostrado que muitos dos objetos que parecem estar localizados próximos podem na verdade est

Descoberto primeiro exoplaneta habitável do tamanho da Terra

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Kepler-186f orbita estrela anã a cerca de 500 anos-luz da Terra. Sua distância do astro permite que tenha água em estado líquido. Cientistas descobriram o primeiro planeta fora do Sistema Solar de tamanho semelhante ao da Terra e onde pode existir água em estado líquido, o que o torna habitável. A descoberta reforça a possibilidade de encontrar planetas similares à Terra na nossa galáxia, a Via Láctea, segundo uma equipe internacional de astrônomos. "É o primeiro exoplaneta do tamanho da Terra encontrado na zona habitável de outra estrela", destaca Elisa Quintana, astrônoma do centro de pesquisas Ames, da NASA, que ficou à frente da pesquisa. "O que torna esta descoberta algo particularmente interessante é que este planeta, batizado de Kepler-186f, tem o tamanho terrestre e está em órbita ao redor de uma estrela classificada como anã, menor e menos quente do que o Sol, na zona temperada onde a água pode ser líquida", afirmou. Considera-se que esta zona se

Um estudo em escarlate

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Esta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, revela uma nuvem de hidrogénio chamada Gum 41. No seio desta nebulosa pouco conhecida, estrelas luminosas, quentes e jovens, emitem radiação que faz brilhar o hidrogénio circundante num caraterístico tom escarlate. A região do céu austral na constelação do Centauro acolhe muitas nebulosas brilhantes, cada uma associada a estrelas quentes recém nascidas que se formaram das nuvens de hidrogénio gasoso. A intensa radiação emitida pelas estrelas jovens excita o hidrogénio que resta, fazendo com que este brilhe na cor vermelha típica das regiões de formação estelar. Outro exemplo famoso do mesmo fenómeno pode ser observado na Nebulosa da Lagoa, uma enorme nuvem que brilha em semelhantes tons escarlates. A nebulosa que vemos na imagem situa-se a cerca de 7300 anos-luz de distância da Terra. Foi descoberta pelo astrónomo australiano Colin Gum em fotografias obtidas no Observatório de Mount Stromlo, próximo

Nascimento de uma nova lua em Saturno?

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A sonda Cassini da NASA tem documentado a formação de um pequeno objeto congelado dentro dos anéis de Saturno que pode ser uma nova lua do gigante gasoso, e pode também fornecer pistas para a formação das luas já conhecidas do planeta. Imagens feitas pela câmera de ângulo restrito da sonda Cassini, em 15 de Abril de 2013, mostram distúrbios na borda do Anel A de Saturno, o mais externo dos brilhantes anéis. Um desses distúrbios é um arco, cerca de 20% mais brilhante do que o ambiente ao redor, que tem cerca de 1.200 quilômetros de comprimento e 10 quilômetros de largura. Os cientistas também encontraram protuberâncias incomuns no perfil normalmente suave  da borda do anel. Os cientistas, acreditam que o arco e as protuberâncias sejam causadas pelos efeitos gravitacionais de um objeto próximo. Não é esperado que o objeto cresça mais, e na verdade ele pode até se partir. Mas o processo da sua formação e o seu movimento contribui para o nosso entendimento sobre como as luas conge